A Arma do Crente Para Defesa do Evangelho - Estudos Bíblicos

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Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
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A Arma do Crente Para Defesa do Evangelho

TEOLOGIA DO OBREIRO > Teologia do Obreiro II
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Defesa do Evangelho de Cristo
Textos Bíblicos
2Reis 19:35

“Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles: e, levantando-se os assírios pela manhã cedo, eis que aqueles eram todos cadáveres.”

Mateus 26:53
“Você acha que eu não posso pedir a meu Pai, e ele não colocaria imediatamente à minha disposição mais de doze legiões de anjos?”
 
INTRODUÇÃO

Nosso Senhor Jesus Cristo teve todo poder para se defender dos seus algozes de forma a não sofrer nenhum tipo de humilhação física e nem psicológica, mas, diferente de todos, Ele abdicou deste poder para defender Sua Igreja na Cruz do Calvário.
 
DIFERENÇA ENTRE A VELHA E A NOVA
 
Consideremos isto: Se Velha Aliança, somente um anjo abateu 185.000 assírios dentro de um curto espaço de tempo. Da mesma forma, dois destes anjos destruíram as cidades de Sodoma e Gomorra. Se Jesus quisesse, o Pai lhe enviaria mais de 72.000 destes anjos para defende-lo. Imaginemos Jesus chegando no Sinédrio e os fariseus vendo com Ele, não doze pobre operários e pescadores, mas, 72.000 anjos em pé de guerra? Qual seria a reação dos acusadores? E Jesus teria todo direito. Mas, Ele abriu mão de todos os direitos dele, inclusive o direito à justiça – para poder fazer o que era infinitamente mais importante para ele – sofrer injustiça por nós e morrer na cruz pelos nossos pecados. E Ele não foi obrigado a proceder desta forma; sendo portanto, esta a Sua escolha. Isto sim, isto se Chama amor. O mesmo amor que Jesus tinha por você naquele dia, ele ainda tem hoje, e faria tudo de novo – por mim, por você e pelo mundo todo.

PEDRO APELOU PARA A ESPADA

Pedro por sua vez desembainhou sua espada desferindo em seguida um golpe cortando a orelha de um homem. Com essa violência, Pedro levou uma repreensão, sendo obrigado a colocar a orelha cortada em seu lugar, mesmo assim, com essa ação, ele teve uma experiência maior do que a reprimenda. (Mateus 26:50-55; João 18:10).
 
NOSSAS ARMAS
 
Além disto, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco; Rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns, que nos julgam, como se andássemos segundo a carne. Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.  Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;  Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; e estando prontos para vingar toda desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.”! (2 Coríntios 10:1-6). 

Não é com violênvia que se defende o Evangelho do Senhor. A principal arma para defender o Evangelho de Cristo, sempre será aquela usada por Pedro e João, na Porta do Templo Chamada Formosa (Atos 3:1-12). A munição deve ser a recomendada por Jesus em Mateus 11:29, bem como, por Pedro em sua 1ª Carta 3:3-4. Vale também atentar para as palavras do apóstolo Paulo e sua 2ª Carta a Timóteo 2:23-26.  As armas para defender o Reino de Deus não devem ser aquelas forjadas no calor da ira, e nem à base da valentia. As armas dos servos do Senhor nunca devem ser carnais, mas, poderosa em Deus. 
Como obreiros do Senhor, nossa missão é tão simplesmente pregar, batizar os que a Cristo se convertem, na confiança de que, quando nossas palavras se acabarem o Espírito do Senhor completará tudo para nós. Quando satanás com seus astutos ardis tentar calar a nossa boca ficará simplesmente confundido com nossa liguagem erudita concedida pelo Espírito Santo!
 
O PODER DA IGREJA

O poder da Igreja, não vem de armas, de homens valentes, não vem dos falatórios, das questiúnculas inconsequentes, mas da cruz. Os pregadores constatinizados (neologismo meu), podem muito bem, dar sua contribuição de boca fechada. Porque a Igreja é poderosa somente em Deus. Sua arma de fogo foi acessa nos mais remotos tempos de Levítico 6:13, tendo sido banhada com o sangue do Cordeiro no Gólgota e recebendo munição eterna na cidade de Jerusalém no dia de Pentecostes (Atos 1:5-8; 2:1-4, 37-47).

NOSSAS ARMAS DE DEFEZA DE ATAQUE

O mesmo cuidado quanto ao preparo que precisa um soldado de guerra para enfrentar  as milícias inimigas deve ser observado também para os que ingressam nas fileiras de Jesus, em defesa do Reino de Deus. Sobre este assumto, o experiente apóstolo Paulo orienta aos servos de Deus sobre o preparo tanto para defesa como para atacar o exército inimigo - destacando deforma prática os elementos que compõe as armas dos servos de Deus.

"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do diabo; pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes. Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz. Tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Efésios 6:11-17).

Alguns aspectos a serem observados para sairmos vencedores em todas as batalhas que se opuzerem contra nós nas liças do dia a dia no exercício do santo ministério que por graça recebemos do Santo Espírito de Deus:  1. Permanecer firme contra as astutas ciladas do diabo; 2. Resistir no dia mau, para que no final dele, permanecermos firmes; 3. batalhar e vencer o diabo e suas hostes espirituais. 4. Nunca em detrimento da santa Palavra de Deus, valorizar as armas que os incrédulos usam para praticarem violência. 5. Ter sempre em mente o apoio declarado por Jesus:  Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;  ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! (Mateus 28:19-20) - 6. Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Romanos 8:37) - 7.  Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum. (Lucas 10:19 -  8.  Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. (Romanos 8:37).

TODA HONRA E TODA GLÓRIA SOMENTE A ELE PERTENCE

Mesmo sabendo com certeza de que o Senhor possa perdoar e salvar a qualquer um que o tenha desonrado e blasfemando contra o Seu santo nome, mui especialmente na dispensação da graça, conforme Ele mesmo nos ensinou (Mt 12:32) - isto não significa que procedendo desta forma não nos exponhamos a um grande risco de sofrer severas inflicções por Seu eterno Juízo. Assim disse o Senhor em Isaías 42:8: "Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura." 
 
O Evangelho do Senhor é descomplicado e Sua Palavra é objetiva ao afirmar: Deus não divide o seu louvor com ninguém! Toda honra e toda glória pertence somente a Ele, pois Ele é o único que tem poder para libertar dos laços do diabo, salvar, batizar no Espírito Santo, curar, espírito alma e corpo (Salmo 103:3) e finalmente arrebatar para o Céu! 
 
Para vindicar o devido reconhecimento à honra e à santidade devida ao Seu santo nome – atributos dos quais Ele não abre mão - foi incluído no Decálogo da Lei de Moisés um mandamento específico proibindo o uso do Seu santo nome em vão, inclusive, com a interposição, declarando que não terá por inocente a todo que vier a fazê-lo (Êx 20:7).
  
CONCLUSÃO

Sem paciência, sem graça, sem conversão, sem renúncia, sem experiência com Deus, sem fé, sem desapego às coisas efêmeras deste mundo, sem as armaduras espirituais, sem convicção, sem amor ao próximo, sem comunhão com os irmãos, sem mansidão, sem humildade, sem ter saciado a sede com as águas cristalinas oferecidas por Jesus, sem o calor da Chama do Espírito no peito, ninguém está apto para defender o Evangelho da Paz.

A salvação vem do SENHOR; sobre o teu povo seja a tua bênção. (Selá) (Salmos 3:8) -  Mas a salvação dos justos vem do SENHOR; ele é a sua fortaleza no tempo da angústia. (Salmos 37:39) -  O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra. (Salmos 121:2) - O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra. (Salmos 121:2) - Muitos buscam a face do príncipe, mas o juízo de cada um vem do SENHOR. (Provérbios 29:26). O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei? (Salmos 27:1) -  Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei; se morar nas trevas, o SENHOR será a minha luz. (Miquéias 7:8). Uns confiam em carros, e outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR, nosso Deus. (Salmos 20:7).  Toda ferramenta preparada contra ti não prosperará; e toda língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do SENHOR e a sua justiça que vem de mim, diz o SENHOR. (Isaías 54:17).  O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. (Salmos 34:7.  Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. (Salmos 127:1).  Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. (Tiago 4:7).

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Jorge Albertacci
Pastor Emérito da Assembleia de Deus do Retiro
Volta Redonda - Rio de Janeiro
 
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