Angelologia - Estudos Bíblicos

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Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
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Angelologia

Teologia
ANGELOLOGIA — A DOUTRINA DOS ANJOS

 
 
INTRODUÇÃO
 
 

Angelologia é a matéria teológica que estuda sobre os anjos. A importância da nossa crença sobre a pessoa e ações dos anjos consiste, primeiro, no fato de que eles, confirmados na obediência a Deus, terem sido designados como espíritos ministradores em benefício dos que hão de herdar a vida eterna com Jesus (Hb 1:14). Depois, porque todos eles, até mesmo os que caíram com Satanás no princípio, terão papel decisivo nos eventos escatológicos, tratados na Palavra de Deus. Os anjos são protagonistas de grandes eventos nas Escrituras Sagradas, no cumprimento de suas funções e atividades, em submissão e obediência ao Deus Todo-Poderoso (Sl 103:20). Do Gênesis ao Apocalipse, as atividades angélicas são tão intensas que os anjos são citados aproximadamente 300 vezes nas Laudas Sagradas, nas formas descriminadas a seguir:

 
 
Os anjos são parte de uma criação especial de Deus. Quanto à sua natureza, os anjos são apresentados na Bíblia como seres criados, superiores ao homem em inteligência e conhecimento, mais gloriosos e poderosos que qualquer rei terreno em toda a sua pompa e força. Quanto à multiplicação de suas ações, os anjos são o conforto para aqueles que hão de ser salvos, guardando o povo de Deus, comunicando as boas novas dos céus aos crentes e, por fim, como elementos que estarão envolvidos com os acontecimentos proféticos do porvir.
 

I. OS ANJOS SÃO CRIATURAS DE DEUS
 
 

1. Como criaturas de Deus, muitas perguntas têm sido feitas por pastores ou não, questionando a existência destes seres celestiais, às vezes crendo, mas, não separando aqueles que na verdade são o próprio Cristo em Teofania. São pessoas de alguns seguimentos evangélicos tradicionais reconhecidamente como ortodoxos, mas que, somente aceitam os anjos como Cristo em Teofania;
 
 

2. Os anjos são seres celestiais e que foram criados do nada, a não ser pelo poder de Deus, o Criador. Eles foram criados perfeitos para habitarem eternamente nos céus. O Deus Todo-Poderoso, e Criador do Universo, mediante a Sua Santa Palavra foram feitos os céus e todo seu exército (Sl 33:6), as coisas invisíveis que estão nos céus, as visíveis que estão na terra, tudo foi criado por Deus (Jo 1:1-3; Cl 1:16);
 
 

3. Não sabemos com exatidão a época em que os anjos foram criados, porém, temos conhecimento de que eles existem desde os tempos remotos exarados nas Sagradas Escrituras. Os judeus acreditavam que os anjos eram seres eternos e incorpóreos, dotados de grande luminosidade e pureza;
 
 

4. Nunca ficam doentes, nunca morrem, não comem, não dormem e nem tampouco estão sujeitos aos infortúnios que afligem os seres humanos. Deus rege o universo com poder absoluto, e, os anjos, a seu serviço, agem em obediência à sua Santa Palavra (Sl 103:20-21);
 
 

5. Os anjos foram criados por Deus (Ne 9:6; Cl 1:16);
 
 

6. Deus os criou maiores que o homem (Sl 8:4:5);
 
 

7. Eles foram criados em inúmera quantidade (Jó 25:3: Dt 33:2; Ap 5:11; Dn 7:10);
 
 

8. Eles não devem ser adorados (Ap 22:9; 19:10; Cl 2:18);
 
 

9. Eles estão sujeitos ao senhorio de Cristo (Ef 1:20-21; Fp 2:9-11; Cl 2:10);
 
 

10. Os anjos foram criados essencialmente espíritos, contudo a Bíblia não nega a possibilidade de sua materialização; pelo contrário, mostra esta possibilidade nas seguintes passagens: Gn 18:1-3; 32:1-2; Nm 22:31; Js 5:13-14; Jz 6:11; 13:3-13; Zc 1:9; 2:3; Lc 1:8-12, 26-28; 2:8-9.
 
 

II. O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE A CRIAÇÃO DOS ANJOS
 
 

“Só tu és Senhor, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto há neles; e tu os preservas a todos com vida, e o “exército” dos céus te adora.” (Ne 9:6).

 
 
“Nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.” (Cl 1:16). Não se encontra nas Laudas Sagradas nenhuma informação que defina o tempo em que os anjos foram criados. O que a Bíblia, de forma inferente, nos dá a entender, é que os anjos foram criados por Deus num princípio remoto. Nada que se possa estabelecer nem aproximadamente uma data. O Senhor Deus os criou não para que fossem meros autômatos; criou-os dotados de livre-arbítrio, a fim de que o servissem amorosa e voluntariamente. Eles são tratados por qualificativos que lhes ressaltam a responsabilidade moral: ministros e servos de Deus (Hb 1:7; Ap 19:10). Alegra o salmista por terem sido os seres angélicos criados pela Palavra de Deus: “Mandou, e logo foram criados” (Sl 148:5; 33:6; Ne 9:6).
 
 

III. OS ANJOS COMO SERES CELESTIAIS
 
 

Ora, o que dos anjos jamais disse: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés? Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação? (Hb 1:13-14). O texto em apreço nos revela que os anjos foram criados essencialmente espíritos. Entretanto, não nega a possibilidade de sua materialização. Teofania é a palavra transliterada do grego e que quer dizer: Deus se manifesta. Destarte, denominam-se de Teofania, os sucessivos casos de manifestação de Deus no Antigo Testamento. Casos assim, são vistos nas manifestações do:
 
 

O "Anjo do Senhor” (Gn 16:7);
 
O "Anjo irá adiante de ...” (Êx 32:33-34);
 
O “Anjo da Aliança ...”, que é Cristo pré-encarnado, ou o Cristo em Teofania (Ml 3:1).

 
 
Dentre os muitos casos de Teofania na Bíblia destacamos aqueles relacionados aos seguintes nomes:

 
a. Abraão

 
“Apareceu o Senhor a Abraão nos carvalhais de Manre, quando ele estava assentado à entrada da tenda, no maior calor do dia. Levantou ele os olhos, olhou, e eis três homens de pé em frente dele. Vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro, prostrou-se em terra.” (Gn 18:1-2). A ênfase principal do Livro do Gênesis capítulo 18 afirma que: “O Senhor e dois anjos aparecem a Abraão.” Nesse caso, a aparição do Senhor chama-se Teofania, enquanto, com os dois anjos aconteceu apenas uma materialização. Como se já não bastasse o milagre da própria aparição em si, a Bíblia diz que o Senhor e os dois anjos, além de vistos e recebidos por Abraão, aceitaram também alimentar-se de pão de flor de farinha, carne bovina e coalhada de leite, que o patriarca lhes ofereceu.
 
 

b. Daniel
 
 

“E aconteceu que, havendo eu, Daniel, visto a visão, busquei entendê-la e eis que se me apresentou diante uma como semelhança de homem.  E ouvi uma voz de homem nas margens do Rio Ulai, o qual gritou e disse: Gabriel, dá a entender a este a visão.  E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, fiquei assombrado e caí sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque esta visão se realizará no fim dos tempos.” (Dn 8:15-17).

 
 
c. Elias

 
 
“Deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis que um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come. Olhou ele e viu, junto à cabeceira, um pão cozido sobre pedras em brasa e uma botija de água. Comeu, bebeu e tornou a dormir. Voltou segunda vez o anjo do Senhor, tocou-o e lhe disse: Levanta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo.” (1Rs 19:5-7).

 
 
- Outras Aparições Testemunhadas no Antigo Testamento:

 
 
a. Ló (Gn 19);
 
b. Balaão (Nm 22:31);
 
c. Manoá (Jz 13:3-13);
 
d. e o profeta Zacarias 1:9; 2:3).

 
 
Entre os casos de aparições angélicas no Novo Testamento destacamos as seguintes:

 
 
a. A Maria
 
 

“No sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus, para uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria. E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo.” (Lc 1:26-28).
 
 

b. A Zacarias
 
 

“E eis que lhe apareceu um anjo do Senhor, em pé, à direita do altar do incenso.” (Lc 1:11). “Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor.” (Lc 2:8-9).

 
 
IV. OS ANJOS COMO SERES GLORIOSOS

 
 
“Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos.” (Lc 9:26). Como seres gloriosos, os anjos fazem parte da manifestação da glória de Deus no decorrer da narrativa bíblica. Eles são como raios a refletir a glória e o esplendor do próprio Deus.  Dentre os muitos casos mencionados na Bíblia quanto à manifestação da glória dos anjos, associada à glória de Deus, destacamos os seguintes:
 
 

a. No chamamento de Isaías (Is 6:1-4);
 
b. Na visão de Ezequiel (Ez 1);
 
c. Na visão apocalíptica do apóstolo João (Ap 5:11-12).
 
 

A Bíblia apresenta os anjos não como uma raça, mas como uma companhia, um exército.

 
 
“Micaías prosseguiu: Ouvi, pois, a palavra do Senhor: Vi o Senhor assentado no seu trono, e o exército do céu estava junto a ele, à sua direita e à sua esquerda.” (1Rs 22:19).
 
 
A Bíblia, em geral, parece sugerir que, entre os anjos, existem aqueles que detêm maior glória, isto em face das diferentes classes que, somadas, formam as fileiras angelicais (Ef 1:21; Cl 1:16), entre os quais se destacam aqueles que são tidos como, simplesmente anjos, depois arcanjos, serafins e querubins, assunto que trataremos abaixo.
 
 

V. A NATUREZA DOS ANJOS
 
 

Apesar dos anjos serem celestiais, perfeitos, puros, poderosos, eternos, eles reconhecem que são criaturas e não admitem ser adorados pelo homem, porque somente Deus é digno de ser adorado (Cl 2:18; Ap 22:8-9; Ap 19:10).

 
 
“Eu, João, sou quem ouviu e viu estas cousas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas cousas, para adorá-lo. Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.” (Cl 2:18; Ap 22:8-9; Ap 19:10).

 
 
1. Embora na Bíblia sejam descritos como varões, os anjos, na realidade não têm sexo e não propagam a sua espécie (Lc 20:34-35) e não podem gerar filhos (Lc 20:36). Os anjos são espíritos, diferentes dos homens, não estando limitados às condições naturais e físicas. Considerando as palavras do Senhor Jesus, em Mateus 22:30, onde ele disse: “Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu.”

 
 
2. Muitas especulações têm surgido em torno da questão se os anjos se casam ou não, e, se, se casam, porque não o fazem. Alguns comentadores têm usado Gênesis 6:1-2 na tentativa de provar que os anjos se casam sim. Segundo eles “os filhos de Deus”, mencionados no versículo 2, são os anjos de Deus que, cobiçando as filhas dos homens, tomaram-nas por mulheres. Em face da época em que esse fato ocorreu, conforme sugere o texto bíblico citado, a expressão “os filhos de Deus” alude, de certa forma, aos descendentes de Sete (Gn 4:25-26), com os quais Deus tinha um concerto; enquanto que a frase “filhas dos homens” indica claramente descendentes de Caim, símbolos de perdição (Isaías 43:6).
 
 

3. Quanto à questão: por que os anjos não se casam? Uns são de opinião que esses seres não se casam por serem assexuados, isto é, não possuem sexo, outros afirmam que os anjos possuem sexo, mas que não se casam porque a castidade faz parte da natureza angélica. Do outro lado, nossa crença é que os anjos são assexuados, pois se o sexo tem como finalidade a procriação e o prazer e se os anjos não procriam e têm todo o seu prazer somente no serviço do Deus a quem servem, não haveria nenhum motivo para eles o sexo.
 
 

4. Os anjos não possuem um corpo carnal material com forma humana, mas um corpo espiritual, que é acompanhado de luz e de glória celestial (1Co 15:44). O aspecto do anjo que anunciou a ressurreição de Jesus Cristo era como um relâmpago (Mt 28:3).
 
 

5. Os anjos aparecem e desaparecem quando querem e se movimentam com uma velocidade incalculável. Porém apesar dos anjos serem puramente espíritos, eles têm o poder de assumir a forma de corpos humanos, para se tornarem visíveis aos sentidos do homem a quem Deus quer revelar propósitos específicos (Gn 19:1-3).
 
 

6. Os anjos não estão sujeitos à morte, são imortais, foram criados num estado perfeito para viverem eternamente (Lc 20:34-36).
 
 

7. O anjo que apareceu no sepulcro de Jesus, tinha um aspecto como de um mancebo, embora tenha existência há milhares de anos (Mc 16:5). Sobre a sua quantidade, a Bíblia diz que são milhares de milhares e milhões de milhões (Dn 7:10; Mt 26:53; Lc 2:13; Hb 12:22).
 
 

VI. O CARÁTER DOS ANJOS
 
 

1. Os anjos como seres eleitos. Os anjos bons são assim classificados não por que hajam sido criados para serem eleitos (1 Tm 5:21); classifica-os dessa maneira a Bíblia devido à escolha que fizeram em servir ao Senhor dos Exércitos. Os que optaram em seguir a Lúcifer foram chamados de anjos das trevas. Demonstra-nos isso que, à nossa semelhança, são os anjos também dotados de livre-arbítrio.
 
 

2. Os anjos são santos. Por que os anjos de Deus são dessa forma considerados? Em primeiro lugar, por haverem escolhido obedecer-lhe às ordens. Quanto aos outros, optaram por seguir a Satanás em sua rebelião contra o Senhor. Ler Mt 25:31-41; Ap 14:10.
 
 

3. Os anjos são sábios. São os anjos também considerados sábios em virtude de seu temor a Deus (Pv 1:7). No Antigo Testamento, eles são vistos como sinônimo de sabedoria (2Sm 14:20). E esta não é meramente intelectual; é essencialmente amorosa tanto para servir e adorar a Deus como para auxiliar os que hão de herdar a vida eterna. Os anjos são sábios porque sabem fazer o bem e o fazem.
 
 

4. Os anjos são obedientes. Na Oração Dominical, o Senhor Jesus mostra, de modo implícito, serem os anjos piedosamente submissos à vontade divina (Mt 6:10). Como se pode deduzir dessa passagem, são os anjos eficazes na execução das ordens que recebem do Senhor.
 
 

VII. OS ANJOS COMO SERES PODEROSOS
 
 

Não obstante desfrutem de muito maior poder do que os homens, os anjos não são potentes ou todo-poderosos. Quanto à maneira de agir, eles são uma espécie de “Dunamis” do grego “dinamite” de Deus. No decorrer de toda história a Bíblia nunca deixou de aludir aos poderes delegados por Deus aos anjos. (Sl 103:20; Mt 28:2). Eles são o que são e fazem o que fazem com base no poder delegado por Deus, considerando que, o poder, em sua incomensurabilidade, pertence somente ao Criador.
 
 

- O Poder dos Anjos no Antigo Testamento:
 

O maior número de casos que registram a ação poderosa dos anjos na Bíblia, constam nas páginas do Antigo Testamento. Tais ações estão intimamente relacionadas à proteção e preservação do povo de Deus, Israel.

 
 
a. Castigo de Davi
 
 
“Então, enviou o Senhor a peste a Israel, desde a manhã até ao tempo que determinou; e, de Dã até Berseba, morreram 70.000 (setenta mil) homens do povo. Estendendo, pois, o Anjo do Senhor a mão sobre Jerusalém, para a destruir, arrependeu-se o Senhor do mal e disse ao anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta, retira a mão. (2Sm 24:15-16).
 
 
b. Destruição do Exército Assírio
 
 
“Então, naquela mesma noite, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios 185.000 (cento e oitenta e cinco mil) e, quando se levantaram os restantes pela manhã, eis que todos estes eram cadáveres.” (2Rs 19:35).

 
 
- Poder dos Anjos no Novo Testamento: As ações poderosas dos anjos, no Novo Testamento, assumem importância não menor do que as registradas no Antigo Testamento, e podem ser vistas nos seguintes casos:
 

a. Na Ressurreição de Cristo
 
 
“E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela.” (Mt 28:2).
 
 

b. Na Libertação dos Apóstolos
 
 
“Mas, de noite, um anjo do Senhor abriu as portas do cárcere e, conduzindo-os para fora, lhes disse: Ide e, apresentando-vos no templo, dizei ao povo todas as palavras desta Vida.” (At 5:19-20).
 
 

c. Na libertação de Pedro
 
 
“Eis, porém, que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz iluminou a prisão; e, tocando ele o lado de Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! Então, as cadeias caíram-lhe das mãos” (At 12:7).
 
 

d. Na Prisão de Satanás
 
 
“Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos e lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos.” (Ap 20:1-3). Para ministrar bênção e proteção sobre o Seu povo, Deus sempre usou, como ainda tem usado, os seus anjos como espíritos ministradores do bem (Hb 1:14; 1 Rs 19:5-7). Abrindo a Bíblia, os encontramos ministrando conforto a Hagar (Gn 1, a Ló e suas filhas (Gn 19), a Ismael (Gn 21), a Elias (1Rs 19), a José (Mt 1:20-21,24), a Jesus (Mt 4:11), a Filipe (At 8:26), a Paulo (At 27:23-24), e a João (Ap 5).

 
 
Quando o povo de Deus corria perigos de destruição, os anjos se manifestavam como guardas valorosos e destemidos, confirmando as palavras dos Salmos 34:7; 54:17 e 91:11-12:
 
 

a. Eles guardaram a Ló (Gn 19);
 
b. Israel (Êx 14);
 
c. Eliseu (2 Rs 6);
 
d. Daniel (Dn 6);
 
e. José (Mt 2);
 
f. Jesus (Mc 1:2-3);
 
g. Pedro (At 12);
 
h. Paulo (At 27);
 
i. Eles guardam o povo de Deus ainda hoje.
 
 

VIII. APLICANDO AS INFLICÇÕES DOS JUÍZOS DE DEUS
 
 

Na manifestação da Sua justiça e dos Seus juízos

Deus tem usado os Seus anjos como agentes aplicadores destes. Foram os anjos que mataram numa noite todos os primogênitos do Egito (Êx 12); destruíram Sodoma e Gomorra (Gn 19); somente um anjo matou 185.000 (cento e oitenta e cinco mil) homens do exército assírio (2 Rs 19). Um só anjo esteve na iminência de destruir Jerusalém (1 Cr 21). Um anjo feriu de morte, Herodes Agripa (At 12).

IX. APLICANDO A MISERCÓRDIA DE DEUS AOS HOMENS
 
 

Através da Sua misericórdia

Deus tem usado Seus anjos para comunicar novas de alegria e foi através destes que Deus anunciou o nascimento de grandes vultos do Antigo e do Novo Testamentos, tais como:
 
 

a. Isaque (Gn 18);
 
b. Sansão (Jz 13);
 
c. João Batista (Lc 1);
 
d. Jesus (Lc 1-2).
 
e. Foi também aos anjos anunciarem os dois maiores eventos da História; a ressurreição e a volta Jesus Cristo (Lc 24; At 1).

 
 
- Na Consumação dos Séculos

 
 
Na consumação dos séculos, os anjos desempenharão papel importante no cumprimento das últimas profecias.
 
 

a.  Eles se manifestarão na glória com Cristo (Mt 16);
 
b.  Cooperarão na ressurreição dos mortos (1Ts 4);
 
c. No ajuntamento dos escolhidos, na ceifa final, no julgamento das nações e na extinção total da iniquidade (Mt 13).
 

X. A CLASSIFICAÇÃO DOS ANJOS
 
 

Existem várias graduações de autoridade entre os anjos correspondentes às suas diferentes funções no céu. Alguns anjos desempenham funções de grande responsabilidade junto ao trono de Deus, cooperando na administração divina. Outros são encarregados de serviços na administração de Deus quanto ao atendimento aos homens no mundo inteiro, servindo a favor daqueles que hão de herdar a salvação. (Hb 1:14; Dn 3:28; Gn 19:16).
 
 

1. ANJO DO SENHOR
 
 

Este é o mais especial dos Anjos. Em nome de Deus, aceitava adoração (Êx 3:1-6; Js 5:13-15), executava juízos (Nm 22:22), intercedia pelo povo escolhido (Zc 1:12). A ciência de Deus encontra-se em seus lábios como nos lábios do sacerdote se achava a lei e o conselho (Ml 2:7). A expressão “o Anjo do Senhor”, dependendo da passagem, pode referir-se profeticamente ao Senhor Jesus em sua pré-encarnação. Em Ml 3:1b, “o Anjo do concerto” é uma alusão a Ele. O “concerto” é certamente o de Mt 26:28.
 
 

2. ARCANJOS
 
 

Miguel é mencionado como arcanjo, o anjo principal. Ele aparece como o anjo protetor da nação israelita (Dn 12:1). O nome “Miguel” significa “Quem é semelhante a Deus?” Desde que Satanás desejou ser semelhante a Deus, o arcanjo Miguel, cujo nome lhe traz a honra de defender a glória que pertence unicamente ao Senhor, é sempre citado em confronto com o diabo. Talvez o fato de ser designado por Deus para cuidar da expulsão de Satanás do céu, Miguel sempre aparece em peleja contra o inimigo de Deus e defendendo a Israel, o povo escolhido de Deus (Ap 12:7-10; Dn 12:1).

 
 
De acordo com a Bíblia, Miguel é um dos primeiros príncipes (Dn 10:13), o que sugere a existência de outros príncipes de destaque no céu. A maneira pela qual Gabriel é mencionado, também indica que ele é de uma classe muito elevada. Ele está diante da presença de Deus e a ele são confiadas as mensagens de mais elevada importância com relação ao Reino de Deus (Jd 9; Ap 12:7; 1Ts 4:16; Dn 8:16; 9:21; 12:1; Lc 1:19).

 
 
Gabriel foi o portador da mensagem a Zacarias sobre o nascimento de João Batista, o precursor de Jesus (Lc 1:11-19); foi também quem trouxe a grandiosa mensagem para a virgem Maria de que ela haveria de dar à luz o Filho de Deus (Lc 1:26-35).
 
 

3. QUERUBINS
 
 

Os querubins pertencem também a uma classe elevada de anjos. Eles ocupam uma função muito especial e de grande responsabilidade na administração divina, junto ao trono de Deus. A Bíblia afirma que Deus está entronizado entre os querubins (Sl 99:1). Deus habita entre querubins (Is 37:16; 2Rs 19:15) e eles são chamados de “querubins da glória” (Hb 9:5).

 
 
Os querubins são anjos relacionados também com os propósitos redentores de Deus para o homem. Eles são descritos como tendo rostos de leão, de homem, de boi e de águia; isto sugere que representam uma perfeição de criaturas: força de leão, inteligência de homem, rapidez de águia e serviço semelhante ao que o boi presta. (Ap 4:6-8).
 
 

Em Gn 3:24, provavelmente foi a primeira vez que vieram querubins à terra para proteger o acesso à árvore da vida no jardim do Éden. A grande importância dos querubins no conceito divino se observa no fato de que Deus ordenou que fossem feitos dois querubins de ouro numa só peça para fazerem parte do propiciatório que ficava acima da arca da aliança (Êx 25:19), o lugar mais sagrado do culto divino no Antigo Testamento. Deus também mandou que fossem bordados querubins em obra-prima sobre o véu (Êx 26:31), bem como nas cortinas do tabernáculo (Êx 26:1).

 
 
4. SERAFINS

 
 
Os serafins, outra classe angelical, são mencionados apenas em Isaías (Is 6:1-6). Pouco se sabe a respeito deles. Segundo alguns estudiosos do assunto, eles constituem a ordem mais elevada de anjos e a característica que os distingue é um ardente amor para com Deus. A palavra “serafins” significa “ardentes”. O nome deles indica uma alta patente. Os serafins têm três pares de asas, com duas voam, com duas cobrem o rosto, em reverência diante de Deus e com duas cobrem os pés, para que as suas próprias obras não apareçam. Eles sempre clamam uns aos outros, dizendo: “Santo, Santo, Santo, é o Senhor dos Exércitos.”

 
5. PRINCIPADOS E POTESTADES

 
 
5.1. Os principados e potestades que a Bíblia menciona são classificações de governos e domínios. A Bíblia parece ensinar que cada nação tem seu anjo protetor, o qual se interessa pelo bem-estar dela, conhecido como anjo das nações. Um “principado” é um pequeno estado independente, cujo soberano tem o título de príncipe. Já a “potestade”, é a própria autoridade constituída. É aquele que tem o poder para exercer certas funções. A Bíblia faz referência a dois tipos de potestades: As do céu e as da terra.
 
 

5.2. Os principados e potestades da terra têm domínio sobre os homens; Paulo recomenda submissão total, reconhecendo que essas potestades foram constituídas por Deus (Rm 13:1-4). Ou seja, são os governos humanos constituídos pelo próprio Deus.
 
 

5.3. Em relação aos principados e potestades do céu, (anjos com autoridade e poder), Paulo ordena que coloquemos a armadura espiritual e entremos em luta contra os principados e potestades do mal (Ef 6:10-17). Ou seja, são dominadores invisíveis e hostes infernais da maldade que se opõem aos governos humanos estabelecidos nas nações, manipulando-os para fazerem o mal e são inimigos mortais da Igreja do Senhor Jesus Cristo na terra.
 
 

5.4. A felicidade da Igreja é saber que Cristo está assentado à direita de Deus “acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro” (Ef 1:20-21). O profeta Daniel faz referência a eles. Havia um príncipe angelical sobre os persas (Dn 10:13).
 
 

5.5. Havia também um príncipe angelical sobre o governo da Grécia (Dn 10:20). Os judeus estavam sob a autoridade do principado do Arcanjo Miguel (Dn 10:21; 12:1). Era tempo de os judeus regressarem do cativeiro e Daniel se dedicou a orar e jejuar pela sua volta. Depois de três semanas, um anjo apareceu-lhe e deu como razão da demora o fato de que o príncipe, ou anjo da Pérsia, havia se oposto à volta dos judeus. O anjo lhe disse que a sua petição para o regresso dos judeus, não tinha quem a apoiasse a não ser Miguel, o príncipe da nação hebraica.
 
 

5.6. O príncipe dos gregos também não estava inclinado a favorecer a volta dos judeus. Entretanto Miguel estava pelejando com aquele mensageiro celestial, provavelmente Gabriel, para que os judeus retornassem do cativeiro babilônico.
 
 

5.7. A palavra do Novo Testamento para “principados” pode referir-se a esses príncipes angélicos das nações; o termo é usado tanto para os anjos bons como para os maus. (Dn 9:1-2; 10:13,20-21; Ef 3:10; 6:12; Cl 2:15).
 
 

XI. A PROTEÇÃO DOS ANJOS NA NOVA ALIANÇA
 
 

1. Na antiga aliança, Israel vivia sob o principado de Miguel, o arcanjo. Entretanto na nova aliança, a Igreja vive sob o governo e principado do próprio Senhor Jesus Cristo. (Ef 1:22-23; 3:10). Glórias a Deus!
 
 

2. Nos nossos dias, nem sempre podemos ter consciência da presença dos anjos, ainda que eles estejam ao nosso redor. Nem sempre podemos predizer como eles aparecerão. Diz-se, todavia, que os anjos são nossos vizinhos bem chegados. Com frequência podem ser nossos companheiros em circunstâncias as mais diversas, sem, contudo, nos apercebermos de sua presença. Pouco sabendo da sua constante assistência. A Bíblia nos garante, entretanto, que um dia as escamas serão retiradas dos nossos olhos, para que possamos ver e reconhecer em toda a plenitude a atenção que os anjos nos dedicam. (1Co 13:12).
 
 

3. Muitas experiências do povo de Deus, tanto nos dias do Antigo como do Novo Testamento, bem como nos dias pós-apostólicos, indicam que os anjos os têm auxiliado. Há pessoas que poderão não ter sabido que estavam sendo ajudadas, porém a visita era real. A Bíblia nos diz que Deus ordenou aos Seus anjos que auxiliassem o Seu povo - a todos os que foram comprado e redimidos pelo sangue de Jesus Cristo.
 
 

4. Quanto à função de ministrar conforto e alegria ao povo de Deus, nas cartas de João às sete igrejas da Ásia, os seus pastores são chamados de “o anjo da igreja” assim, à luz da função que o pastor exerce, temos uma lívida figura do infatigável labor que os anjos desempenham a favor do povo de Deus. Diferente do Antigo, o Novo Testamento não registra tantos casos de pessoas assistidas diretamente pelos anjos, contudo, há alguns casos dignos de menção, dentre os quais destacamos:

 
 
a) A orientação a José quanto à maneira de tratar Maria, em face de sua gravidez sobrenatural. (Mt 1:20-24);
 
b) A orientação a José quanto à sua fuga com Maria e o menino Jesus para o Egito. (Mt 2:13-15);
 
c) O conforto ministrado a Jesus no final da tentação sofrida no deserto, pelo diabo. (Mt 4:11);
 
d) Na agonia de Cristo no Getsêmane. (Lc 22.43);
 
e) Na orientação a Filipe para encontrar-se com o eunuco, alto oficial da rainha de Candace. (At 8:26);
 
f) No conforto a Paulo, quando dos perigos de sua viagem marítima a Roma. (At 27:23-24);
 
g) No consolo ministrado a João, quando estava diante do livro selado com sete selos. (Ap 5:1).
 
  
 
XII. SATANÁS

 
 
1. Uma das dúvidas que mais tem tomado lugar em meio as grandes civilizações é a seguinte: Satanás existe ou não? Multidões de eruditos e intelectuais negam sua existência. Alguns dizem que ele jamais existiu, exceto na imaginação dos antigos e iletrados. Isso quer dizer que estas pessoas desconhecem sua presença e seu poder. Como eles poderiam resolver essa questão? Somente através dos estudos das Santas Escrituras é que temos condições de avaliar e de responder cada assunto ou questão semelhante.
 
 

2. Quaisquer evidências que possam ser encontradas precisam ser precisamente pesadas e analisadas, e somente assim poderemos passar de simples especulações. Sim, Satanás existe e está bem ativo e mais destruidor do que nunca. Jo 13:2; Mt 13:19; At 5:3; 1Pe 5:8; Ef 6:11-12; Zc 3:1-2; Jó 1:6; Ap 12:9.
 
 

3. Em sua matéria para Angelologia, o Pastor e Professor Jorge Videira analisa os escritos de Jó 38:4-7 de forma profunda e envolvente: Nesse texto, Deus inicia sua interrogação a Jó pela criação do maravilhoso mundo inanimado, logo após, Ele fala de algo que os cientistas só vieram descobrir nos últimos séculos: a extraordinária estrutura de gravidade zero, que sustenta a Terra, e não só ela, flutuando no espaço sideral. Neste texto, ele fala inclusive do ângulo de inclinação da terra em relação ao sol. Este escrito de Jó se refere inclusive da existência de estrelas chamadas Alva e de filhos de Deus.
 
 

4. Note que revelação extraordinária está sendo entregue aos homens através deste texto. A Bíblia nos fala que Jesus é a estrela da manhã (Ap 22:16) ou a estrela da alva, no entanto Satanás também já foi tratado de estrela da alva em Isaías 14:12. Porém, observe que o texto é bem claro: Jesus é a estrela da alva, enquanto Satanás é a filha da alva, ou seja, Jesus é a estrela da alva criador e Satanás é a estrela da alva criatura.
 
 

5. O que Jó está dizendo é que houve um tempo em que elas andavam juntas, se alegravam e louvavam, criador e criatura. Tudo indica que uma alva, a criatura, comandava o mundo material terrestre enquanto a outra, criadora, alva comandava o mundo espiritual celeste. Porém, a estrela da alva que brilhava sobre o mundo material terrestre pecou contra Deus. Então a Estrela da Alva criadora, teve que se dispor de sua glória e se submeter a uma condição material terrestre, para restaurar o mundo material terrestre. Com o pecado de Satanás sua luz se apagou e se transformou em trevas. Aquele que era luz e andava no meio do brilho das pedras, agora só anda em trevas.
 
 

- O ESTADO ORIGINAL DE SATANÁS

 
 
Ezequiel 28

 
a. Criado perfeito em sabedoria e beleza = versículo 12;
 
b. Estabelecido no monte como querubim da guarda e diretor da adoração = versículo 14;
 
c. Impecável em sua conduta = versículo 15;
 
d. Elevou-se o seu coração de vaidade e de falsa conduta = versículo 17; Is 14:12-17; 1Tm 3:6;
 
e. Rebaixado em seu caráter moral e deposto da elevada posição = Ez 18:16-17; Is 14:12.

 
 
- A NATUREZA DE SATANÁS

 
 
a. É uma pessoa, Jó 1:8; 2:1-2; Zc 3:2;
 
b. Por características pessoais, 1Tm 3:6;
 
c. Por ações pessoais, Jo 8:44; 1Jo 3:8; Hb 2:14; 1Cr 21:1; Sl 109:6; Zc 3:1.

 
 
- O CARÁTER DE SATANÁS

 
 
a. Sua astúcia - 2Co 2:10-11; Ef 6:11-12; 4:14;
 
b. Seu poder miraculoso - 2Ts 2:9; Ap 13:11-14; Mt 24:24;
 
c. Seus enganos - 2Co 11:13-14; 2Ts 2:9-10.

 
 
- A POSIÇÃO EXALTADA DE SATANÁS (Jd 9).

 
 
a. O príncipe da potestade do ar - Ef 2:2; Mt 12:26; At 26:18; Cl 1:13;
 
b. O príncipe deste mundo - Jo 12:31; 14:30; 16:11; Lc 4:5-7;
 
c. O deus deste século - 2Co 4:4; 2Ts 2:3-4.

 
 
- SUA PRESENTE HABITAÇÃO

 
 
a. Ele tem acesso a presença de Deus - Jó 1.6; Ap 12.10;
 
b. Ele habita nas regiões celestes - Ef 6.11,12; Ap 12:7–9; 1Ts 4:16-17;
 
c. Ele é ativo na face da Terra - Jó 1:7; 1Pe 5:8.

 
 
- SUAS OBRAS

 
 
a. Originou o pecado no universo - Ez 28:15;
 
b. Originou o pecado na raça humana - Gn 3:1-13; 2Co 11:3;
 
c. Causa sofrimento - At 10:38; Lc 13:16;
 
d. Causa a morte - Hb 2:14; Cl 2:15; 1Sm 17:51;
 
e. Atrai o mal - 1Ts 3:5; 1Cr 21:1; Mt 4:1-9; 1Co 7:5;
 
f. Engana os homens - 2Tm 2:26; 1Tm 3:7;
 
g. Inspira pensamentos e propósitos iníquos - Jo 13:2; At 5:3;
 
h. Apossa-se dos homens - Jo 13:27; Ef 4:27; Tg 4:7;
 
i. Colocar-se contrário aos propósitos de Deus - Zc 3:1; Dn 10:10-14;
 
j. Afligir ao povo de Deus - 2Co 12.7; Lc 13.16; Mt 12:26-27;
 
k. Esperar o juízo de Deus - Mt 25:41;
 
l. Impedir os santos de Deus - Ef 6:11:12; 1Ts 2:18;
 
m. Cegar as mentes dos homens - 2Co 4:4;
 
n. Dissipa a verdade - Mc 4:15; Lc 8:12; Mt 13:19;
 
o. Produz os obreiros da iniquidade - Mt 13:25,38-39;
 
p. Fornece energia a seus ministros - 2Co 11:13-15; Ap 3:9; Ef 2:2-3;
 
q. Opõe-se aos servos de Deus - 1Ts 2:18; Zc 3:1; Dn 10:13; 2Co 12:7-9; Ap 2:10;
 
r. Coloca os servos de Deus em prova - Lc 22:31; Rm 8:28;
 
s. Acusa os servos de Deus - Ap 12:9-10; Jó 1:6-11;
 
t. Dará energia ao anticristo - 2Ts 2:9-10; Ap 12:9,17; 13:1-27.

 
 
- SEU DESTINO

 
 
a. É perpetuamente amaldiçoado - Gn 3:14-15; Is 65:25;
 
b. É tratado como inimigo derrotado - Cl 2:15; Jo 12:31; 16:8-11; 1Jo3:8; 5:18; Hb 2:14;
 
c. Já foi expulso uma vez e será expulso de novo - Ap 12:9;
 
d. Será aprisionado no abismo por mil anos - Ap 20:1-3;
 
e. Será solto por pouco tempo no final do milênio - Ap 20:3,7-9;
 
f. Será lançado no lago de fogo - Ap 20:10.

 
 
- O CAMINHO DO CRENTE EM RELAÇÃO A SATANÁS

 
a. O crente deve apropriar-se de seus direitos de redenção = Hb 12:14; Cl 2:15; Ap 12:11; 1Jo 3:8; Ef 6:16; Rm 8:3-4; Gl 2-20;
 
b. O crente deve apropriar-se de sua armadura - Ef 6:11-18;
 
c. O crente deve manter o autodomínio - Ef 4:27; Gl 5:22-23;
 
d. O crente deve vigiar = 1Pe 5:8; 2Co 2:11; 1Jo 5:18;
 
e. O crente deve resistir confiante - Tg 4:7; 1Jo 2:14; 5:18:19; 1Pe 5:8-9; 1Jo 5:18; Cl 1:13; Jo 28:29; Ap12:11.

 
 
- OS ANJOS CAÍDOS

 
 
1. Lúcifer, foi criado no princípio como criados foram os demais anjos de Deus. Ele era o “querubim da guarda ungido” Era perfeito em todos os seus caminhos, desde o dia em que foi criado até que nele se achou falta. Ele se encheu de orgulho e se levantou contra Deus. Vencido, foi deposto da posição que assumia junto ao trono de Deus, então transformou-se em Satanás e príncipe das potestades do ar. A sua existência é mostrada em toda a Bíblia. Ele é o agente maior da tentação; porém, chegará o dia em que será preso e confinado para sempre com os seus anjos no lago de fogo, de onde jamais sairá.

 
 
2. O Professor, Pastor Jorge Videira, afirma em sua matéria Angelologia que Satanás existe e está bem ativo e mais destruidor do que nunca. Jo 13:2; Mt 13:19; At 5:3; 1Pe 5:8; Ef 6:11-12; Zc 3:1-2; Jó 1: 6; Ap 12:9.

 
- ORIGEM DOS DEMÔNIOS

 
1. Os anjos caídos e os demônios. Eles são os restantes dos anjos que seguiram Satanás após a sua rebelião contra Deus (Ap 12:9). A tradição judaica antiga descreve essa queda de maneira mais ampla na literatura apocalíptica do período interbíblico como os Oráculos Sibilinos e os livros de Enoque.
 
 

2. A expulsão do querubim ungido. A Bíblia diz que Satanás é o maioral dos demônios (Mt 12:24; 25:41). No princípio, Deus criou o querubim ungido, perfeito em sabedoria e formosura, o qual era o selo da simetria (Ez 28:12-15). Ele se rebelou contra Deus e foi expulso do céu (Is 14:12-15). Com sua queda, saíram com ele os anjos que aderiram à rebelião, e uma parte deles continua em prisão (2Pe 2:4; Jd 6). Apesar de a Bíblia não fornecer detalhes sobre os demônios, essas passagens bíblicas podem apontar a sua origem.
 
 

3. Os demônios na cultura pagã. Os termos gregos traduzidos por “demônio” no Novo Testamento são “daimonion”, “demônio, um deus, uma divindade”, para designar os deuses pagãos (Dt 32:17); e “daimon”, “um espírito mal, demônio”. Os demônios foram posteriormente concebidos como seres espirituais intermediários bons ou maus, ou seja, os anjos e os espíritos malignos. A natureza inconsequente desses espíritos os associa com o mal, com toda a maldade do mundo.
 
 

- OS ANJOS MALIGNOS
 
 

a. Dos quais Satanás é o príncipe (Jo 12:31; 14:30; Ef 2:2; cf. 6:12);
 
b. Se opõem aos bons (Dn 10:13);
 
c. Perturbam o bem-estar do homem às vezes adquirindo o controle que Deus tem sobre as forças da natureza (Jó 1:12-19);
 
d. Nas doenças (Jó 2:4-7; Lc 13:16; At 10:38);
 
e. Eles tentam o homem para pecar (Gn 3:1-7; Mt 4:3; Jo 13.27; 1 Pe 5:8);
 
f. Eles espalham falsas doutrinas (1 Rs 22:21-23; 2 Co 11:13-14; 2 Ts 2:2; 1 Tm 4:1);
 
g. No entanto, sua liberdade para tentar e testar o homem está sujeita à vontade permissiva de Deus (Jó 1:12; 2:6).

 
 
1. Embora eles ainda tenham a sua habilitação no céu e, às vezes, tenham acesso ao próprio trono de Deus (Jó 1:6), serão lançados à terra por Miguel e seus anjos antes da Grande Tribulação. (Ap 12:7-9), e finalmente serão lançados no lago de fogo e enxofre “preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41).
 
 

2. Com que base Deus, então, separou os santos anjos (Mt 25:31; Mc 8:38) daqueles que pecaram (2 Pe 2:4; Jd 6)? Com base em sua obediência, amor e lealdade a Ele. Aqueles que seguiram a Lúcifer em sua rebelião contra Deus (Is 14:12-17; Ez 28:12-19) desse modo pecaram e caíram. Alguns destes foram colocados em cadeias eternas (Jd 6), mas os outros ainda estão livres e ativos e são chamados demônios.
 
 

3. Aqueles anjos que continuaram firmes em amor, lealdade e obediência a Deus foram confirmados em um caráter de justiça. Assim, os anjos podiam pecar ou permanecer puros até serem totalmente testados e confirmados em justiça.

 
- A BATALHA NO CÉU

 
1. O Arcanjo Miguel e o dragão (Ap 12:7). Miguel é anjo, o príncipe dos filhos de Israel, na qualidade de arcanjo, e lidera uma guarnição angelical (Dn 10:13-21; 12.1; Jd 9). O dragão é identificado com o próprio Diabo e Satanás, a antiga serpente (Ap12:9), em uma referência à serpente do Éden (Gn 3:1-4, 13-15). Miguel é mais poderoso do que o dragão, pois peleja pelo poder de Deus e, juntamente com os seus liderados, expulsa Satanás e seus anjos do céu (Ap 12.8).
 
 

2. A expulsão de Satanás (Ap 12:8). Essa passagem é muito disputada pelos expositores bíblicos e há diversas interpretações. Nessa guerra escatológica, há os que acreditam que se trata da queda original de Satanás, e outros afirmam que não há ligações com essa queda. Outra interpretação é que Satanás teria acesso ao céu antes da ascensão de Jesus. O argumento usado se baseia em algumas passagens do Antigo Testamento (1Rs 22:23; Jó 1:6-9; 2.1-6; Zc 3:1-2). De uma forma ou de outra, a derrota do Inimigo já está decretada, conforme revelou o próprio Senhor: “Eu via Satanás, como raio, cair do céu” (Lc 10:18). A expressão “eu via” diz respeito a uma ação contínua, e isso mostra que Jesus contemplava, em visão, a queda de Satanás, enquanto os setenta pregavam o evangelho.
 
 

3. A vitória final sobre Satanás. A derrota final de Satanás, na verdade, teve início com a morte, ressurreição e ascensão de Jesus. A partir daí, as acusações do Diabo contra nós caíram por terra, porque quem nos justifica diante de Deus é o próprio Cristo (Rm 5:1; 8:33). No Apocalipse, vemos que Miguel e seus anjos vencem o dragão e seus demônios (Ap 12:7-9). O mérito da vitória, porém, não cabe ao arcanjo, pois este sempre atuou em nome do Senhor (Jd 9). Mais adiante, o Diabo é amarrado por mil anos, para, finalmente, ser lançado no lago de fogo (Ap 20:3-10). Diante das arremetidas do adversário, sejamos valentes e confiantes na pronta intervenção divina, pois temos, nesta luta, uma gloriosa promessa (Rm 16:20).
 
 

XIII. OUTRAS CLASSES ANGÉLICAS
 
 

São também tidas como classes angelicais estas categorias mencionadas por Paulo: Jesus “é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele” (Cl 1:15-16).
 
 

XIV. OUTRAS ATRIBUIÇÕES AOS ANJOS
 
 

1. Enaltecer a Deus. Em Isaías lemos que os anjos não cessam de clamar dia e noite: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos” (Is 6:3). Quando do nascimento de Cristo, os anjos formaram corais que magnificaram o nome de Deus. (Lc 2:13-14).
 
 

2. Trabalhar em prol dos que hão de herdar a vida eterna. O autor da Epístola aos Hebreus descreve a missão dos anjos entre os santos em Hb 1:14. No livro de Atos, são os anjos enviados em diversas ocasiões para socorrer os discípulos de Cristo (At 5:19; 12:7; 27:23).
 
 

3. Proteger a nação de Israel. Em Daniel 1:1, lemos que, nos últimos dias, levantar-se-á Miguel, o grande príncipe, para proteger a nação hebreia. Não fosse a intervenção divina, certamente Israel não mais existiria, pois muitos são os seus inimigos. Acontece que Israel é ainda povo de Deus, alvo de seus cuidados e aguarda-o um futuro promissor.
 
 

XV. ADORAÇÃO AOS ANJOS
 
 

1. Nos últimos tempos, a música evangélica tem estado excessivamente permeada pelo tema "anjos". Inclusive, atribuindo a estes a glória que pertence somente a Deus. De uma forma não discreta, o foco do culto é retirado do Senhor Jesus Cristo (que, aliás, nem é citado) e direcionado aos anjos. Ao invés da ação fortalecedora do Espírito Santo dentro da Igreja no momento do culto prevalecer, a atribuem como responsável a ação dos anjos. Em muitos cultos, os cristãos são exortados a esperar a cura do anjo, a sentir o anjo, a receber a bênção da mão do anjo. Isso são efeitos de um louvor não centralizado em Deus. Há músicas que clamam: desce Miguel, desce Gabriel, que levam o auditório (a Igreja) à gritaria e pulos, estando todos, muito longe de Jesus.
 
 

2. Ser teocêntrico e cristocêntrico, tanto na fé quanto na prática cristã, é vital para a sobrevivência e até para o avanço do verdadeiro cristianismo. "Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado" (1Co 2:2). O contrário gerou e continua gerando inúmeras seitas e segmentos pseudocristãos. Um desses grupos fala em "brincar de roda com anjos, arcanjos e querubins", numa referência também nada ortodoxa ao relacionamento dos cristãos com os anjos na eternidade.
 
 

3. Não são poucos os teólogos liberais que acreditam que os anjos são apenas “essências platônicas” ou “emanações da parte de Deus.” Segundo eles, crer na existência dos anjos como seres racionais é “grosseira mitologia.” Essa posição, ajusta-se à crença racionalista assumida pelos saduceus no tempo de Cristo (At 23:8). Em outro extremo estão os místicos, os cabalistas, os ufologistas, que acreditam e adoram irracionalmente os seres celestiais, à semelhança dos antigos membros das religiões gnósticas (Cl 2:18). Somente o ensino das Escrituras é capaz de contestar o misticismo e o racionalismo desenfreado que têm invadido muitas Igrejas.
 
 

4. É muito normal encontrar obreiros e até mesmo pastores, expulsando demônios no nome dos anjos Gabriel ou Miguel e até mesmo no nome de Rafael que nem parte do cânon sagrado faz. Rafael consta no livro de Tobias 16:15, livro dos apócrifos.
 
 

XVI. O CULTO AOS ANJOS
 
 

Embora poderosos em obras, não podem os anjos ser adorados: são criaturas de Deus, nossos conservos e, também, comprometidos com a glória de Deus. Vejamos por que os anjos não devem ser objetos de nosso culto.
 
 

1. Os anjos são criaturas de Deus: Somente o Criador é digno de toda a honra e de todo o louvor; sendo os anjos criaturas (Sl 33:6), têm como missão louvar a Deus.                                  
 

2. Os anjos são nossos conservos: Sendo eles criados por Deus, consideram-se nossos conservos (Ap 19:10).
 

3. Os anjos são comprometidos com a glória de Deus: Esta é recomendação dos anjos: “Adora a Deus” (Ap 22:9). Erram, portanto, aqueles que, menosprezando o Criador de todas as coisas e buscam adorar a criatura (Rm 1:25). O culto aos anjos é uma perigosa idolatria, na qual muitos têm naufragado. Outras notas atinentes em Cl 2:18.
 
 
 

XVII. OS ANJOS, OS EVANGELHOS E A SALVAÇÃO
 
 

Justamente por não terem pecado, a salvação redentora não tem sentido para eles mesmos, embora eles se alegrem pela salvação dos homens (Lc 15:10). Os anjos anseiam por compreender mais das coisas do Evangelho (1Pe 1:12). Eles não têm uma compreensão total, por não terem experimentado pessoalmente a salvação.
 
 

XVIII. OS ANJOS NA BÍBLIA
 
 

1. Os anjos no Antigo Testamento: A presença dos anjos, no Antigo Testamento, pode ser facilmente detectada nas seguintes passagens:
 
 

a. Na era patriarcal. Abraão e Jacó tiveram várias experiências com os anjos de Deus. Abraão encontrou-os em, pelo menos, duas ocasiões (Gn 18:1-33; 22:1-17); Jacó, em três (Gn 28:12; 32.1,24).
 
b. Na peregrinação de Israel à Canaã. A assistência dos anjos na peregrinação israelita rumo à Terra Prometida é claramente observada na chamada de Moisés (Êx 3:2), na proteção de Israel quando da travessia do Mar Vermelho (Êx 14:19) e em sua condução pelo deserto (Êx 23:23).
 
 

2. Na vida dos Hebreus em Israel:
 

a. Na época dos juízes (Jz 2:4; 6:11; 13:3);
 
b. Na época dos reis (2 Sm 24:16; Is 37:36);
 
c. Na atividade profética (Is 6:1-3; Dn 6:22).
 
d. Aliás, é no profeta Daniel que encontramos a mais desenvolvida angelologia do Antigo Testamento. Pela primeira vez, na Bíblia, são os anjos chamados por seus respectivos nomes: Gabriel (Dn 8:16) e Miguel (Dn 10:13; 12:1).
 
 

3. Os Anjos no Novo Testamento:
 
 
Eles podem ser encontrados tanto no ministério de Cristo quanto no avanço da Igreja.
 
 

4- No ministério de Cristo:
 
 

a. No anúncio do nascimento de Cristo (Lc 1:26).
 
b. Na proclamação de seu nascimento aos pastores (Lc 2:9-11).
 
c. Na tentação do deserto (Mt 4:11).
 
d. Em sua paixão e morte (Lc 22:43).
 
e. E em sua ressurreição (Lc 24:1-12).

 
 
5- Na Igreja Primitiva:

 
 
a. No conforto dos discípulos após a ascensão de Cristo (At 1:10-11).
 
b. No livramento dos apóstolos (At 5:19-20; 12:7-8; 27:23:24).
 
c. No auxílio à proclamação do Evangelho (At 8:26; At 10:3).
 
 

XIX. NA GRANDE TRIBUTAÇÃO
 
 

“Nesta ocasião, de acordo com Apocalipse 12:7, ‘houve batalha no céu’. Os adversários são Miguel e seus anjos que lutam contra o dragão (Satanás) e seus anjos (demônios). A batalha é curta e o resultado, indiscutível — Satanás e seus anjos ‘não prevaleceram; nem mais o seu lugar se achou nos céus’ (Ap 12:8). Embora este evento ainda seja futuro, o seu acontecimento e resultado são tão certos que são descritos no tempo passado do verbo. Com resultado desta batalha, Satanás e seus anjos serão lançados à terra, e virão com uma vingança contra a nação de Israel, em um inútil esforço de destruir e frustrar a promessa que Deus fez a Abraão, de fazer de Israel uma grande nação. (Dn 12:1; Ap 12:9-17).”
 
 

1. A vitória preliminar de Jesus sobre Satanás começa na tentação do deserto (Mt 4:11). O Diabo já está derrotado preliminarmente (Jo 12:31). Jesus disse que o príncipe desde mundo já está julgado (Jo 16:11). Mesmo assim, ele continua se opondo à obra de Deus. Satanás causou diversos infortúnios ao apóstolo Paulo, com o espinho na carne (2Co 12:7) e o impedimento nas jornadas missionárias (1Ts 2:18). Nós não devemos ignorar as suas astúcias (2Co 2:11). Em breve, Deus “esmagará Satanás debaixo de nossos pés” (Rm 16:20).
 
 

CONCLUSÃO
 
 

Tanto na antiga como na nova aliança, os anjos foram personagens importantes e continuam sendo “espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação!” (Hb 1:14). Do Gênesis ao Apocalipse, os anjos de Deus atuam em favor do seu povo eleito. Agradeçamos ao nosso bondoso Deus pela existência dos anjos eleitos e valorosos em poder, os quais nos ajudam e nos acompanham no nosso dia a dia, livrando-nos do mal e nos guardando em todos os nossos caminhos! (Sl 34:7; 91:11).

 
 
Pr. Jorge Albertacci
 
Volta Redonda – Rio de Janeiro
 
10 e 13/07/2020

 
 
BIBLIOGRAFIA

 
 
- Bíblia do Pregador Pentecostal – ARC/SBB/Rio de Janeiro;
 
- Wycliffe – Dicionário Bíblico – CPAD/Rio de Janeiro;
 
- Lições Bíblicas CPAD - 05 de novembro de 2006;
 
- Matéria Angelologia – Professor, Pr. Jorge Videira/Rio de Janeiro;
 
- Site: www.jorgealbertacci.com.br;
 
- EETAD – Anjos, homem e pecado – O relacionamento da criatura com o Criador;
 
- Stanley M. Horton – Teologia Sistemática – CPAD/Rio de Janeiro.
 
- Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica – CPAD/Rio de Janeiro.


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