Chamada do Obreiro - APOSTILA - Estudos Bíblicos

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Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
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Chamada do Obreiro - APOSTILA

TEOLOGIA DO OBREIRO > Teologia do Obreiro
LIÇÃO - 1

CHAMADA DO OBREIRO

Quando Cristo iniciou seu ministério, escolheu doze discípulos que aprenderiam com Ele, para depois pregarem, ensinarem e continuarem a grande obra a realizar-se até a consumação dos séculos. Esses discípulos precisavam, aceitar os convites de Jesus abaixo descritos: a) “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma” esse foi um convite extensivo a todos os pecadores, a se libertarem das garras do diabo e das inflicções da Lei que eram iminentes, assim como o pesado jugo que essa lhes impunha (Mt 11:28-29); b) “Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me, porque aquele que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á” nestes dois versículos, Jesus usa a imagem de Seus discípulos carregando uma cruz e seguindo-O; estes entenderam o que Ele queria dizer. A crucificação era um método romano muito usado nas execuções, onde os condenados carregavam sua cruz pelas ruas até o local designado para a execução, acompanhar Jesus, portanto, sempre significou um compromisso com risco de morte, sem a possibilidade de voltar atrás (Mt 16:24-25; ver também Mt 10:39); c) “E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens” seguir após Jesus, significa preparar-se para a grande tarefa de buscar os perdidos através das Boas Novas do Evangelho da Graça. Os discípulos são chamados para, primeiramente, seguirem a Jesus e conhece-lo. Partindo desse relacionamento com Jesus, Seus discípulos estão aptos a levarem outros à salvação (Mc 1:17; ver também Fp 3:8, 10; Pv 10:30; Dn 12:3; 1Co 9:22).

Entre os diversos aspectos da chamada Divina, é bom destacar, Lucas 24:49, onde diz: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”. Entre a preparação do discípulo e o seu envio como obreiro para o campo, Cristo exige de cada um: “... Ficai, porém na cidade...”. Primeiro ficar para depois ir. Ficar sobre a ordem do Senhor é tão sublime quanto partir sob a orientação e bênção do mesmo Senhor. A precipitação tem levado muitos à derrota ministerial. É Deus quem chama, capacita e envia, todavia, sob a égide da Igreja Local (neste ato representada pelo seu pastor presidente) por Ele estabelecida em conformidade com Mt 16:18. Ir quando deve ficar não é menos perigoso do que ficar quando se deve ir. Davi ficou em Jerusalém quando devia estar com os seus soldados lutando contra os filhos de Mmom, e como resultado disso pecou gravemente contra Deus (2Sm 11:1-4). Aimaás partiu quando devia ter ficado, o resultado disso foi que, quando chegou ao seu destino, descobriu que não tinha mensagem alguma (2Sm 18:29).

Pedro estava entre os mais de quinhentos que ouviram: “... Ficai, porém na cidade...” Não estava entre os aproximadamente 380 que não ficaram, mas, entre 120 que atentaram para a ordem do Grande Mestre, e ficou; consequentemente recebeu o batismo no Espírito Santo, e após esse dia, não era mais o Pedro de outrora (At 2:14-47).

A exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo, nenhum de nós deveríamos incluir um ministério de maiores proporções, até que tivesse uma especial visitação do Espírito Santo. E para tê-la, precisamos ficar na cidade, até que do alto sejamos revestidos do poder. Havendo os discípulos ficado na cidade, o que significa: preparo na palavra, na oração, na comunhão, no jejum, no servir uns aos outros, na obediência, veio sobre eles o Espírito Santo, capacitando-os a partir de então a saírem como testemunhas de Cristo, em Jerusalém, Samaria, Judéia e até aos confins da terra (At 1:8).

Como para todas as coisas há um preço, não seria diferente para com a chamada do obreiro, enquanto que o preço da nossa salvação é o sangue de Jesus, o da chamada do obreiro é após o efeito do sangue de Jesus, ficar na cidade, adquirindo experiências na higiene dos toaletes da Igreja, nos serviços braçais, na oração, na Escola Bíblica Dominical, nos cultos de doutrina, no aprendizado, servindo na Santa Ceia, na comunhão, com abnegação, humildade, compreensão, ajudando o seu pastor em tudo que lhe for atribuído. Começando como membro, cooperador, diácono, presbítero, evangelista e pastor.

É comum se vê hoje pastores sem rebanho. Quando se fala em pastor é porque há um rebanho, a não ser que esse pastor seja ordenado na Igreja Local ou na Convenção, para ajudar no ensino, na direção de Igreja, Congregação, bem como coadjuvar o pastor presidente em tudo quanto for necessário; em tudo quanto for indicado a fazer,  para o bom desempenho na obra do Senhor. 

TEXTO – 1
Os doze apóstolos
1. A procedência dos primeiro discípulos: Eram Galileus. No conceito judaico, Cristo não nasceria na Galileia e nem de lá surgiriam profetas (Jo 7:41-52). Jesus não chamou seus discípulos da corte herodiana, na Escritura lemos (1Co 1:26). Não escolheu de Jerusalém, dentre os principais sacerdotes, e anciãos. Mas da Galileia, exceto Judas Iscariotes, que era Judeu.
2. As qualidades dos primeiros apóstolos: Jesus, chamou primeiro dois pares de irmãos: Pedro e André, e Tiago e João (Mc 1:16-20). Eles eram discípulos de João Batista, e foram submetidos ao batismo do arrependimento. Os mais dispostos a seguir a Cristo, aceitaram de bom grado as regras da nova vida de fé. Além disso, compunham duas famílias estruturadas, que trabalhavam juntas (Lc 5:9-11). 
3. Exerciam uma profissão modesta. Eram pescadores. Cristo não despreza o homem, por exercer uma profissão humilde. Quem estiver pronto a trabalhar e a aprender, será útil à causa do Mestre.

TEXTO – 2
A essência da chamada
Todas as palavras de Jesus eram plenas de objetividades.
1. O teor da chamada. “Vinde a mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mc 1:17). Três fatos importantes compõem o chamado de Cristo:
a – “Vinde a mim”. Vir a Jesus é condição essencial para que alguém seja enviado a pregar o Evangelho de Cristo.
b – “Eu vos farei”. Nenhum homem, por si mesmo, pode elevar-se à categoria de ministro de Cristo, pois Ele mesmo disse: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15:5); “O homem nada pode receber, sem que do céu lhe seja dado”
c – “Pescadores de homens”. Jesus não os chamou apenas para proferirem belos discursos. Escolheu-os para participarem de seu plano de salvação. Pescadores de homens significa ganhadores de almas para o reino de Deus. Significa priorizar sobre todas as coisas, o reino dos céus.
2. Jesus chamou-os para o trabalho. Não os escolheu para uma vida cômoda, cheia de regalias. Chamou pescadores, experientes no trabalho árduo, e de riscos constantes, que exigia coragem para enfrentar os perigos, e vigilância para evitar possíveis tragédias. Estas condições determinam o perfil de um homem chamado por Cristo, nos dias atuais. Tem que ter disposição para trabalhar e libertar os escravos de Satanás, e vigiar, para não ser enlaçado nos seus ardis (1 Pd 5:8).
3. A prontidão dos discípulos. Sem pensar em honrarias e sem temer dificuldades, eles deixaram suas redes de pescar, e prontamente se dedicaram ao labor de pregar o Evangelho, que “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1:16). Aliás, a Igreja nasceu, quando ninguém tinha de que se orgulhar. O ministério não é motivo de orgulho e não serve para honrar comodistas, atraídos por interesses próprios, sua única finalidade é promover o Reino de Deus entre os pecadores. Neste caso, o “eu” desaparece, assim como o ponto de vista, a razão e o legalismo radical. Jesus não veio, senão aos perdidos, miseráveis e destituídos da graça de Deus. Ele veio às pessoas que se encontravam fora da sociedade e sem condições para reintegrar-se à mesma, assim como, a mulher samaritana, a cananeia, os desprezíveis publicanos, os leprosos, e etc. (Mt 9:13, 18:11; Mc 2:17; Lc 5:32; Lc 17:12, 19:10). A prontidão do obreiro, constitui-se também, além de empenhar-se inteiramente à obra do Mestre, como atentar para a necessidade que o pecador tem de Deus. Atentar para a necessidade do pecador, antes de atentar para suas faltas.

TEXTO – 3
A Natureza da chamada
A chamada de Cristo para o trabalho é de natureza comum e especifica.
1. A chamada de natureza comum.
A Igreja é o corpo de Cristo, composto de muitos membros, e todos devem contribuir para o seu desenvolvimento e edificação, mediante o testemunho, o conselho e a oração. “Para cada crente, o Mestre preparou um trabalho certo, quando o resgatou”.
2. A chamada de natureza especifica.
Além da participação de todos, existem ministérios distintos, para os quais há homens chamados por Deus. À luz das Sagradas Escrituras, essas chamadas sempre foram precedidas de marcantes experiências espirituais, pelas quais as pessoas foram capacitadas a colocar em um plano inferior todos os demais interesses.
Moisés, apesar de sua posição elevada e da instrução “em toda a ciência dos egípcios”, tornou-se “poderoso em suas palavras e obras” (At 7:22). Os quarenta anos como pastor de ovelhas no deserto, contribuíram para torná-lo manso (Nm 12:3). Entretanto, só após a experiência da sarça ardente, é que ele foi capacitado para a grande missão de libertar o povo israelita, escravizado no Egito (Êx 3:2-10). Temos também os exemplos de Isaías (Is 6:1-8) e de Saulo, no caminho de Damasco (At 9:1-22).
3. A chamada para o trabalho.
Ela sempre comove o homem a sentir profundo amor pelas almas, sem pensar em recompensas materiais. Aliás, esta é uma condição imposta por Jesus: capacidade de vencer todos os obstáculos e de suportar os sacrifícios, por esta causa gloriosa.
4. A chamada divina, um desafio irresistível. 
A chamada divina manifesta-se na vida do candidato ao ministério, antes de sua consolidação. Constitui-se, na pessoa, um desafio irresistível, a ponto de ela nada temer, mesmo consciente das inúmeras adversidades que enfrentará em favor do reino de Deus. A chamada divina o inflama. A paixão pelas almas o domina. O executar a sua missão, em qualquer circunstância, proporciona-lhe a maior felicidade, por tudo o que sofrerá.
5. A chamada e o preparo intelectual. 
A instrução, o preparo intelectual, e o treinamento em um educandário cristão não constituem uma chamada divina para o santo ministério. Estes fatores, indubitavelmente, tornam mais amplas as oportunidades do servo de Deus, e são úteis ao seu ministério. Ninguém pode ensinar o que não aprendeu. Os que se aventuram, envolvem-se em confusão, e caem no descrédito das pessoas entendidas no assunto.

6. O mérito das escolas de preparação. 
Quanto aos seminários e institutos, a formação e o nível espiritual deles determinarão, em grande parte, a condição espiritual do ministro. Por outro lado, nenhum preparo intelectual substitui a meditação na Palavra de Deus, e na oração. A isto, temos denominado de “velho método”, pois o encontramos na Bíblia, desde os tempos remotos: “Moisés e Arão caíram sobre os seus rostos’’ (Nm 14:5-7). Diante dos problemas da primeira comunidade cristã, os apóstolos buscaram soluções que lhes permitissem dedicar-se à oração, e ao ministério da palavra (At 6:4).

TEXTO – 4
Chamada e habilitação
Conhecimento profundo das Sagradas Escrituras, aliado à poderosa unção do Espírito Santo, completa a habilitação daquele que é chamado por Deus para o seu serviço.
1. A divina condição para o trabalho. 
O ganhador de almas, com a mente esclarecida pela Palavra de Deus, e a alma inflamada pelo zelo e santo amor, e o coração abrasado pelo Espírito Santo, tem condição de entender e expor com segurança a razão de sua fé e esperança de modo a convencer o pecador (1 Pe 3:15).

2. Homem capaz, para uma obra excelente.
“Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja” (1 Tm 3:1). É lógico: para uma excelente obra é necessário um homem capaz. Em adição a isto, aplicamos a pergunta de Paulo: “E para estas coisas quem é idôneo?” (2 Co 2:16). “
Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo” (1 Tm 3:6).
3. A responsabilidade do ganhador de almas.
Certa ocasião ouvi de um obreiro improdutivo esta desculpa: “Cada um tem seus diferentes dons”. Isto até que é verdade, mas não se aplica aos descuidados e indolentes, que agem como se não fossem responsáveis pelos seus insucessos. Se, de fato, recebemos e administramos diferentes dons espirituais, estes resultarão em notável êxito em nosso ministério. Busquemos com zelo os dons espirituais, para a edificação da Igreja (1 Co 14:12). Os ministérios (Ef 4:11,12) também exercem suas funções na edificação do corpo de Cristo, e visam um fim proveitoso (1 Co 12:7).

LIÇÃO – 2

OS MINISTÉRIOS E SUAS DIVISÕES

INTRODUÇÃO

Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vista ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo. (Ef 4:11-12).
A necessidade do ser humano viver em grupos pode ser sentida desde a sua criação, no Éden (Gn 2:18). Esta constatação foi do próprio criador. Todavia, a convivência em grupo tem também seus problemas e gera novas necessidades. Logo se são muitos os componentes do grupo, muitas são as cabeças e diversas as opiniões. Por isso ao líder é necessário, não para fazer a sua própria vontade, mas para interpretar a vontade do grupo e viabilizar sua execução. Daí a grande importância do líder ter capacidade e a devida preparação a fim de conduzi-lo de maneira a alcançar os reais objetivos.

1. O QUE É UM MINISTÉRIO?

A palavra ministério vem da palavra grega “diakonia”, que quer dizer servir. Ou seja, Deus, em sua soberania, escolhe alguns homens para certas funções. Ele os chama e concede dons para um ministério específico. Este dom é uma grata ”capacitação” que alguém recebe para desempenhar determinada função no Corpo. Então, observando (Ef 4:11 e 1 Co 12:28), vemos que os ministérios principais da igreja são quatro: apóstolo, profeta, evangelista, pastor/mestre. O ministério de “pastor” não aparece em (1 Co 12:28), pois ali os ministérios estão listados de acordo com os dons e pastor não é dom, é função. Ministério é, portanto, serviço. Todo ministro deve ter em mente essa verdade.

TEXTO – 1
Apóstolos
A palavra apóstolo ocorre mais de oitenta vezes no Novo Testamento. O nome que designa o primeiro ministério estabelecido na igreja (1 Co 12:28), é de origem grega “apóstolos” e significa “enviado”, ou seja, um indivíduo que executa serviço especial, agindo em nome e pela autoridade de quem enviou. Em geral, significa enviado com uma missão especial.
O maior de todos os apóstolos é o próprio Senhor Jesus, que foi enviado pelo Pai para executar sua obra na terra (Jo 4:34 e Hb 3:1). Para que essa obra fosse levada adiante, após sua ascensão, Jesus escolheu doze homens (Mt 10:1,2 e Jo 20:21). Tais homens foram capacitados pelo Senhor com autoridade, poder para operar milagres, ousadia para pregar etc... Tudo isso, mediante a operação do Espírito Santo que lhe fora dado (At 1:8). Toda essa “munição” tinha por objetivo capacitá-los a desbravar todas as frentes por onde fossem, e aí estabelecerem a Igreja de Jesus Cristo. “Esse ministério exigia praticamente que um apóstolo reunisse quase todos os outros ministérios num só homem”

TEXTO – 2
Profetas
Na Igreja Primitiva, profetas, eram homens de considerável aptidão espiritual, conhecido por suas declarações inspiradas, o que os distinguia dos pregadores normais das Igrejas. Tais declarações se caracterizavam como uma revelação, uma admoestação ou uma predição. Muitos profetas existiram na história de Israel. Sua presença é constante no Velho Testamento, apontando o caminho para o povo de Deus. Sua importância era tão grande, pois como confirmou Salomão: “ Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é bem-aventurado” (Pv 29:18).
No Novo Testamento, Deus continuou levantado profetas. O primeiro foi João Batista, que veio no estilo dos profetas antigos, assemelhando-se, sobretudo, a Elias (Mt 11:9-14; Mc 11:32 e Lc 1:76). Seu papel foi preparar o caminho para o profeta maior: Jesus, que, por sua vez, exerceu Seu tríplice ministério de: Profeta, Sacerdote e Rei, e que levantou outros profetas para orientar a Igreja que surgia. Hoje já não há mais alguém que se distinga através de um ministério profético no modelo exercido pelos profetas dos dois testamentos. Vale ressaltar, porém, que em sentido secundário, ainda há profetas hoje, homens através dos quais Deus fala visando a edificação, exortação e consolação da Igreja. O profeta não é um mero pregador da palavra, um mestre da Bíblia, nem um preditor do futuro. O profeta é um ministro de Cristo que não apela para os poderes da lógica, erudição, oratória, psicologia, ignorância ou misticismo. Sua mensagem pode vir através de uma pregação, mas não necessariamente. Deus o usa assim como lhe aprouver. O profeta é um instrumento nas mãos de Deus, e O Espírito Santo tem compromisso e fazer cumprir suas palavras (Mc 11:22-25).

Definindo as atribuições da profecia:
EDIFICAÇÃO:
 construção, elevação, edifício, prédio, instrução, educação, e informação.
EXORTAÇÃO:
 estímulo, animação, encorajamento, conselho, advertência e sugestão. A exortação ao contrário do que dizem, traz alegria (At 15:30-31).
CONSOLAÇÃO:
 ato ou efeito de consolar, alívio, conforto, consolo. Essas são as finalidades da profecia na Igreja, tudo o que passar disso foge às regras emanadas das Sagradas Escrituras.

TEXTO - 3 
Evangelistas
A palavra evangelista significa mensageiros de Boas Novas. Na Igreja Primitiva exerciam função especial que era de anunciar o Evangelho. Como não pastoreavam Igrejas locais, estavam em condição de ir de lugar em lugar pregando Cristo a todos, com um poderoso ministério, acompanhado da operação de sinais e maravilhas. No entanto, a Bíblia ainda cita Filipe e Timóteo como evangelistas (At 21:8 e 2 Tm 4:5).

Todos os cristãos podem e devem anunciar o evangelho. Todavia, a maioria não é capaz de fazer uma pregação apropriada para o momento contemporâneo. O evangelista é um pregador, e faz isso com maestria, habilidade, e poder que lhe são conferidos pelo Espírito Santo, especialmente para esse fim. Evidentemente, nem todo o pregador é evangelista. Consideremos que todo o apóstolo é um evangelista, mas nem todo evangelista é um apóstolo. O Evangelista na conjuntura atual deve ser o maior cooperador do seu pastor, desde que desempenhe seu ministério com o desvelo que merece, combatendo contra as novidades que aparecem. Tendo seu trabalho sempre voltado para a Igreja local. Ele nunca deve ser um itinerante por conta própria, mas, deve ter suas raízes sempre fundadas em na Igreja onde congrega.

TEXTO - 4 
Pastores
Voltando à origem do termo, um pastor é a pessoa que cuida de um rebanho de ovelhas. Seu trabalho vai desde a procura do melhor alimento para elas, até a defesa contra ladrões ou animais selvagens que possam atacá-las. Ao reconhecer este fato, Davi escreveu o conhecido (Sl 23): “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. No Novo Testamento, esse título já era usado normalmente como o usamos hoje. Jesus disse de si mesmo: “Eu sou o bom pastor” (Jo 10:11). O ministério do pastor na Igreja tem as atribuições que vimos no início: alimentar, cuidar, proteger, defender, conduzir; de acordo com (Ef 4:11-16).
Nas cartas enviadas às sete Igrejas da Ásia, o pastor aparece como o anjo da Igreja (Ap 1:20). Alguns dizem que eram os anjos designados a guardar as Igrejas. Outros, que são anciãos ou pastores das Igrejas locais. Como as sete cartas dos capítulos 2 e 3 de Apocalipse contém repreensões, não é possível crer que fossem endereçadas a mensageiros celestiais. Tratando-se de mensageiros terrenos, estes anjos seriam as pessoas responsáveis perante Deus pelas Igrejas que representavam (Ap 2:1,8,12,18; 3:1,7, 14). Entendemos neste caso que o pastor é o anjo da Igreja do Senhor na terra. Em (Hebreus 13:7), o pastor aparece como aquele que deve ser lembrado e imitado em sua fé e modo de vida. Se você é um cristão, deve muito àqueles que lhe ensinaram e lhe apresentaram aquilo que você precisava saber a respeito das Boas Novas e do viver cristão. Continue seguindo os bons exemplos daqueles que investiram algo de si mesmos em sua vida através do evangelho, do serviço e da educação cristã. Na mesma carta aos hebreus ele aparece como aquele que deve ser obedecido, respeitado, pelo motivo de haver recebido de Deus a incumbência de dar contas das almas dos crentes. A tarefa dos líderes da Igreja é ajudar as pessoas a amadurecerem-se em Cristo. Os cristãos que cooperam com seus pastores aliviam-lhes muito o fardo
da liderança. A sua conduta dá a seu pastor motivo para falar com alegria a seu respeito?

TEXTO - 5 
Presbítero
O termo significa velho e ancião. Na primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé, na ida fizeram trabalho evangelístico e público; no retorno em cada cidade por onde passaram reuniram os convertidos, organizaram Igrejas e ordenaram presbíteros (At 14: 21-23). Deveria ser homens de certa idade, firme na fé, inabaláveis no amor e constante na obra do Senhor. Esses homens eram eleitos pela Igreja, para desempenhar funções pastorais na palavra, nos batismos, na celebração das ceias etc. O ministério pastoral surgiu no livro de Atos. Em Jerusalém surgiu o primeiro rebanho pela obra do Espírito Santo. Constituído de 120 pessoas, aumentou para 3,1 mil; foi crescendo sempre até chegar a dezenas de milhares (At 21:20). No princípio, os doze cuidavam de tudo. Houve problemas e os doze cuidaram da oração e da palavra e outros homens passaram a ser designados para outras tarefas. O trabalho do Senhor foi além de Jerusalém e chegou até Antioquia da Síria. Antioquia organizou trabalhos no continente. Em cada cidade havia presbitérios. Este foi o lugar onde os discípulos foram pela primeira vez chamados de cristãos (At 11:26).

Na era apostólica encontramos pluralidade de pastores em cada Igreja (Fp 1:1). Os presbíteros recrutados entre os convertidos das Igrejas, deveriam ser homens de negócios e de trabalho. Alguns se dedicaram grandemente ao trabalho do Senhor e passaram a dar tempo integral ao ministério e o apóstolo Paulo mandou dar a esses homens, duplicada honra (1Tm 5:17).
Pelo retrato que a Bíblia guarda de alguns pastores, homens transformados pelo Espírito Santo, cheio da graça do Senhor, revestido de poder, conduta exemplar, irrepreensíveis, consagrados, dedicados exclusivamente ao ministério da palavra, bons chefes de família, sérios, operosos e humildes, encontramos reprodução perfeita hoje em muitos obreiros que se sacrificam por Cristo, colocam o Reino de Deus acima de tudo e constituem estes, a galeria daqueles que vivem para glorificar o Senhor.
A Bíblia alinha nessa imortal galeria de pastores reais, Tiago, o irmão do Senhor, que foi pastor da Igreja em Jerusalém. Paulo e Barnabé somaram ao dom apostolar o dom pastoral.

TEXTO – 6
 Mestres ou Doutores
Deus disse: “O meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4:6). Esta afirmação nos mostra claramente a importância do ensino da Palavra de Deus. O apóstolo Paulo disse que não queria que os Coríntios fossem ignorantes a respeito dos dons espirituais (1 Co 12:1). Certamente, Deus não quer que sejamos ignorantes acerca de nenhuma das doutrinas bíblicas, por isso poderia significar nossa destruição. Por esse motivo, estabeleceu mestres ou doutores na Igreja. Estes são pessoas que foram chamadas por Deus a exercer o ministério de ensinar aos crentes, isto é, os ensinos, preceitos e mandamentos das Sagradas Escrituras (1Co12:8). Além disso, possuem capacidade intelectual e facilidade de comunicação.
Atualmente, o nome que damos a quem exerce esta função é o de professor. Entretanto, o professor não é tratado com a mesma importância, honra e respeito que o mestre recebia nos tempos bíblicos. Provavelmente, trata-se de um problema ligado à conjuntura político-social do nosso tempo, ou, especificamente, da nossa nação, onde a educação é relegada a último plano.
A Bíblia valoriza o mestre, como acontecia na comunidade judaica. Acima de tudo, vemos que Deus os valoriza e os estabeleceu na Igreja. Esses homens desempenham uma nobre função, carregam uma grande responsabilidade (Tg 3:1), que só não é maior do que o galardão que os aguardam na eternidade (Dn 12:3).

Ação conjunta dos ministérios
Os apóstolos e profetas são os alicerces da Igreja, sendo Jesus a principal pedra de esquina (Ef 2:20-22). Os evangelistas são aqueles que buscam o material para a construção (Mt 22:9). Os mestres são os edificadores. Os pastores são os que zelam pelo “Edifício de Deus” (Hb 13:17; 1Co 3: 5 -17). Essa ilustração nos dá uma ideia aproximada de como é a integração do trabalho dos cinco ministérios.

TEXTO – 7
A mulher e o ministério pastoral
Uma breve análise dos casos bíblicos de mulheres que se destacaram de forma incomum na obra de Deus. Até bem recente, na Assembleia de Deus no Brasil, nada se falava quanto a mulher exercer o ministério pastoral. Líderes espirituais de grande envergadura, dos quais vários ainda estão entre nós, não se preocupavam com tal assunto. Só de dez anos para cá é que o referido assunto passou a ser abordado em conversas pessoais e em certos eventos da Igreja local e até mesmo regional, como congressos e encontros.
O assunto como é hoje ventilado, originou-se nas Igrejas neopentecostais (algumas delas chamadas de “renovadas”) e em certas ramificações e apêndices da Assembleia de Deus, sem identidade doutrinariamente conservadora, e mesmo de práticas liberalistas, e que confundem, na Igreja, modernismo com modernidade. 
A- Jesus, Paulo e as Mulheres – Jesus teve em seu ministério terreno, auxiliares mulheres. Eram santas mulheres, que o serviram de várias maneiras, e isso até à cruz. Ele nasceu de uma mulher. Ele sempre as recebeu e as considerou, permitindo que seus nomes se imortalizassem no registro bíblico. Mas Ele nunca nomeou “apóstolas”; Ele sempre soube o que fazia e o que deveria ser feito, como é bem patente nos Evangelhos.
B- O Apóstolo Paulo – constituído por Deus, pregador, apóstolo e doutor dos gentios, o maior expoente como obreiro de Deus neotestamentário, nunca separou, e nem mencionou “apóstolas” e “pastoras”, apesar de carinhosamente destacar nomes de obreiras e o seu desempenho na obra, como consta em (Romanos 16).
A obra de Deus não pode parar só porque o homem fracassa. Em tais situações, Deus suscita a quem Ele quiser, mas isso não é regra bíblica; é exceção. Tais mulheres em ação no ministério releva a soberania de Deus, mas saiba-se que não é regra geral da parte do Senhor.
Pessoalmente, fui, sou, e serei favorável ao ministério da mulher na Igreja, como vemos na Bíblia, principalmente no Novo Testamento, como já mostramos, bem como vemos a História da Igreja do passado e do presente, mas não vejo suporte nas doutrinas bíblicas (literalmente) do ministério evangélico, para a ordenação da mulher cristã ao exercício do ministério pastoral.

Pelo que entendemos na Sagrada Escritura não há respaldo para ordenação de mulheres ao santo ministério pastoral, e até mesmo nos países onde essa prática era exercida tem havido um retrocesso gradual. 

LIÇÃO - 3 

OUTRAS CLASSES DE MINISTÉRIOS

INTRODUÇÃO

Além de o ministério regular da Igreja, responsável direto pela sua administração, há ainda outras classes de ministérios, levados a efeito por obreiros locais da Igreja. São eles, os diáconos, os professores da Escola Bíblica Dominical, líderes de mocidade, líderes de círculos de oração, líderes de departamentos de crianças e adolescentes, entre muitos outros. Estes são aqueles irmãos que, além da adoração no culto comum, estão empenhados no trabalho do Senhor, visando o progresso do Reino de Deus na Terra.

TEXTO - 1 
Diácono
De acordo com o capítulo 6 do livro de Atos dos Apóstolos, o diaconato foi instituído como um ministério efetivo na Igreja do Novo Testamento, em decorrência de uma crise surgida no atendimento as necessidades materiais das viúvas pobres que viviam sob os cuidados da Igreja em Jerusalém. Para dar solução a esse problema, os apóstolos convocaram a comunidade cristã de Jerusalém, e de comum acordo decidiram escolher sete homens capazes sobre os quais pesasse essa responsabilidade, enquanto que os apóstolos se entregariam exclusivamente a oração e a pregação do Evangelho.
1. Qualidades do Candidato ao Diaconato
O versículo 3 do capítulo 6 de Atos registra três requisitos indispensáveis a serem satisfeitos por aqueles que fossem indicados para o diaconato; requisitos indispensáveis ainda hoje, àqueles que são indicados para este ofício ministerial. Estes requisitos são:
A - Ter boa reputação – Deveria possuir um nível de moralidade acima de qualquer suspeita, devendo sobretudo serem conhecidos como homens de acentuado interesse humanitário. Precisavam ser conhecidos de outras pessoas, de testemunho e caráter irrepreensíveis.
B - Ser cheio do Espírito Santo – Deveriam ter participado da experiência pentecostal do batismo com o Espírito Santo. Precisavam ser homens espirituais, dotados de habilidades comuns a um autêntico servo de Deus. A respeito de Estevão, um dos setes escolhidos como diáconos, Lucas diz que ele era “homem cheio de fé e do Espírito Santo”, e que ele “cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6:5,8).
C - Ser cheio de sabedoria – Certamente que esses requisitos eram resultados direto do poder do Espírito Santo nas vidas deles. Só estando dotados da sabedoria divina para serem capazes de rejeitar as murmurações, as fraudes, a calúnia, e a traição, as quais está sujeito todo o autêntico servo de Deus.
2. O Diácono na Igreja atual
As qualidades já mostradas, necessárias àqueles que ainda hoje são escolhidos como diáconos, somaríamos ainda àquelas que são requeridas pelo apóstolo Paulo, àqueles que eram escolhidos para exercer este ofício nos seus dias. De acordo com o que escreveu Paulo em (1Tm 3:8-12), do candidato ao diaconato requer-se acima de tudo que ele seja:
Responsável;
Sincero;
Não inclinado à bebida forte;
Não cobiçoso de sórdida ganância;
Conservador do ministério da fé;
Portador de uma consciência limpa;
Experiente;
Irrepreensível;
Marido de uma só mulher;
Que governe bem seus filhos;
Que governe bem a sua própria casa.

Não obstante, o fato do diácono da Igreja local exercer funções até certo ponto diferentes das funções que exerciam os diáconos do Novo Testamento, isto não quer dizer que eles sejam inferiores ao diácono da Igreja Primitiva. Tinham esses, inicialmente o seu ministério direcionado à área da assistência social, aos crentes carentes. Além disto, o livro de atos parece sugerir que a função do diácono não estava apenas relacionada ao serviço material da Igreja, podendo eles militar em outras áreas do ministério.
 
TEXTO - 2 
Líderes de Mocidade
1. A escolha de líderes
Levando em consideração o potencial que a juventude representa para a Igreja, muitos pastores têm permitido que ela tenha seu próprio líder. Podendo neste caso, ser um jovem capacitado, ou um obreiro com funções junto ao ministério. Ideal seria que fosse uma pessoa que gozasse da mais inteira confiança do pastor e que tenha livre curso entre os jovens.
Esse líder nunca deve agir de forma a conflitar com as recomendações do pastor da Igreja, nem agir como alguém que governe sobre a mocidade, independente do pastor. Por ser ele um elemento que goze da confiança do pastor, é tido como seu representante, e a sua autoridade sobre a mocidade depende do que lhe for delegado pelo pastor da Igreja. Mesmo porque a mocidade não constitui uma Igreja dentro da outra. A mocidade é parte inseparável da Igreja como um todo, e só ao pastor foi dada a posição de liderança sobre ela. O pastor, ad referendum da Assembleia Geral, é a autoridade máxima da Igreja e de tudo que a constitui. Lembramos ainda que a liderança vem de Deus, é Ele quem levanta e capacita o líder.
2. O que faz o líder de mocidade
A experiência diz que quando o pastor não fornece delegado para a mocidade, esta acaba dando trabalho à Igreja. Então se chegou a conclusão de que, uma forma de manter mocidade sempre pensando nas coisas do céu, é mantê-la sempre ocupada com as coisas do céu. É aí que entra a figura do líder de mocidade que por possuir grande afinidade com ela, se constitui num elo de ligação entre a mocidade e o pastor, levando a este (o pastor) os desejos e anseios da mocidade. Isto não significa em absoluto que o pastor seja um elemento inacessível. Neste caso o líder de mocidade deve se colocar na posição de um obreiro de confiança, a fazer em nome do pastor aquilo que o mesmo gostaria que fosse feito, mas que está impedido em decorrência das suas muitas ocupações em outras áreas igualmente importantes. Para isto requer-se que esse líder mostre as seguintes qualidades:
A - Respeito ao seu pastor – O líder de mocidade deve ter sempre em mente que a sua autoridade é derivada de uma concessão feita pelo pastor, por isso deve agir de modo a nunca decepcionar o seu pastor. Respeito aqui envolve obediência.
B - Acato as decisões ministeriais – Ao ministério ordinário da Igreja é dado autoridade de deliberar sobre aquilo que lhe diz respeito; assim é natural que muitos assuntos envolvendo a mocidade serão tratados e decisões tomadas através do ministério. Compete, ao líder de mocidade acatá-las, contribuindo para que as mesmas sejam observadas. 
C - Liderar com modéstia – “Modéstia” aqui é não-arrogância, humildade, e simplicidade. A vaidade e a exaltação têm sido causa de destruição de muitos daqueles que governam sobre muitos ou sobre poucos. Portanto, o líder de mocidade não deve agir como se não tivesse a quem prestar contas. Que dê exemplo de piedade, fé e inteira dependência de Deus.
D - Moralmente irrepreensível – O líder de mocidade deve evitar a usar influência junto à juventude com propósitos nocivos e impuros, principalmente no trato com as jovens. Deve ter cuidado para não se deixar levar pela imoralidade que sempre termina em escândalo e tragédia. Deve trata-las como irmãs, zelando pela integridade moral e espiritual das mesmas (1 Tm 5:2).
E - Amar os mais velhos – Deve contribuir para que sejam derrubados possíveis maus costumes que surgem impedindo um sadio relacionamento entre jovens e velhos, como se os jovens nada tivessem a aprender dos mais velhos.

TEXTO – 3
Líderes de Círculo de oração
Nos dias hodiernos em que a maioria dos membros das nossas Igrejas é composta de mulheres, tem-se aberto um vasto campo de atividades para elas. Por isso elas hoje são encontradas nas mais variadas atividades no seio da Igreja, seja servindo como secretárias de departamentos, professoras da Escola Dominical, coristas, cantoras, escritoras, poetisas, missionárias e até como pregadoras. Mas, para efeito de estudo queremos abordar com mais detalhes a respeito da líder do círculo de oração, em geral uma irmã que goza da confiança do pastor e que por ele é escolhida para assumir esse cargo. 
1. O propósito do círculo de oração
O principal propósito do círculo de oração é manter uma unidade espiritual de evangelização, visitação, intercessão, clamor e louvor dentro da Igreja. Através da oração, o trono da graça é alcançado e muitas bênçãos são derramadas. É a oração que mantém viva a chama do fogo pentecostal dentro da Igreja. A oração, aliada ao conhecimento da Palavra, produz um crescimento profundo, e dentro dos moldes bíblicos. 
2. Escolha de líderes do círculo de oração
A escolha das líderes do Círculo de oração deve ser criteriosa e sob oração. Esta função é de muita responsabilidade dentro da igreja. Líderes que não possuem a idoneidade necessária para ocupar tal cargo têm causado até mesmo divisão no meio da igreja. Aquela que é escolhida como líder do Círculo de oração é indispensável:
A. Que seja batizada com o Espírito Santo, e membro da igreja.
B. Que tenha convicção daquilo em que crê, baseado em conhecimentos bíblicos;
C. Que tenha amor, e sede do conhecimento da Palavra de Deus;
D. Que seja humilde diante de Deus, e diante dos homens;
E. Que não seja precipitada ao ponto de impedir a operação de Deus;
F. Que tenha discernimento advindo do Espírito de Deus.
3. Qualidades necessárias a uma Líder do Círculo de Oração
Para exercer bem tão digna atividade, a líder do Círculo de oração deve ser exemplo do que é sugerido a seguir:
A – Exemplo na Piedade – Só através da piedade é que a líder do Círculo de oração conseguirá manter-se serena em meio as lutas que suas funções lhe impõem. Parece caber aqui o conselho do Apóstolo Paulo: (Tt 2:3,4). Através desta virtude, a líder do Círculo de oração estará apta a influir em benefício daquelas irmãs que lhe procuram em busca de ajuda.
B – Exemplo na Oração – Nesse caso a líder do Círculo de oração deve ser exemplo em tudo. Mas, quando ela é exemplo na oração ela levará as demais irmãs membros do círculo de oração a orar com fé, reverência, e temor, seja dando graças por benefícios recebidos, seja intercedendo em favor de alguém.
C – Exemplo no Conhecimento – A responsabilidade de uma líder do Círculo de oração vai muita além das responsabilidades comuns as demais irmãs que compõem o círculo de oração; por isso torna-se necessário que ela esteja dotada de conhecimento para ajudar na solução dos mais variados problemas que lhe são trazidos pelas suas companheiras de oração. Para tanto torna-se imprescindível que ela goze duma ininterrupta intimidade com a Bíblia e se possível com outros tipos de sadia literatura evangélica.
D – Exemplo na Obediência – Por sua função ser uma concessão emanada da autoridade do pastor da igreja, a líder do Círculo de oração tem que se manter serva tanto de Deus quanto do seu pastor e demais companheiras na oração. Deve cumprir as decisões que o ministério porventura venha tomar com respeito as atividades do círculo de oração.
E – Evitar as Heresias – Considerando que as líderes do Círculo de Oração estão sempre à frente de trabalhos importantes e até de grande porte, nos quais essas irmãs são representantes do pastor, é dever promover meios para a preservação ortodoxa na liturgia dos cultos e reuniões que se realizam, evitando sempre o misticismo que de certa forma é introduzido com sutileza advindo dos movimentos neopentecostais, que em nada está compatível com as Sagradas Escrituras. Outras fontes introdutoras desses maus costumes nessas reuniões são: pregadores inescrupulosos, que sem o menor preparo são convidados para ministrar preleção, cânticos e até mesmo oração pelos enfermos. Esses sempre vêm com as mais diversas formas de heresias.

TEXTO – 4
O Superintendente e ou dirigente da EBD
A palavra superintendente é originária do latim, e significa aquele que superintende. Ou seja: Aquele que dirige na qualidade de chefe, que inspeciona e supervisiona. Como sinônimos de superintendente, podemos listar também estes substantivos: administrador, dirigente, inspetor e intendente. No caso específico da Escola Dominical, faríamos bem em declinar um outro sinônimo: diretor. Por enquanto, basta-nos assenhorear-nos das implicações que acarreta essa palavra.
O Dirigente da Escola Dominical, por conseguinte, é o obreiro encarregado de administrar, inspecionar e dirigir o principal departamento da igreja. É a sua função básica manter a Escola Dominical funcionando perfeitamente para que esta venha a alcançar todos os seus objetivos.
1 - As qualificações do superintendente e ou dirigente
A- Autêntica conversão a Cristo
Seria desnecessário reprisar aqui ser a conversão imprescindível para o superintendente de Escola Dominical. Infelizmente, não são poucos os que se dizem operários do Senhor, mas ainda não tiveram uma real experiência com a sua obra redentora. Requer-se, pois, tenha o superintendente de Escola Dominical uma autêntica experiência de salvação. Afinal, terá ele de dirigir uma agência, cujo principal objetivo é justamente propagar a Cristo como Salvador do mundo. Por isso, tem de ser ele plenamente convertido.
A conversão, portanto, é a mudança que Deus opera na vida do que aceita a Cristo como o seu Salvador pessoal, modificando-lhe inteiramente a maneira de ser, pensar e agir.
B- Bom testemunho
A principal evidência da conversão é a qualidade da vida espiritual, moral e social que o pecador passa a ter logo após haver recebido a Cristo como Salvador. Quem já aceitou a Cristo, deve andar como Cristo andou (1Jo 2:6). A isto chamamos bom testemunho. É a forma como o novo crente porta-se diante do mundo, da Igreja e do próprio Deus.
Entendemos pela Palavra de Deus que o bom testemunho é sinônimo de novidade de vida. Sobre este assunto escreveu o apóstolo do Senhor, Paulo: “Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida” (Rm 6:4).
C- Amor a Palavra de Deus
Eurico Bergstén, o saudoso missionário do Senhor exortava continuamente os obreiros a nutrirem-se de um amor sempre renovado pela Palavra de Deus. Somente assim, lembrava ele, poderá o homem de Deus cumprir perfeitamente a tarefa que lhe confiou o Senhor Jesus.
Amar a Palavra de Deus! Deve esta ser uma das principais características do Superintendente da Escola Dominical. Porque estará ele a dirigir um educandário que tem como livro de texto justamente a Bíblia Sagrada. Se não amar o Livro dos livros, como induzirão os professores, os alunos a andarem de conformidade com os preceitos dos profetas e dos apóstolos de Nosso Senhor?
Amar a Palavra de Deus requer que nos mantenhamos em permanente contato com ela. Lendo-a todos os dias; estudando-a sistemática e devocionalmente. Ensinando-a a tempo e a fora de tempo. De quem a ensina, demanda-se uma singular intimidade com os seus preceitos e doutrinas. Cantava a salmista Davi: Oh! Quanto amo a tua lei; é a minha meditação todo o dia (Sl 119:97).
D- Vida devocional
Além da leitura bíblica diária, devocional e sistemática, deverá o Superintendente da Escola Dominical manter uma vida de oração, e exercícios espirituais regulares. Terá que ser um homem em tudo piedoso, e santo. Você está preparado a reconsagrar totalmente a sua vida, a partir de agora, em prol do Rei Jesus?
E- Correta concepção do Reino de Deus
Como o superintendente da Escola Dominical estará atuando no âmbito eclesiástico, terá ele de orar como o Senhor Jesus ensinou aos seus discípulos: “Venha o teu Reino”. Se assim não orarmos, certamente estaremos a formar nossos reinos particulares. E, ao invés de sermos considerados filhos do Rei, ver-nos-á a Igreja como aqueles cruéis régulos da Canaã pre-israelita.
Deus o chamou para um trabalho específico dentro do Reino. Não faça da Escola Dominical um feudo; não a transforme numa possessão. Não utilize o cargo para fazer oposição ao seu pastor.
F- Dedicação ao estudo
Além do amor que deve ter o superintendente pela Palavra de Deus, haverá ele de demonstrar muita dedicação ao estudo. No entanto, volto a frisar: o seu interesse supremo tem de estar centrado nas Sagradas Escrituras. Se não as ler cotidianamente, se não as estudar de maneira regular e sistemática, não poderá jamais assumir semelhante cargo; a Escola Dominical outra coisa não é senão uma escola que se dedica ao estudo da Palavra de Deus.

TEXTO – 5
Professores da Escola Dominical
A Escola Dominical é sem dúvida alguma a maior e mais antiga escola popular de instrução teológica e doutrinaria da Igreja nos tempos modernos. A sua influência tem sido de inestimável valor na preparação dos mais variados tipos de obreiros para a causa de Cristo. Até onde sabemos, não existe nenhum obreiro bem sucedido que antes não tenha sido aluno da Escola Dominical. Seria uma incoerência falarmos da importância da Escola Dominical excetuando a pessoa do professor, peça principal da potente máquina desta mesma Escola. O seu valor excede a todo o sistema logístico da Escola Dominical. Por isso esperamos que não só o ministério da Igreja reconheça o valor que tem o professor da Escola Dominical, mas que o próprio professor considere isto, procurando viver e agir no sentido de não desapontar a Deus e à Igreja que lhe confiou tão digno ofício. Do professor da Escola Dominical que deseja sucesso no desempenho do seu ministério, requer-se o seguinte:
A- Estudar a sua Bíblia
A Bíblia deve ser a fonte de inspiração do professor da Escola Dominical, pois só aquele que com ela tem intimidade é que possui subsídios suficientes as necessidades dos seus alunos. É impossível que alguém seja ignorante quando conhece a Bíblia, como é impossível que alguém seja sábio ignorando-a. O professor pode não ser dotado de refinada cultura secular, porém, se conhece a sua Bíblia, pode estar certo de que terá a atenção dos seus alunos. Só quando o professor tem familiaridade com o livro de Deus é que poderá inspirar a seus alunos a busca-lo, lê-lo e a obedece-lo.
B- Preparar a Sua Lição
O Professor diligente deve preparar a sua aula da Escola Dominical não no sábado mas durante toda a semana que antecede o domingo em que vai ensinar. Só um professor negligente é que deixa para se preparar momentos antes da aula, ou não se prepara de forma alguma. Esse tipo de professor deve ter sempre em mente as palavras do profeta Jeremias: “Maldito aquele fizer a obra do Senhor relaxadamente” (Jr 48:10). O Professor da Escola Dominical deve preparar a sua aula em espírito de oração, estudo e meditação. Além do conhecimento sobre o comportamento humano. Deve ser bom observador, de sorte que possa tirar de fatos reais da vida, exemplo a serem aplicados nas aulas.
C- Amar a Seus Alunos
A maior virtude que o professor da escola Dominical pode mostrar no ensino é o amor a seus alunos. O professor deve agir de sorte que demonstre sempre este amor e interesse por seus alunos. É o que a escola secular não faz. Ali o professor dá aula mas não se preocupa com o aluno. É interessante que o professor conheça os nomes dos seus alunos, pelo quais deve chamar sempre que necessário. Isto mostrará que o professor está tratando com aluno não como um grupo, mas como um indivíduo pelo qual nutre interesse especial.
D- Visitar a seus alunos
A função do professor da escola dominical junto a seus alunos vai além da suas atividades na sala de aula. por isso o professor diligente há de achar sempre algum tempo para visitar aquele aluno que por razões que o professor ignora, não tem vindo a escola dominical. Como são vários os motivos que impedem um aluno deixar de vir a escola dominical, o professor deve estar preparando para que ao visita – lo procure dar a resposta correta, ajudando na solução maior fraternidade entre o professor e seu aluno. o aluno vai descobrir quão importante é, e que alguém muito importante se importa com ele.
E- Ser exemplo dos seus alunos
Há na nossa língua uma palavra de grande significado, mas que é pouco usada. Esta palavra é discipulador, ou aquele que faz discípulos. O discipulador é alguém que se constitui padrão para aqueles a quem ensina.
É na qualidade de discipulador que o professor da Escola Dominical procura imprimir suas marcas espirituais e morais, na vida dos seus alunos. Para tanto, o professor tem que viver aquilo que prega, só assim poderá ser exemplo para os seus alunos, na piedade, fé, amor, humildade e sacrifício.

LIÇÃO – 4
 
O OBREIRO E SUA LIDERANÇA

INTRODUÇÃO

Quando ouvimos falar em liderança, somos quase que inconscientemente inclinados a pensar que a palavra tem origem secular e o assunto só interessa aquelas pessoas que, no atual sistema de governo antropocêntrico e avesso a Deus, têm como meta na vida dominar sobre as demais pessoas para sobre elas impor a autoridade, realizar os seus caprichos e tirar suas vantagens.
Ainda que a nossa observação e experiência neste mundo possam nos induzir a tal preconceito, é preciso que entendamos que a verdadeira liderança nada tem a ver com estas conotações pessoais e que, se persistimos nestes conceitos falhos vamos ter sérios problemas no que diz respeito à nossa vida cristã, pessoal e ao nosso serviço a Deus. Por causa da imagem moral e da semelhança pessoal que trazemos dEle, temos necessidade de comunhão não só com Deus mas também com os demais homens.

TEXTO – 1
O líder e sua comunhão com os liderados

Esta questão é vital e de tal maneira indispensável que não podemos ter comunhão perfeita com Deus sem comunhão uns com os outros e vice-versa. Fomos criados por Deus com uma natureza gregária, por isso, ninguém pode viver isolado (como uma ilha) das demais pessoas. Por causa da nossa condição de criaturas, somos totalmente dependentes Deus e, por causa da nossa natureza gregária, somos dependentes também uns dos outros. O que queremos dizer com isto é que mais do que apenas viver, temos premente necessidade de conviver.

Conviver é viver em comunidade, viver em grupo e isto implica em Compartilhar. Compartilhar é ter metas comuns (partilhas, distribuídas, entre todos) Estas metas comuns atendem, não a interesses pessoais e individualistas, mas a interesses do grupo e, portanto, propiciam o bem maior do grupo em que estamos convivendo!

É por esta razão que a questão do “líder” e, consequentemente, da “liderança” surge de forma natural e espontânea no momento em que um grupo, não importando o número de seus componentes, decide agir em conjunto para concretizar objetivos comuns. Podemos dizer que sempre que um trabalho em conjunto precisa ser realizado, surge a necessidade de liderança. Esta necessidade de liderança, por sua vez, faz surgir no meio do grupo, de maneira natural e espontânea, o líder, tornando-se os demais componentes do grupo em “liderados”. Assim, em outras palavras, a principal causa da necessidade de liderança é a realização de um trabalho conjunto. Em suma, a liderança é necessária sempre que um trabalho de equipe deva ser realizado.

TEXTO – 2
A liderança e o plano de Deus

A necessidade de liderança cristã surge pelo fato de que os propósitos de Deus para o homem estão relacionados com plano da salvação, tendo a Igreja de Jesus Cristo como instrumento de sua efetivação e o homem como instrumento de pregação. Ante a recusa de Israel em participar dos planos de Deus e se envolver COMO UMA EQUIPE os trabalhos de proclamação das boas novas do evangelho, o Senhor Jesus Cristo levantou a sua Igreja.

Esta, sem dúvida alguma, tem sido a única “EQUIPE DE TRABALHO” com a qual o Senhor o Jesus Cristo tem contado e da qual depende a execução de todos os trabalhos relacionados com a expansão do reino de Deus, tais como, trabalhos missionários, a evangelização mundial, o discipulado, a Escola Bíblica Dominical, etc... além dos trabalhos dentro da casa de Deus referentes ao louvor, a adoração, a celebração ao Rei e Senhor Jesus Cristo, propósito maior, na verdade da nossa salvação (fomos criados e salvos para o louvor e a glória do nosso Deus).

Deus quer contar na Sua Equipe de trabalho apenas com seus filhos: Pessoas transformadas pelo poder do evangelho, guiada e capacitadas pelo Seu Espírito Santo (Rm 8:14-16). Por isso, Deus mesmo é quem escolhe (separa) as pessoas, determinando-lhes as tarefas a serem executadas e capacitando-as para tal. Estes são os lideres levantado por Deus.

As demais pessoas reconhecem a chamada do homem de Deus, agregam-se (unem-se) aos seus sonhos e visões (JI 2:28b) e, espontaneamente, submetem à autoridade de Deus, sujeitando-se à liderança do líder levantado por Deus!

Há uma grande benção prometida pelo Senhor Jesus Cristo àqueles que reconhecem o ministério dos líderes levantados por Deus e os recebem como tal (Mt 10:40,41). “Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta em qualidade de profeta; receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo em qualidade de justo, receberá galardão de justo”. Jesus estava falando isto aos seus apóstolos, quando os ensinava em treinamento ministerial, portanto, aos futuros líderes da sua Igreja. O que um líder chamado por Deus não pode esquecer jamais é que quando dizemos que Deus tem um plano, queremos afirmar algumas coisas:

- Deus nunca trabalha da mesma maneira;
- Deus não é subordinado às circunstâncias, considerando o contexto histórico e visando propósitos para o homem;
- Deus é soberano condutor da história da raça humana;
- Deus sabe de antemão o que deve ser feito, como e quando, em face de sua onisciência;
- Deus tem o melhor plano e uma maneira própria de fazer com que cada um dos seus propósitos, dentro desse plano, se cumpra.


TEXTO – 3
As características de um líder cristão
Em princípio, não há um conjunto fechado de características, seja de personalidade, seja de temperamento, de atitudes ou de comportamento que possam identificar alguém como um líder. 

Quando se avalia um personagem bíblico destacado nas Sagradas Escrituras como líder bem sucedido, o que podemos avaliar, na verdade, é sob que aspectos, este personagem exerceu sua liderança.
Geralmente, avaliamos a liderança deste personagem sob três aspectos mais importantes: 1- traços de liderança; 2 - atitudes de liderança; 3 - comportamento de liderança.
1) – Traços de liderança
É esperado que um líder com personalidade mais forte se imponha mais fácil e naturalmente sobre os seus liderados do que um que não tenha traços de personalidade tão incisivos.
Os traços de liderança de que estamos falando são as características pessoais e espirituais que podem ser observadas em um líder, que o elevam a qualidade de líder e que resultam na aceitação, de forma natural e espontânea, da sua liderança pelo grupo. As lideranças de um líder, cristão podem ser divididas em dois grupos:
A – As características pessoais de um líder cristão
O uso da expressão “características pessoais”, não exclui o fato de que todas estas características são inteiramente bíblicas, pois, somos a imagem moral e semelhança pessoal de Deus. Dentre estas características pessoais, que todo o líder deve apresentar, são citadas, por serem as mais frequentemente mencionadas nos livros que tratam do assunto, a saber:

EMPATIA:
 
É a habilidade de se imaginar na situação e circunstâncias de uma pessoa para sentir o que ela está sentindo naquela situação e circunstâncias. Podemos então, dizer que EMPATIA é a capacidade que o líder deve ter de se colocar na posição de seu liderado com o objetivo de ver e sentir as coisas do ponto de vista dele. Cultivando esta característica, o líder tem a oportunidade de pensar e sentir como seu liderado e, desta forma, consegue entender as suas motivações, suas ações e suas reações. Um líder empático pensa primeiro no seu liderado antes de falar, agir ou tomar qualquer decisão. Esta característica está em conformidade com: (Lc 6:31; Rm 12:10; 1 Pe 3:8; Gl 6:2).
 
TENACIDADE:
 
Um  verdadeiro líder sabe fixar metas e objetivos desafiadores porém realistas, planejar as estratégias e definir as táticas para alcança-los e se esforça perseverantemente por concretizá-los. A TENACIDADE é capacidade que o líder deve ter de perseguir os objetivos estabelecidos, insistentemente, sem nunca desistir, até realizá-los. O líder deve estabelecer alvos para si mesmo e para a sua equipe, em conformidade com os propósitos fixados por Deus no seu plano.

COMPETÊNCIA:

É uma das características mais indispensável num líder. É indispensável, porque uma das funções do líder é dar orientações claras e precisas a respeito das tarefas que ele entrega aos seus liderados. A COMPETÊNCIA está intimamente ligada ao conhecimento dos assuntos e matérias relacionadas com a área em que o líder atua: QUEM NÃO SABE FAZER, NÃO SABE COMANDAR. Por isso, é indispensável a alguém sendo líder em qualquer atividade humana, tenha domínio do que se relaciona com o conhecimento daquela área especifica, seja do ponto de vista teórico, seja do ponto de vista prático. (2 Tm 2:15; Tg 2:14 -16 e 2 Pe 1:5 -10). 

ESTABILIDADE EMOCIONAL:
 
A palavra “emoção” vem do verbo “mover” e significa movimento para fora, sentindo que impulsiona o homem a exteriorizar suas ações ou reações, a agir de determinada forma. É a característica que um líder deve ter de permanecer sob controle, frio, e calmo diante das situações mais adversas ou naquelas ocasiões em que tudo parece dar errado. O verdadeiro líder não deve ser movido por emoções. Sua meta é o alvo estabelecido e sua motivação é o desejo de ver a meta estabelecida concretizada! Um líder que se deixa conduzir pelas emoções torna-se inconsequente nas suas decisões, nas suas orientações e na sua forma de agir, porque tem a sua capacidade de raciocínio comprometida pelas emoções. Como podemos ver, está intimamente ligada à sociedade, à moderação, ao autodomínio, ao domínio próprio das emoções e, consequentemente das decisões e dos atos. A ESTABILIDADE EMOCIONAL, é extremamente necessária e proveitosa ao líder, pois, lhe confere uma conduta serena, manifestada através de reações firmes, mas pacíficas e bem pensadas. Um líder emocionalmente estável se destaca pela sua constância de ânimo e confiança em Deus. 

SENSO DE TRABALHO EM EQUIPE: 

Um verdadeiro líder tem consciência de que faz parte de uma equipe e que os membros da sua equipe constituem um corpo. Ele sabe que existem interesses comuns do grupo, que suplantam as prioridades pessoais, sabem também que estas prioridades maiores do grupo só serão alcançadas se todos na equipe estiverem efetivamente envolvidos e dispostos a alcançar os objetivos do grupo. Esta visão aliada ao seu comprometimento com os interesses maiores do grupo o levam a apreciar o trabalho com os membros da equipe e a facilitar o entrosamento da equipe com outras.

BOM RELACIONAMENTO INTERPESSOAL:
 
Outra característica do líder é a capacidade de bem se relacionar com os seus liderados, com os seus pares e com outras lideranças. Todo líder verdadeiro se sente bem trabalhando ao lado de outros líderes ou com os membros da sua equipe. E não apenas isso, mas todo líder autêntico trabalha bem com a liderança intermediária entre ele e os lideres indicados por ele na sua equipe. O verdadeiro líder tem consciência de três fatos: a)- Ele não é líder absoluto sobre todos; b)- Como líder, deve submissão e obediência à liderança que está acima dele; c)- Deve respeito e cortesia aos líderes que estão abaixo do seu nível de liderança.
Estas qualidades do líder criam no coração de cada liderado o desejo de submissão espontânea à sua liderança, é o principio básico no reino de Deus. Este é o tipo de liderança ideal. Vale destacar que um líder, cuja liderança foi imposta ao grupo, não é um líder, É UM DITADOR. Por outro lado, um líder, cuja liderança gera no coração dos seus liderados apenas pavor, em vez de submissão espontânea, não é um líder, É UM DÉSPOTA, UM TIRANO! 

COERÊNCIA E CREDIBILIDADE:
 
Andam sempre juntas e um líder para ter crédito “a confiança” dos seus liderados precisa ser coerente; precisa cultivar a coerência entre o que fala e faz. Esta coerência entre o que se pensa e o que se fala e faz só é possível, quando o líder é sincero. Portanto, COERENCIA E CREDIBILIDADE são precedidas da SINCERIDADE!

Um líder, para ter credibilidade, precisa ser coerente e, para ser coerente, precisa de sinceridade na sua maneira de pensar. Um líder, que não é sincero naquilo que pensa, sempre terminará transparecendo a sua falta de sinceridade sob a forma de incoerência na sua conduta. COERENCIA E CREDIBILIDADE são indispensáveis para qualquer líder, porque, queira ele ou não, sempre se tornará um referencial de vida para os seus liderados. Esta é uma tendência natural e essencial do ser humano; a busca de referenciais nas pessoas, de exemplos ”modelos” nos quais possa pautar a sua vida. Isto ninguém pode mudar; vem do Éden. É inerente à nossa condição de imagem moral e semelhança pessoal com Deus. Um líder contraditório, cuja prática destoa do seu discurso, não merece confiança e, em decorrência, perde a credibilidade. Uma vez que perca a sua credibilidade, deixará de ser o modelo para a sua equipe e, em consequência, perde o respeito e a admiração de seus liderados. Dificilmente conseguirá novamente a confiança daquele grupo. 

DILIGENTE:

 Parece supérfluo dize-lo, mas realmente é essencial afirmar de maneira enfática que o obreiro cristão deve ser pessoa dotada de vontade de trabalhar. Oxalá acordasse para o peso da grande responsabilidade, para a urgência da necessidade que o circunda e para a natureza transitória do tempo! Certamente não teria outra opção a não ser lançar-se ao trabalho, ainda que tivesse de privar-se do alimento e do sono, a fim de atingir o alvo (Mt 25:14-30; 2 Tm 4:2; 2 Pe 1:5; Jo 5:17; 4:35).

ESTÁVEL:

 A estabilidade é outra qualidade que deve ser encontrada na vida de todo o obreiro cristão. Infelizmente alguns crentes são inconstantes. O seu humor se altera com as condições atmosféricas, de tal modo que por muitas vezes se tornam brinquedos das circunstâncias. A estabilidade é um distintivo necessário do caráter de todo o obreiro cristão. (Mt 16:13-23; 1 Pe 2:5; Mt 18:18; 26:31-41; 67-75).

AMOROSO:
 
O amor aos irmãos é um elemento essencial na vida de todo obreiro cristão, mas não menos importante é o amor por toda a humanidade. O verdadeiro amor pela raça humana é um requisito básico em todo o obreiro cristão. (Pv 17:5; Mc 10:45; Lc 19:10; Jó 10:10; Lc 15).

COMEDIDO:

 O termo significa “moderado, prudente, discreto”, qualidades que todo obreiro cristão deve possuir. Por falta de comedimento nas palavras, é seriamente impedida a utilidade de muitos obreiros cristãos. Em lugar de serem instrumentos poderosos nos serviços do Senhor, o seu ministério produz pouco efeito, devido ao constante desgaste de poder, devido ao seu falar descuidado, sem nenhuma cautela. (Tg 3:1; Ec 5:3; 1 Tm 3:8; Mt 5:37; Ef 5:4; Is 50:4).

OBJETIVO:
 
A subjetividade é um dos efeitos do caráter de alguns obreiros cristãos, o que produz um efeito adverso em seu trabalho. A pessoa inclinada para a subjetividade fica obcecada pelas suas próprias ideias e vive a defendê-las. O homem que se apega aos seus próprios pensamentos e caminhos é avarento e intrometido. Mas, o homem que já aprendeu a encurvar-se debaixo da mão castigadora de Deus, tem se expandido por meio da pressão, e é homem de coração grande e de horizonte amplos. (Gn 22:1-13; Nm 22:7-20; Sl 32:8,9; Mt 20:25,26; Fp 1:15-18).

DISCIPLINADO:
 
O obreiro cristão deve ser capaz de disciplinar o próprio corpo. Se na vida diária e ordinária do obreiro cristão o seu corpo nunca houver sido ensinado a reconhecer o seu Senhor, como se poderá esperar que corresponda a exigência extraordinária que às vezes lhe será imposta, por causa da obra do Senhor? É somente quando impomos persistentemente a nossa autoridade é que os nossos corpos finalmente tornar-se-ão obedientes (1 Co 9:23-27; 2 Co 11:27; 1 Co 4: 11-13; Rm 8:11; 12:1,2).

FIEL:

O obreiro deve ser fiel em todas as áreas do ministério cristão, principalmente nas questões do dinheiro. Trata-se de uma questão importantíssima, porquanto aborda facetas tão nobres que, a menos que o crente tenha recebido luzes claras a respeito, não poderá sair-se bem, pois nenhum obreiro cristão pode evitar tocar nas “riquezas”. (Mt 6:24; 2 Pe 2:15; Jd 11; Ap 2:14; 2 Pe 2:1-3; 1 Tm 6:3-10; 2 Co 8:1-24; Pv 3:9,10).

As características espirituais de um líder cristão

As características espirituais de um líder cristão referem-se à sua vida e experiência espirituais, estando intimamente ligadas à sua conversão e, principalmente, à sua chamada ministerial para o serviço do Senhor. Estas características são em número de quatro:

FÉ EM DEUS: 

Esta é a mais importante característica espiritual do cristão, seja ele ou não um líder. Ela é a base de todas as outras três características. Um líder cristão precisa ter a convicção de que a sua chamada veio da parte de Deus, do contrário, nunca chegará a se firmar como líder, nem poderá ser instrumento de bênçãos nas mãos de Deus. A sua convicção vem da sua fé, e esta é uma habilidade espiritual dada por Deus ao homem.Se um líder não tem convicção da sua chamada por Deus, é porque ele não crê que, da parte de Deus, tenha recebido qualquer chamado para o trabalho dentro do plano de Deus. Nesse caso, a sua liderança não é legítima, e por conseguinte, qualquer tentativa do exercício de uma liderança desta natureza junto ao grupo, é uma grave afronta a Deus, e uma fraude contra seus liderados. (Jr 1:7; Ez 2:3 e Gl 1:15,16).

DISPOSIÇÃO À DEPENDÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO

O primeiro efeito da convicção de um líder da sua chamada por Deus é a sua disposição de buscar as orientações do Espírito Santo, e depender apenas de Deus tanto no seu ministério quanto na sua vida secular e espiritual. Isto leva a uma vida diligente de oração e busca, pois ele sabe, que sem o Senhor, ele não poderá fazer nada (At 9:6; Jo 15:5).

CONSCIÊNCIA DE SER UM INSTRUMENTO DE BÊNÇÃO PARA O HOMEM

O segundo efeito da convicção de um líder da sua chamada por Deus é a consciência de que será ele o instrumento que Deus vai usar para abençoar o homem (Gn 12:2; At 9:15; 26:19).

VIDA EXEMPLAR E COERENTE COM O EVANGELHO:

Finalmente, um líder, que tem convicção de sua chamada por Deus, entende, como sua primeira obrigação um viver reto integro, através de uma vida de santificação no poder do Espírito Santo. Um viver incoerente, contraditório com os valores morais e éticos do Evangelho certamente inviabilizaria toda e qualquer possibilidade de ele ser reconhecido como um líder cristão, como um instrumento de bênção nas mãos de Deus.

1) – ATITUDES DE LIDERANÇA
Atitude a pré-disposição para o ato ”ação ou reação”. Uma pessoa age ou reage frente a determinadas situações, temas ou pessoas em função da sua atitude. A atitude “a pré-disposição ao ato” de uma pessoa é resultante do que ela pensa, e ela pensa em conformidade com uma série de dados e informações absorvidas no lar, na escola, na família, no local de trabalho, na Igreja, etc. . .
A “atitude”, ao final, motiva o comportamento das pessoas, lhes ditando as ações e reações frente a determinados temas, situações, ou até mesmo, pessoas ou grupo de pessoas. Assim sendo, é importante que o líder tenha consciência disto e cultive sempre uma atitude pacifica e confiante em relação a seus liderados (Rm 12:9,10; 1Pe 1:22).
2)– COMPORTAMENTO DE LIDERANÇA
O comportamento de um líder é a sua conduta: é o conjunto de ações e reações, conforme já vimos, é motivado pela sua atitude “predisposição”, atitude que pode estar relacionada com situações, ideológicas, pessoas, etc. . .
A conduta do líder deve sempre ser empática e favorável para com seus liderados, levando-lhes ajuda nas adversidades, orientações seguras nas dificuldades, socorro nas situações de riscos ou de emergência, solidária em tudo. Para isto, o líder deve cultivar uma atitude de liderança positiva em relação aos seus liderados (Gl 6:7).

LIÇÃO – 5

PRINCIPAIS ELEMENTOS DO CULTO

INTRODUÇÃO

A palavra etimologicamente quer dizer: “A mais elevada homenagem que se presta a uma divindade, isto é, adoração na mais restrita acepção do termo.” O culto cristão é uma série de ações, ou seja, atos conjuntos, praticados pelo adorador. E estes atos, em conjunto, é que formam o culto, os quais são indispensáveis a um culto verdadeiro. Eles são pelo menos cinco, conforme vamos enumerá-los:

TEXTO – 1

HINOS E LOUVOR

A música não pode ser esquecida durante o culto, e a sua execução não pode ser desequilibrada a ponto do culto ser afetado em seu conteúdo. Há três momentos em que a congregação deve ser preparada psicologicamente para o culto:
Prelúdio: É a introdução instrumental ou orquestral de um culto, antes de seu início, a fim de facilitar a unidade de espírito dos crentes. As músicas do prelúdio devem ser do mais alto nível artístico.
Interlúdio: É a peça musical executada, preferencialmente pelo órgão, com o fim de preparar psicologicamente o auditório para o sermão. Deve ser suave, breve, e cuja letra desconhecida para que não interrompa a meditação do crente ou sua oração interior.
Poslúdio: É a conclusão instrumental ou orquestral de um culto, devendo o maestro adequar a música à natureza do sermão. Há poslúdio que incomodam sobremaneira, com peças estrepitosas que nos expulsam da casa de Deus.

1- A música na Igreja
Desde a criação das hostes celestiais a música vem enchendo vidas de júbilo, a Bíblia relata a música existindo bem antes da rebelião de Satanás (Ez 28). Antes da criação do mundo, quando nada existia ainda, a música já estava presente no céu (Jó 38:4-7). Foi assim com Davi, com Josafá, no nascimento de Jesus, com Paulo na prisão, na Igreja primitiva e, hoje continua enchendo de gozo todo nosso ser, quer pessoalmente ou nos templos.
Precisamos lutar contra a forte tendência de certas Igrejas na modificação de nossa liturgia musical, pois pretendem substituir os mais belos hinos de nossos hinários por corinhos, muitas vezes não inspirados. Os marcos antigos não devem ser removidos. Um culto sem cântico é um culto triste, e deve ser estimulado pelo dirigente, sempre com o cuidado de não tomar o lugar da Palavra de Deus.
A música sempre foi parte integrante do culto a Deus, e no céu também se canta (Ap 15:3). O louvor celestial deve glorificar continuamente o Cordeiro, e nossas Igrejas devem prefigurar sempre o céu e ser a imagem antecipada da assembleia triunfante.
2- Os propósitos de Deus na música
- Restaurar a verdadeira adoração a Deus (Sl 29:2; 95: 1,6,8);
- Preparar seu povo para a batalha (Is 30;
- Restaurar alma (1 Sm 16:17,23);
- Trazer a unidade do corpo de Cristo (Is 52: 8, 9);
- Liberar o Seu poder de operar milagres (At 16: 25, 26);
- Conduzir o povo a sua presença (Sl 95:1, 2).

TEXTO – 2

LEITURA BÍBLICA

1- Precisa ocupar lugar de destaque no culto
A leitura bíblica é como uma chave que abre a nossa mente, e prepara os nosso coração, e os nosso espírito, para adorar a Deus. Geralmente se fica em pé na leitura da Palavra de Deus. Em algumas Igrejas, os crentes permanecem sentados. Na verdade, deve-se ter muito respeito quando se está lendo a Palavra de Deus.

TEXTO – 3

O VALOR DA ORAÇÃO

É bom começar o culto com uma oração, que é um dos principais e indispensáveis elementos do culto cristão. A oração é a respiração da alma, e por ela falamos e conversamos com Deus, e deve ocupar lugar saliente no culto. Ela não é discurso, como fazia os fariseus, muito menos uma reza programada, como fazem certas seitas.

1- Quantas vezes devemos orar no culto?
- No início do culto;
- Pelos pedidos de oração;
- Pelas ofertas;
- Pela pregação e pelo pregador;
- Pelos pecadores;
- Pelo término do culto e saída dos crentes;
- Não há limites. . .
2- Não há formas definidas de oração
Entretanto, para as finalidades do culto e o benefício daquele que ora, poder-se-ia fazer a seguinte divisão geral numa oração:
- Louvor – Adoração a Deus Pai e criador e a Cristo Jesus, o Senhor e Mestre.
- Confissão – De nossos pecados, fraquezas, falhas e imperfeições.
- Súplica – Pedindo perdão de nossos pecados, apresentando necessidades diárias, rogando forças a fim de vivermos para Ele, e pedindo direção para o dia.
- Intercessão – Por aqueles a quem amamos (família, amigos, etc), pela sociedade em que vivemos, por este país. Pelas igrejas do Senhor ao redor do mundo, pelos que estão pregando a Palavra de Deus. 
- Ação de Graça – Pelo amor e cuidado diário que Deus tem tido conosco, pela cruz, pela morte de Cristo, pela resposta que Deus tem dados as nossas orações.
3- Aqui estão mais alguns pontos que você precisa saber sobre a oração?
- Quando você termina sua oração precisa usar alguma expressão que efetivamente diga que você está orando em “nome de Jesus”. Certas pessoas costumam empregar termos como “por amor dele”, “em nome do Senhor”, etc
- em meu nome, isso farei” (Jo 14:13).
4- A última observação
- Ore sempre acerca de coisas definidas. Não fique vagueando com palavras sem sentido, apresente a Deus coisas definidas, tal como faz quando deseja que alguém faça algo por você.
Isto porque Jesus ordenou que orássemos em Seu nome. “Tudo quanto pedirdes’’.

TEXTO – 4

CONTRIBUIÇÃO

Quando nada se oferta a Deus, o culto não pode ser perfeito. Um culto sem ofertas é um culto antibíblico, pois as ofertas representam a expressão de gratidão do cultuador. Quando se recebe de Deus, devemos dar daquilo que dEle recebemos. A contribuição no culto é bíblica quer venha ela de pessoas ricas ou pobres (Mc 12:41-44). Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. (2 Co 9:7), na forma a seguir:
1- Dízimo: O dízimo foi estabelecido nos primórdios da criação do homem. Reconhecido por Jesus quando esteve na terra como “Verbo feito carne” e mantido pelos seus discípulos na formação da Igreja. O dízimo está diretamente ligado à ideia da mordomia cristã. Quando um crente se recusa a entregar o dízimo ao Senhor, é porque ainda não reconheceu o senhorio e a bondade de Deus. O dízimo é o reconhecimento de que Deus é o doador de tudo na vida. O homem pertence a Deus (Gn 1:27; Ez 18:4; Sl 24:1).
2- Oferta alçada: A oferta alçada é uma forma de contribuição que não deve ser confundida com o dízimo, visto que essa é feita de forma voluntária, levantada para um fim específico, descrito em (Ml 3:10) muito usada pelos apóstolos na manutenção da Igreja Primitiva, ultrapassando até mesmo o valor do dízimo, pois nessa época os crentes doavam tudo o que tinham para o desempenho da obra, doavam cem por cento, considerando que a graça manifestada por Jesus era em tudo era superior a lei. (At 2:45; 4:34).
3- Coletas: É o recolhimento das ofertas que se faz nos cultos que prestamos a Deus, onde todos podem cooperar segundo suas possibilidades, completando assim a adoração que lhe é devida (1 Cr 21:24; 2 Sm 24:24).
4- Ofertar a Deus é uma forma de adoração:
 Essa forma de adoração não deve ser negligenciada, pois esta atitude ao ofertar pode levar o crente a prejuízos irreparáveis (At 5:1vv).

LIÇÃO – 6
 
ATRIBUIÇÕES DO OBREIRO

INTRODUÇÃO

O obreiro tem como atribuição todos os trabalhos atinentes à obra do Senhor, tais como, dirigir os cultos em suas diversidades, bem como as celebrações na forma abaixo:

TEXTO – 1

CULTO DE ORAÇÃO

Esse culto deve ser voltado exclusivamente para o fim a que se destina, com leitura de texto bíblico apropriado, cântico de hinos alusivos, por ser um culto para busca de solução de problemas, batismo no Espírito Santo, dons espirituais e consagração a Deus, deve ser essencialmente para crentes. Deve ser evitados a presença de pessoas desajustadas mentalmente e os assuntos tratados devem ter reservas e não serem propalados para a comunidade. Em caso de manifestação demoníaca, deve haver unanimidade na oração e sem os exageros das gritarias, pois pela Palavra os demônios são expulsos. Qualquer ministração nesse culto deve ser pelo Pastor da Igreja, ou por obreiro local, por ele indicado.

TEXTO – 2

CULTO DE VIGÍLIA

O culto de vigília deve ter início às 22 horas, com o término previsto para às 5 horas da manhã. Entende-se por culto de vigília uma reunião estritamente voltada para a oração, composto somente com os membros da Igreja local, sendo dispensável a participação de cantores com play baks, bem como de pregadores indisciplinados. Os períodos de oração devem ser intercalados de louvores e testemunhos inspirados (cuidar para que revelações absurdas e contrárias à Palavra não sejam aceitas como verdadeiras).

O local para uma vigília deve ser apropriado e não servir de escândalo para a comunidade. Uma das coisas que trazem escândalos perante a vizinhança tem sido o uso dos alto-falantes, instrumentos eletrônicos e outros amplificados. Melhor seria se os irmãos se unissem próximo do dirigente e não usassem nenhum aparelho eletrônico nas vigílias. O dirigente deve estar atento para saber de que maneira o Senhor Jesus quer operar no culto de vigília, pois o Espírito Santo de Deus poderá trabalhar na vida dos crentes na noite de vigília através de cânticos, de oração, de testemunhos, usando seus profetas, ou doutrinariamente. Esta sensibilidade do dirigente é importante, pois, do contrário, poderá forçar sua vontade quando que, a vontade do Senhor Jesus é outra. Deve-se haver um intervalo de 30 minutos para um lanche já previamente preparado.

TEXTO – 3

CULTO DE DOUTRINA

Vamos lembrar que o ato de doutrinar difere do de pregar um sermão, não havendo necessidade de gestos e tom de voz que são mais próprios para o culto público, de cruzadas e evangelísticos. Também não devemos fazer do culto de doutrina uma oportunidade para cochilos no templo. O culto deve ser vivo, dinâmico, alegre como todos os cultos.
A participação dos presentes em todos os momentos, é cabível, lendo algum texto, respondendo alguma pergunta feita pelo doutrinador que, normalmente, é o próprio dirigente do culto. Nos cultos de doutrina ensinamos os crentes a assumirem uma conduta honesta, fiel, santa, e pura em toda maneira de viver, é a melhor maneira de imprimir tais ensinamentos é demonstrar essa conduta no desenrolar do culto, a partir do início, observando a hora de começar o trabalho, etc.
Ensinar uma coisa que não se vive não tem sentido. Todo doutrinador tem a obrigação de viver àquilo que ensina. Há um outro cuidado que se deve ter quanto ao culto de doutrina: é não permitir que ele se torne uma oportunidade para o doutrinador usar todo o seu ímpeto, aplicando a mensagem com “pauladas”, “chicotadas”, etc. O culto de doutrina é a maior bênção para o crescimento firme da Igreja. Vamos, pois, ter zelo na sua condução, para a glória de Deus.

TEXTO – 4

CULTO DE AÇÃO DE GRAÇAS

Muito são os motivos que levam o povo de Deus a celebrar um culto em ação de graças. Essa iniciativa tem respaldo bíblico, pois que a Palavra de Deus nos aconselha, reiteradas vezes, a sermos agradecidos e é muito importante que a alegria que ocupa o coração do crente que recebeu uma bênção especial de Deus seja compartilhadas com os demais, e todos alegremente glorifiquem a Deus.
O dirigente dos cultos em ação de graças precisa ter certa habilidade, em razão dos diferentes momentos, locais, motivos, etc., para esse culto. Às vezes, o culto obedece a um certo programa previamente elaborado pelo interessado. Em tais casos, o dirigente deve acautelar-se, não ficando indiferente a esse programa, mais tendo cuidado de examinar todos os atos a serem a praticados no culto, a fim de evitar que alguma aberração prejudique o sentido espiritual do evento.
Outra vez o local onde se realiza o culto exige maior prudência por parte do dirigente, tanto no que se refere às oportunidades que faculte, como em duração do trabalho. E quanto ao motivo, é sábio que o culto alcance o seu objetivo e que o motivo gerador da ação de graças seja focalizado dentro do cabível durante as solenidades, para que justifique a celebração e testifique do poder e da misericórdia de nosso Deus. Como todo culto, este também deve ter o seu início e conclusão com oração. Quando o culto é por aniversário ou êxito alcançado por algum empreendimento, é oportuno que se parabenize a pessoa que alcançou a bênção e se faça uma oração especial de agradecimento.

TEXTO – 5

CULTO AO AR LIVRE

Todo o dirigente de um culto ao ar livre deve observar o seguinte:
a)- Formar sua equipe ou grupo de cooperadores orientados os integrantes como proceder quando se acharem no trabalho. (A prudência no falar, o tema que irão abordar, o contato com as pessoas a distribuição de literatura, e o comparecimento e horário no local indicado, são temas que devem ser ensinados). b)- Dar sempre ciência de seus atos e resultados do trabalho ao pastor da igreja. c)- Somente conceder oportunidade quando conhecer o conteúdo do tema, do que vai ser apresentado por alguém que solicitou isso para evitar aberrações. d)- Cuidar que o culto se prolongue mais que o necessário. e)- fazer sábia escolha dos hinos a serem cantados e do texto a ser lido. f)- nunca levantar oferta ou falarem em dinheiro no trabalho ao ar livre. g)- Não fazer referência a pessoas públicas, autoridades civis, militares, eclesiásticas, a menos que sirva para engrandecer o nome do Evangelho, mas tudo sem agressões ou afrontas. h)- Não atacar religião alguma, mas anunciar o perdão em Jesus Cristo. i)- Não insultar nem desafiar demônios, provocando-os, o que sempre perturba o trabalho. j)- O obreiro deverá se apresentar o melhor possível não comparecendo perante o público com a sua roupa em desalinho. Porque você trabalha no mais importante serviço confiado aos homens.
 
TEXTO – 6

CULTO DE SANTA CEIA DO SENHOR

A Ceia do Senhor é um memorial neotestamentário que representa a mais sublime festa da igreja aqui na terra. Foi estatuída por Jesus para que os seus servos sempre que a celebrem tenham renovado a memória do seu padecimento na cruz do Calvário.
A instituição da ceia teve lugar no período pascal, ou seja, quando o povo judeu ia, como rito, celebrar a páscoa. Jesus já antevia o momento do seu sacrifício na cruz e, assim como a celebração da Páscoa era um memorial para os judeus com correlação a libertação que Deus lhe concedera tirando-os do Egito, a ceia representa para os seguidores do divino Nazareno um memorial que fala da gloriosa, incomparável e eterna libertação que Deus em Cristo outorgou à igreja.
A direção do culto de santa ceia requer o máximo de reverência. O oficiante deve cuidar de que todos os comungantes estejam total e devotadamente voltados para o ato, não permitindo que outros misteres alheios à ceia tenham um lugar. 

Nota importante para a direção do culto
Queremos lembrar, com o apoio bíblico, que há entre nós um respeito àqueles que ocupam cargos mais honrosos; portanto, quando o obreiro que está dirigindo o culto recebe a visita de um outro obreiro nessa posição, a ele deve passar a direção do culto, observando-se o seguinte:

A- O obreiro para quem se vai passar a direção do culto deve ser do mesmo ministério e igreja a que pertence o que está na direção.
B- Nunca se passa a direção de um trabalho a um obreiro desconhecido, mesmo que venha com recomendação.
C- Quando o obreiro que recebe a direção do trabalho achar oportuno, deve deixar que a direção continue com quem lhe transferiu.
D- Se a direção é específica, não cabe ser passada. Ex: A realização de uma tarefa designada pelo pastor da Igreja que de forma expressa determinou que fosse cumprida por determinado obreiro. Neste caso o obreiro não deve passar a direção ou oportunidade, pois que é uma missão pessoal e específica para ele.
E- Também na direção de um culto deve-se ter o cuidado de não oferecer oportunidade a um obreiro de função menos elevada do que a daquele que falou. Ex.: O diácono após o presbítero, etc... Estas recomendações não são rígidas, mas as deixamos aqui consignadas a bem da boa ordem. 

LIÇÃO - 7 

PRIORIDADE DO OBREIRO

INTRODUÇÃO

Manter as prioridades em sua devida ordem é um dos maiores desafios que o obreiro enfrenta. As muitas ocupações do obreiro constantemente pressionam o homem de Deus a comprometer a oração, a vida devocional, a família. Nossas prioridades podem ser divididas em dois aspectos: Pessoais e Ministeriais.

TEXTO – 1

PRIORIDADES PESSOAIS DO OBREIRO

As prioridades pessoais do obreiro devem estar nesta ordem: (1) seu relacionamento com o Senhor, (2) seu relacionamento com a família e (3) seu trabalho e ministério.

1 – Seu relacionamento com o Senhor – A vida devocional do obreiro é absolutamente decisiva no ministério. As primeiras horas do dia devem ser tomadas com a leitura da Palavra e oração. É o tempo mais precioso na vida do obreiro. Jesus dedicava as primeiras horas do dia à oração. Davi disse: “Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã me apresentarei a ti, e vigiarei” (Sl 5:3). Esta disciplina será fundamental em tudo o que você fizer e intentar, realizar.
2 – Seu relacionamento com a Família – Alguns obreiros ficam tão ocupados com a obra, que negligenciam as necessidades básicas da família. Esposa e filhos podem ficar ressentidos contra o ministério, e até mesmo contra Deus, tudo porque o chefe da família falhou em suprir-lhes as necessidades básicas. Salomão descobriu uma verdade que é tão real hoje quanto era há três mil anos: “O que acha uma mulher, acha uma coisa boa e alcançou benevolência do Senhor” (Pv 18:22). Além disso enfatizou a importância da monogamia no casamento (Pv 5:18-23; Ec 9:9), e Davi exaltou a alegria de ter filhos que são o produto do amor conjugal (Sl 127:5).

3 – Seu ministério e Trabalho – Os obreiros devem trabalhar com afinco, tendo sempre em vista três pontos fundamentais: 1)- A chamada de Deus; esta deve ser: divina (Ef 4:11,12); pessoal (Gn 12:1-3; Mt 25:14,15); soberana (Is 40:13; Ex 3:1-6) e definitiva (Lc 9:59-62; 1 Tm 1:12,13). 2)- O poder dinâmico do Espírito Santo: A promessa do poder (Is 44:3; Pv 1:23); a busca do poder (At 1:14; 2:1); o recebimento do poder (At 2:2-4; 8:17; 10:44-46; 19:6) e a utilização (At 3:6; 16:18). 3)- Uma profunda comunhão com o Senhor; chamados à comunhão (1Co 1:9); o exemplo de comunhão (Gn 5:22-24); o modelo de comunhão (Jo 17:20-26); e o resultado da comunhão (Hb 11:5; 1 Jo 1:7).

TEXTO – 2

PRIORIDADES MINISTERIAIS

Tão importante quanto às prioridades pessoais, estão as prioridades ministeriais. Os obreiros cristão devem observar os seguintes princípios que promoverão o crescimento da Igreja.
1 – Dê amplo Tempo para a pregação da Palavra de Deus – Quando as pessoas se reúnem, precisam ser alimentadas com a palavra. Elas estão famintas pelas verdades espirituais. Como obreiros do Senhor é nossa responsabilidade conduzir as ovelhas a pastos verdejantes (Sl 23:1.2). Isto significa que temos que passar tempo estudando e nos preparando (At 6:4; 2 Tm 3:16,17; 2 Tm 2:15; Jo 5:39).
2 – Envolva a Igreja na oração e jejum – Deus só opera na Igreja que está impregnada pelo espírito de oração. D. L. Moody disse: “Aqueles que deixarem a mais profunda marca nesta terra amaldiçoada pelo pecado foram homens e mulheres de oração...” Orar é o ato mais maravilhoso no reino de Deus. A atenção cuidadosa às disciplinas espirituais revolucionará a vida da Igreja (At 1:14; 3:1; 12:5; Ef 6:18; 3:14; 2 Cr 7:14; Jr 33:3; Is 65:24; Sl 2:8).
3 – Estabeleça um evangelismo dinâmico – Evangelizar é a arte de falar de Cristo aos perdidos individualmente e levá-los a Cristo, o Salvador (Jo 1:40-42; At 8:30). É todo o esforço individual, sob orientação do Espírito Santo, para conduzir alguém a Cristo. Não tem horário marcado e não se limita a qualquer idade ou sexo. É um privilégio oferecido a todos e um dever agradável. Evangelismo é o segredo do crescimento da Igreja (At 5:42); é uma responsabilidade individual (Mt 4:19); e nossa tarefa principal (At 1:8; Mc 16:15).
4 – Desperte o ardor Missionário – missão é responsabilidade da igreja, no seu papel de enviada. De sal e luz do mundo. George Peter dá a seguinte definição: “Missões é o envio de pessoas autorizadas, além das fronteiras da igreja o neotestamentária e sua influência evangélica imediata”. É o empreendimento que visa pregar o Evangelho estabelecer agências de Cristo em todo mundo. (Jo 3:16; 2 Co 2:19; Mc 16:15; Mt 28:18-20; Sl 96:3).
5- Invista em integração e discipulado – Este é o maior segredo para o crescimento da Igreja. O novo convertido é como uma plantinha que deve ser regada. Uma criancinha que foi adotada na família de Deus que precisa de cuidados especiais, de alimento da Palavra e uma assistência permanente (Mt 28:19).
6- Prepare novos obreiros – Paulo instrui os que ocupam o ministério de liderança a estarem continuamente envolvidos no “aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério” (Ef 4:12). Os ministros do Evangelho têm o privilégio de ajudar e preparar novos obreiros a encontrar seu novo espaço no ministério. Moisés preparou Josué, Elias preparou Elizeu, Jesus preparou os doze discípulos, Barnabé preparou Paulo, Paulo preparou Timóteo e assim sucessivamente.
7- Seja criativo com a liturgia do culto – O culto deve ser alegre, dinâmico e atraente. Tenha um programa do culto, dando sempre prioridade à palavra de Deus. Mantendo estas prioridades, nosso ministério será frutífero para a glória de Deus.

LIÇÃO - 8 

APARÊNCIA DO OBREIRO

INTRODUÇÃO

A aparência do obreiro é um dilema. Representa escolha e preferência, moda e cultura. Devemos reconhecer que o modo como nos vestimos causa notável impacto nas pessoas a quem ministramos e, até certo ponto, afeta nossa maneira como nossa audiência nos vê. Vestir-se de maneira a realçar seu ministério é, na verdade, nada mais nada menos que ter bom gosto e uma aparência pessoal que reflita o que as pessoas entendem como aceitável para o obreiro cristão. (Sl 103:1,2) 

TEXTO – 1

Cuidado no trajar
Não sabemos se podemos dizer infelizmente ou felizmente a maioria dos nossos obreiros, não ganham o suficiente para possuir um rico guarda-roupa. Isto, contudo não indica que eles estejam predestinados a andar sujos e desarrumados. De fato uma roupa que não é nova, porém lavada, e bem passada, é melhor apresentada do que a roupa que não esteja bem lavada, e bem passada.
Tenha ou não tenha roupas novas, o obreiro do Senhor deve se trajar condignamente com a sua função, lembrando sempre que ele é o melhor cartão de apresentação da Igreja que representa. Conhecemos muitos obreiros que estão sempre vestidos de paletó, seja na Igreja, na rua ou em viagem. Isto é bonito, porém não é indispensável, principalmente em clima quente, como acontece no Norte e Nordeste do Brasil, e mesmo no Sul em determinadas épocas do ano. 

TEXTO – 2

Cuidados indispensáveis
Como forma de se apresentar bem, o obreiro deve observar ainda o seguinte:
a. Ter os sapatos sempre limpos. “O obreiro deve ter se possível, uma latinha de graxa e um escova”.
b. Ter o cabelo sempre bem aparado e penteado.
c. Fazer a barba diariamente “Hoje a facilidade de aquisição de barbeadores descartáveis, não é desculpas para se andar de barba por fazer, levando em consideração a aparência”.
d. Ter unhas sempre limpas e bem aparadas. “Ter cortador de unha”.
e. Ter cuidado com os dentes para que possa sorrir sem constrangimento, “Ter uma escova, pasta, e não deixar faltar o fio dental”. 
f. Sempre seja asseado, um bom banho, e um desodorante ajuda bem a saúde sua, e do seu irmão.
g. Lembre-se, troque todos os dias as peças intimas, ninguém está vendo mas pode estar sentindo... aquela meia da semana passada que já venceu...
h. Sempre tenha no bolso um lenço, uma boa caneta.
i. Nunca tire o casaco, a menos que seja absolutamente necessário, “enfraquece sua imagem”.
j. Sempre é bom que verifique sua aparência num espelho antes de se dirigir ao púlpito.
k. Se você tem protuberante barriga, nunca use cinto abaixo dela.
l. Vista-se de acordo com a reunião. Há muitas oportunidades para deixar o terno em casa e ser informal.
m. Lembre-se! Você nunca estará realmente bem vestido até que esboce um sorriso amistoso. Por isso sorria, sorria, sorria. 

CONCLUSÃO
 
Como determinar essa aparência pessoal poder ser um tanto quanto difícil. A observação é um ponto de partida, peça ajuda a esposa, até mesmo ao seu pastor mas não saia por aí fazendo feio... você está sendo o alvo principal do culto e isso não é bom...

LIÇÃO – 9
 
A VIDA PESSOAL DO OBREIRO

TEXTO – 1

O obreiro e a literatura que lê
Dentre os muitos assuntos tratados nesta apostila, este é um dos que sentimos o dever de tratar com o máximo cuidado, visto ser um assunto que está arraigado na nossa própria constituição e consciência denominacional.
A - Uma Análise Necessária
É impossível sermos coerentes com a verdade, sem termos de admitir que por muitas décadas, de uma ou de outra forma fomos ensinados a desprezar qualquer tipo de literatura que não importando quão bíblica se dissesse que essa literatura era. Nesse zelo sincero, porém sem entendimento, muitos de nós aprendemos que consistia numa falta de fé e de espiritualidade ler qualquer outra literatura que não fosse a Bíblia.
B – O que Isso Mudou
Indiscutivelmente a grande transformação social e cultural pela qual tem passado o mundo nestas últimas duas décadas, tem levado a Igreja e os seus líderes a admitirem que eles também contribuem para que coisas novas aconteçam a cada momento, sem constituírem inovação antibíblica.
Há atualmente um acentuado interesse dos nossos obreiros pela literatura evangélica dum modo geral, inclusive insistindo para que os crentes se dediquem à leitura da literatura comprovadamente edificante. O que é interessante em tudo isto é que a leitura da Bíblia não tem perdido a sua essencialidade. Os crentes leem livros, revistas, jornais, panfletos, porém têm sempre a Bíblia como leitura principal.
Antes, um obreiro que possuísse mesmo que fosse uma pequena biblioteca, corria o risco de ser tido como pregador modernista; isto de tão raro é se conhecer um obreiro que não tenha seus bons livros, uma assinatura de uma revista ou de um jornal evangélico.
C - Aprendendo Com Paulo
Paulo, o mais culto dos escritores do Novo Testamento, estava encarcerado em Roma, aguardando o momento do seu martírio quando escreveu a Timóteo, seu fiel companheiro no ministério:
“Quando vieres, traze a capa que deixei um Trôade em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente em pergaminhos“ (2Tm 4:13).
A opinião mais comum entre os mais abalizados comentadores da Bíblia é que “os pergaminhos” aos quais Paulo se refere, eram manuscritos de livros do Antigo Testamento, enquanto que “os livros“ poderiam ser comentários judaicos a respeito dos mesmos. Muito interessante observar como Paulo apreciava “os livros”, sem contudo desprezar “os pergaminhos”, aos quais preferia acima de tudo.

TEXTO – 2

Tem cuidado de ti mesmo
Escrevendo ao jovem pastor Timóteo, disse o apóstolo Paulo: “Tem cuidado de ti mesmo . . .” (1Tm 4:16). Não podemos duvidar de que a vontade do Espírito Santo é que estas palavras também estejam constantemente diante de nós, obreiro cristãos dos dias atuais. Se isto é verdade, vem ao caso perguntar: No que devemos ter cuidado quanto a nós mesmos? Entre as muitas áreas da nossa vida, com as quais devemos ter cuidado, por questão de espaço, vamos enfocar algumas apenas.
A . Cuidado Com a Saúde
A saúde é a maior patrimônio físico que Deus tem nos outorgado. Ela se constitui num bem inigualável, que uma vez perdido, dificilmente será reencontrado. Apesar de tudo isto quanto aqui temos dito a respeito do valor da saúde, é estranho como muitos de nós obreiros tratamos do problema da nossa saúde. Estudando o assunto concluímos que isto acontece pela razão seguinte:

Enquanto isto, aqueles que trabalham com Deus, pensam e agem diferentes. Para eles Deus não é um patrão apenas, Ele é seu Pai, Companheiro, Amigo dócil e compreensivo. Ele quer não só o trabalho do Seu servo, Ele quer também a amizade, a companhia a saúde e o bem-estar do Seu servo. Independente de qualquer outra coisa, a bem da saúde, será interessante que o obreiro, sempre que possível, procure preservar a sua saúde. Um pouco de senso e aplicação comum evitará problemas físicos. Comida sadia como legumes, frutas e carnes com pouca gordura devem fazer parte das suas refeições. Pouco sal e açúcar também são importante para o bem-estar do corpo. Dormir bem é vital à saúde. Devemos descansar oito horas por noite, conforme somos instruidos pelos médicos. Médicos podem ajudar; outrossim, não devemos evita-los. E quando necessário tomar os remédios que eles nos receitam, seguindo rigorosamente suas instruções. 
B . Cuidado Com o Sexo Oposto
Poucas áreas do ministério requerem tanta vigilância do obreiro cristão quanto aquela que esta afeta ao seu relacionamento com as filhas de Eva. Apesar disto, a mulher é indispensável para o seu bem-estar pessoal, seu ministério, seu êxito e felicidade. Reconhecidamente, não há ternura igual à do coração duma boa mulher. 
O obreiro cristão precisa ter cuidado para não se exceder nas suas ações e demonstrações de afeto com as mulheres. Deve também evitar falar com elas com demasiada liberdade, evitando por exemplo, segurar-lhes a mão o tempo mais que o necessário quando tiver de cumprimentá-las. As senhoras mais idosas devem ser tratadas pelo obreiro, como se fosse sua mãe; as da sua faixa de idade, como se fossem suas irmãs carnais; e as mais novas como se fossem suas próprias filhas. Deve repreendê-las sempre que se fizerem repreensíveis; cuidado, porém, com as aparências más que sempre terminam em prejuízo para o seu ministério. Sempre que tiver de tratar de algum assunto com uma irmã, que o obreiro tenha o cuidado de se fazer acompanhar da sua esposa ou de um obreiro da sua confiança. Isto ajudará no sentido de que nenhuma suspeita seja levantada contra a moral do obreiro, como também lhe dará livre curso entre os demais membros da igreja. 

LIÇÃO - 10 

O OBREIRO COMO ATLETA

Introdução
“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis”. (1Cr 9:24) 
Paulo usou esta ilustração para explicar que na vida cristã é necessário trabalho árduo, abnegado e preparação exaustiva. Como cristãos, estamos correndo em direção à nossa recompensa celestial. As disciplinas essenciais da oração, do estudo da Bíblia e da adoração nos habilitam a correr com vigor, resistência e perseverança, não fique apenas observando da arquibancada e não corra apenas algumas volta a cada manhã. Treine diligentemente – seu progresso espiritual depende disso. Como obreiros, às vezes, devemos desistir até de algo bom a fim de fazer a vontade de Deus. O dever especial de cada obreiro determina a disciplina e a abnegação que ele deve aceitar; sem uma meta, a disciplina não é nada além de uma autopunição. Mas, uma vez tendo a meta principal de agradar a Deus, nossa abnegação e nosso sofrimento parecerão muitos pequenos quando comparados à recompensa que nos dará o Senhor na eternidade (1Co 9:25).

TEXTO – 1

Vencer uma corrida exige propósito e disciplina
Em uma corrida o atleta nunca deve se importar com o seu concorrente, mas sim, com o alvo a ser alcançado, se o atleta ficar preocupado com as artimanhas do seu adversário, ele vai acabar o temendo, desanimando e com isto ele vai perdendo a força e acaba não atingindo o alvo. É necessário que ele olhe somente para o alvo, resistindo, ainda que se sentindo fraco, mas resistir, perseverar até vencer (Tg 4:7; 1Jo 5:4). Pedro estava até muito bem andando sobre as águas, tal qual Jesus, mas de repente ele sentiu o vento, teve medo e consequentemente começou a se afundar (Mt 14:29-30). Ele não havia treinado bem com Jesus. (Mt 29:31).

TEXTO – 2

Tem o atleta de Deus o desvelo do atleta secular?
É importante notar que na copa do mundo, os atletas treinam o tempo todo, com alimentação balanceada com todos os cuidados necessários para o melhor desempenho possível e se a hora do espetáculo estiver marcada para às 14h00, aconteça o que acontecer, mas, às 13h45min já estão todos a postos com todos os paramentos, programado e a execução dos hinos dos países ali representados, seja com sol, frio, chuva ou temporal. No “minuto” marcado a batalha é iniciada. Agora toda a atenção voltada para vencer, agora não há mais interferência de amigos e nem mesmo da própria família, o objetivo é sair vencedor. Sob a mira do trio de arbitragem e da plateia os atletas correm, quer sobre manifestação de incentivo ou de vaias seus ânimos não alteram, e sobre qualquer falta, a punição cabível, podendo chegar a expulsão.

Eles correm atrás de um prêmio (riqueza material) corruptível, que o ladrão pode roubar, são alvos de sequestros pelos valores que não têm, não possuem outra segurança a não ser a humana, falível, vulnerável (1Co 9:25). Não obstante, eles não falham, chegando às vezes a caírem mortos durante a batalha, mas, eles não falham, não chegam atrasados. Somente a pressão do adversário é que pode leva-los a cometer faltas.

Os “atletas” do Reino de Deus dificilmente primam por esse desvelo. Quando dirigente de Congregação, é comum deixar falir a EBD, às vezes por indisposição, ou pela falta de incentivo aos alunos de pagarem a importância atual de 30 centavos por semana. Não começam o culto na hora certa e quando o fazem, terminam depois do horário estabelecido; qualquer obstáculo é motivo para desistência; dificilmente se interessam para aprender as regras da “maratona”. Desistem pelas mínimas coisas. Quando se forma uma equipe, cada um prima para prevalecer sua idéia; não aceita submetê-la a liderança, cada um quer ser o “técnico” de si próprio. Dificultando assim ser escalado para qualquer trabalho. Não pelo ponto de vista do Pastor, mas, antes, pelos que por ele irão ser liderados. Nos dias de Jesus na terra já era assim. (Mt 9:37; Mt 14:21). Isto inviabiliza para o líder fazer uma escala de trabalho.
Quando músicos deixam para afinar os instrumentos depois do horário marcado para o início do culto, acontece às vezes de no encerramento ainda haver alguém arrumando alguma coisa que deveria ser arrumada meia hora antes do início; quando operadores de som, somente começam a mexer com aquela parafernália também no horário e durante a reunião – contribuindo assim para que se cumpra de forma cabal o que disse Jesus: “porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz” (Lc 16:8b).

TEXTO – 3

Trio de arbitragem
Na copa do mundo há um trio de arbitragem para corrigir os infratores, mas, muitas coisas eles não vêem, somente marcam as faltas que conseguem vê-las, por serem limitados. Ao passo que, no Reino de Deus há Um Trio de Arbitragem com as seguintes características: Onipotente = tem todo poder, tanto no céu como na terra e até no inferno; Onisciente = sabe tudo, tem ciência de tudo, mesmo estando embaixo da terra, encima no céu ou nas profundezas do mar; Onipresente = está em toda parte a qualquer momento = Ubíquo, nada está fora do alcance dos Seus Olhos (Pv 15:3; Mt 10:26; Mc 4:22; Lc 12:2), o qual nos dará no final da carreira um prêmio incorruptível e eterno no céu.
O atleta secular, quanto mais ele fizer, maior será sua glória aqui e todo o seu trabalho gira em torna da fama e da riqueza terrena. Mas, o obreiro do Senhor, nunca deve fazer nada para sua fama, para adquirir bens materiais, mas, para o engrandecimento do Reino de Deus na terra.
“Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho” ! (1C0 9:16) – pregar as Boas Novas era o dom e a chamada de Paulo. Ele disse que não podia parar de pregar ainda que quisesse. Paulo era levado pelo desejo de fazer a vontade de Deus, usando os dons para a glória do Senhor. Que dons especiais Deus lhe deu? O aluno está disposto, como Paulo, a honrar a Deus com os dons recebidos? Ou você é mais um disposto a participar da fundação de um sindicato para lhes assegurar os direitos trabalhistas como “pregador”? (Ef 6:13).

TEXTO – 4

O Reino de Deus requer renúncia (Mt. 16:24).
Paulo afirmou que tinha liberdade para fazer qualquer coisa (1Co 9:19-22), e a partir do versículo 24 até o 27 do mesmo capítulo ele enfatizou uma vida de estrita disciplina. A vida cristã envolve tanto a liberdade quanto a disciplina. As metas da vida de Paulo eram glorificar a Deus e levar os perdidos a Cristo. Desse modo, ele estava livre de qualquer posição filosófica ou embaraço material que pudesse desvia-lo enquanto disciplinava a si próprio severamente para alcançar sua meta. Para Paulo, tanto a liberdade quanto disciplina eram ferramentas importantes a serem usadas na Obra de Deus.

É importante notar a preocupação de Paulo em (1Co 9:27): “Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado”. Sua preocupação em ser reprovado como diz o versículo em apreço, provavelmente não quis dizer que poderia perder sua salvação, e sim que poderia perder seu privilégio de falar às pessoas a respeito de Cristo. (ser um atleta desqualificado para competir). Por isto e subjugava a si próprio, o reduzindo à escravidão. Porque é fácil ensinarmos aos outros como devem viver, porém, às vezes não seguimos nossos próprios conselhos. Devemos ter o cuidado de praticar o que pregamos.

TEXTO – 5

Princípios importantes a serem observados
Paulo mencionou vários princípios importantes para o ministério:
1) – encontre um ponto em comum com aqueles que você se relaciona; 2) – evite uma atitude de pensar que sabe tudo; 3) – faça com que os outros se sintam aceitos; 4) - seja sensível às suas necessidades e preocupações; e 5) – procure oportunidade para falar-lhes a respeito de Cristo. Esses princípios são válidos para nós do mesmo modo que foram para Paulo. 

LIÇÃO - 11 

O BOM COMBATE (2 Tm 4:7)

INTRODUÇÃO

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”
As declarações de Paulo no texto em apreço, quando não considerado o contexto dá para o leitor a idéia de um contra-senso, visto que, sua vida foi somente de sofrimento a partir de sua conversão até o dia da sua partida para estar com o Senhor. O que esse homem podia chamar de “bom combate” diante de tanto sofrimento?
Suas prerrogativas testemunhadas por ele próprio: - “Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como todos vós hoje sois”. (At 22:3).
Paulo, enquanto perseguidor, gozava de alto conceito entre as autoridades de então. Era judeu, termo que no NT também é usado para aqueles que seguiam o judaísmo e que, às vezes, atacavam a fé cristã, chegando a perseguir os cristãos (Mt 28.15; Jo 1.19; 3.25; At 14.19). Era nascido em Tarso, Capital da Cilícia. A qual era um grande centro comercial e cultural. (At 9.11). Era cultos, formado aos pés de Gamaliel fariseu e mestre da Lei (At 22.3). Este era tolerante em relação aos cristãos (At 5.34-39).

Um homem com todas as prerrogativas acima, atende a chamada do Mestre e doravante renuncia tudo por amor ao evangelho. Ele mesmo declara: “Como nada, que útil seja” “deixei de vos anunciar e ensinar publicamente”. (At 20:20).

Aos Filipenses ele declara: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus; meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo (Fp 3:8).

É comum o crente se mostrar disposto a fazer a obra do Senhor, mas, sem renúncia, sem abnegação, sem querer perder alguma coisa. Às vezes diante de tanta empolgação acaba sendo consagrado a obreiro, é reconhecido pelo Pastor, pelo ministério e pela Igreja, daí a pouco, um fracassado, incauto e pernicioso para a Igreja, começa a dizer para um e para outro: vou sair deste ministério, vou mudar de Igreja, aqui estou preso, preciso trabalhar, esta Igreja é fria, o irmão fulano é um mandão, o sicrano é outro e o pastor não vê. Um obreiro escolhido de acordo com o que disse Jesus em Jo 6:70.

Bom combate, um paradoxo?
No momento dessa declaração sua morte era iminente, ele entendia que estava preste a ser sacrificado. Realmente ele era um imitador de Cristo (1Co 11:1), que ao expirar na cruz, bradou: “está consumado”, com essas palavras Ele dizia: todas as coisas estão satisfatoriamente concluídas de acordo com a vontade do Pai! (Jo 19:30).
O bom combate propriamente dito:
Paulo combateu contra os erros religiosos (Rm 1:21-23) - Combateu contra o pecado e a imoralidade nas Igrejas (Rm 3:5; 2Tm 4:3; 6:1). Combateu contra os falsos mestres (2Tm 4:3) - Combateu contra a deturpação do Evangelho (Gl 1:6-12) - Combateu contra o mundanismo nas Igrejas (Rm 1:12) - Combateu contra o pecado (Rm 6:8-13 - 1Co 9:24-27).
Porque Paulo classificou essa luta como bom combate?
1 - Pela convicção que ele adquiriu no seu encontro com o Senhor At 9:1;

2 - Porque ele sabia em quem tinha crido (2Tm. 1:12);
3 - Porque ele foi arrebatado até ao terceiro Céu 2Co 12:2
4 - Porque ele teve visão da parte do Senhor 2Co 12:1
5 - Porque ele foi arrebatado até ao Paraíso 2Co 12:4
6 - Porque ele ouviu palavras inefáveis 2Co 12:4
7 - Porque na vida dele havia sinais e prodígios (2Co 12:12)
8 - Porque ele se considerava como lixo do mundo (2Co 4:13)
9 - Porque ele tinha o céu por sua cidade (Fp. 3:20).
10 – Porque o Senhor respondeu a ele em oração: A minha graça te basta (2Co 12:9).

Autores
Pastores Jorge Albertacci e Valdeir Pereira dos Santos

BIBLIOLOGIA

Bíblia Sagrada – RC – RA / SBB;
O Obreiro Cristão – CPAD.
 
 
 
 
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