Aprendendo Com Nossos Patriarcas - Estudos Bíblicos

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Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
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Aprendendo Com Nossos Patriarcas

Família
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I
OS DESÍGNIOS DE DEUS
Isaías 55:9

“Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.”
 
Quão insondáveis são os teus desígnios ó Senhor dos exércitos! Os sábios buscam, rebuscam e acabam ficando somente com o que Deus quis revelar mesmo, e nada mais do que isto!
 
Os grandes da terra, os cientistas, os teólogos, os grandes pensadores e até mesmo os santos que conviveram com Jesus, apesar, de terem aprendido e compreendido muitas coisas atinentes ao Reino Celestial e até mesmo sobre Deus, não conseguiram sequer perscrutar as minúcias dos Seus desígnios!
 
Através de Jesus, Deus o Pai,  já nos revelou o suficiente não somente para vivermos neste mundo, mas, para vivermos à eternidade também.
 
Através da missiva dirigida a Tito 2:11-14, Paulo nos revela o seguinte:   “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,  ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente,  aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,  o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.”
 
Contente pelo sucesso dos 70 discípulos comissionados por Jesus, conforme consta no evangelho de Lucas, 10, Ele fez a seguinte oração: “Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.”
 
CONCLUSÃO
 
Tudo que nos resta fazer, é entender que todos os nossos atos devem ser em Ação de Graças a Deus por tudo quanto Ele fez por nós. E não descuidarmos do Seu mandado: ir a todos e falar do que da parte Dele, vimos e ouvimos. Falar de todo bem que Ele nos proporcionou: nos salvando, nos batizando no Espírito Santo, nos curando, nos guardando nas tentações e nos capacitando para vencermos todos os dardos inflamados do Diabo.
 
 
“Grande amor, Deus por ti revelou
Em Jesus que tuas culpas pagou
Quantas vezes foi Ele humilhado
Não sendo o culpado,
pois nunca pecou”
 
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Jorge Albertacci
Pastor Emérito
Da Assembleia de Deus do Retiro
Volta Redonda – Rio de Janeiro
E-mail: prjorgealbertacci@yahoo.com.br
 
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II

SAL E LUZ

 Mateus 5:13-16
 
 SAIAMOS TODOS PARA ÀS RUAS PARA ALUMIAR E EQUILIBRAR ESTE MUNDO ATORDOADO
 
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.
 
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
 
Com que deferência Jesus trata com os Seus!!! Na verdade, quem é a Luz do Mundo é Ele. Mas como Seus representantes neste mundo, Ele nos qualificou como tal! Que privilégio! Não vou comentar sobre os efeitos da luz aqui, porque não estou com tempo agora.
 
Mas, o Mestre nos qualificou também como sal! A princípio a palavra sal vem de salário, pelo seu alto valor... O sal é um elemento que preserva para não apodrecer, equilibra o sabor, para que a comida não vire aquele purgante de jalapa com óleo de rícino.
 
O sal serve para nos manter em pé e vivos. O sal provoca sede! Isto mesmo, sede de ouvir a Palavra de Deus! Quando nossa palavra é temperada com sal, quanto mais a gente fala de Jesus para a pessoa, mas ela quer ouvir - veja aqui:  Colossenses 4:6 A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.
 
Então vamos sair às ruas das cidades falando de Jesus... Assim teremos oportunidade de orar por muitas pessoas, e fazer jus a qualificação, com a qual Ele nos qualificou!
 
Mas, falemos com amor, assim como Ele fez. Preguemos sem mostrar que estamos com raiva, ou que tenhamos tomado um purgante deste que mencionei acima. Ao sairmos, deixemos em casa nossa razão, nosso ponto de vista radical, nosso raciocínio e falemos tão somente de Jesus!
 
Se temos realmente o Espírito de Deus, tenhamos também uma feição alegre, afávio, solícita e reflita em nós o resplendor do rosto de Cristo.

Agora se sairmos por aí querendo dar um jeito nas pessoas, claro que na primeira esquina encontraremos com quem brigar. Aí sim, aí seremos qualificados como o sal insípido e trevas, ao invés de luz!
 
Pr. Jorge Albertacci


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III

 O REINO ETERNO DE JESUS

Daniel 2:44

 "Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre”
 
JESUS REINARÁ PARA SEMPRE E SEMPRE, ALELUIA!

O Reino da Pedra – O Reino do Céu, será implantado sem nenhuma intervenção humana. A própria Palavra afirma: “Estavas vendo isso, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou” (Daniel 2:34).
 
A Pedra mencionada no texto acima é o nosso Cristo: (Atos 4:11; 1Coríntios 10:4; 1Pedro 2:4). Lendo os textos entre parêntese dá para entender com mais facilidade.
 
A Palavra de Deus nos esclarece de forma inteligível sobre quando (sem mencionar a data) e como o Reino de Deus será estabelecido aqui na terra. Nada menos de quatro vezes a Bíblia nos mostra que a pedra esmiuçou a imagem, ou seja, os pés de barro da estátua do sonho de Nabucodonozor (Daniel 2:32-33).
 
Vale ressaltar, entretanto, que, sem uso de armas, e nem quaisquer outras forças humanas, os reinos deste mundo serão todos espatifados, afim de que, na terra seja estabelecido o Reino Daquele que será o Rei por excelência, Jesus Cristo nosso Senhor. (Daniel 2:34, 40, 44, 45).
 
Ele reinará, e “o mundo não findará convertido pela pregação do Evangelho, e sim destruído com violência SOBRENATURAL na vinda de Jesus.” Isso ocorrerá no Armagedom, no tempo do domínio mundial das nações confederadas sob o Anticristo   (Apocalipse 17:11-13; 19:11-21).
 
CONCLUSÃO

A estátua de Nabucodonozor começou com a mais esplêndida opulência, mas terminou simplesmente em pó (Daniel 2:35). Já a Pedra, (o Reino do Céu) de forma, pequena e simples, mas que, finalmente encheu toda a terra.  O deus deste século (2Coríntios 4:4) não subsistirá, porque todos os reinos do mundo serão do nosso Senhor Jesus Cristo.  Inteire-se mais lendo estes textos: Mateus 21:42-44; Lucas 19:14; Salmo 2).

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS:
Bíblia Sagrada – SBB – RC/1995
EETAD - Daniel e Apocalipse



Jorge Albertacci
Pastor Emérito
Da Assembleia de Deus do Retiro
Volta Redonda – Rio de Janeiro
E-mail: prjorgealbertacci@yahoo.com.br 
VR/RJ, 26 de Novembro de 2014

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IV

EM QUE DIREÇÃO ANDAS TU?
João 14:6  

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim"
 
Mateus 7:13-14
Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
 
COMENTRIO

Desde o nosso primeiro passo, nunca damos um em vão. Todos são direcionados a nos levar a um destino. Enquanto não entendemos as coisas, como crianças, Deus norteia um a um (Lucas 18:16). Tão logo, entramos na fase adulta, temos a livre escolha para trilhar pelo caminho que nos parece melhor (Mateus 7:13). Destarte, Deus continua cuidando da gente, como criaturas Suas que somos, entretanto, melhor seria, se todos nós entregássemos os nossos caminhos a Ele (Salmos 37:5). Mas, como filhos rebeldes, como os adolescentes de hoje, dificilmente, ou seja, nem todos aceitam que o Deus do Céu o oriente o caminho pelo qual deve caminhar.
 
Deste modo, muitos, se enveredam por caminhos tortuosos, e acabam, seguindo em direção oposta a do Céu de Luz e como só existe dois caminhos, se trilharmos pelo caminho oposto ao Céu, indubitavelmente, estamos trilhando a passos largos para o inferno e esta não é a vontade de Deus. Deus jamais criaria um filho para dedicá-lo ao adversário das nossas almas. 

CONCLUSÃO

Tomemos hoje mesmo o caminho certo que nos leva ao Céu. Há um infeliz ditado que diz: “Todos os caminhos levam à venda” e isto é certo, todos os caminhos levam à venda, mas, um só nos leva ao Céu, um só nos leva a Deus, Jesus Cristo, o autor e consumador da nossa fé. (João 14:6).
 

Jorge Albertacci
Pastor Emérito
Da Assembleia de Deus do Retiro
Volta Redonda – Rio de Janeiro
E-mail: prjorgealbertacci@yahoo.com.br
 
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V

DA CRUZ AO TRONO
 
Jesus para chegar à destra de Deus Pai, teve que primeiro passar pela cruz. Mas, o passar pela cruz, não foi tão fácil assim. Não foi como que se alguém pegasse uma cruz e a carregasse nas costas pelas vias públicas de Jerusalém e subisse ao Calvário, sofrendo ou não e depois voltasse com ela para a cidade. Observado por muitos seguidores como um verdadeiro profeta que instituiria um novo seguimento.
 
Não, não, não foi assim! Antes de chegar ao momento da cruz, Ele teve que se submeter a muitas outras coisas – algo que o apresentasse como um Homem comum, fraco, sem aparência, desfigurado como alguém que não inspirasse confiança nenhuma em ninguém (Isaías 53:1-10). Ele esteve no Getsêmani. Todos quantos estudam a Bíblia sabem a que estou referindo. (Mateus 26:35-50; Marcos 14:31-42).
 
Perdeu para Barrarás no sorteio sobre quem deveria ser solto do cárcere ou permanecer preso, para ser crucificado - (Marcos 15:15). Passou por todas as amarguras que grande parte do mundo têm conhecimento e às vezes até ficam admirados ao assistir na tela de um cinema ou na televisão em casa.
 
Cuspido, criticado, chutado, açoitado, ferido e sob dor extrema, moral, mental e física, Ele carregou o rude lenho. Como um criminoso que tivesse causado muito mal à sociedade, Ele carregou a cruz. Não para fazer sacrifício de tolo, nem para pagar promessa e nem para que alguém se condoesse por Ele. Ele mesmo, para pagar o meu pecado e o teu pecado levou sobre Si o instrumento do sacrifício!

Finalmente, Jesus o Rei que para chegar ao Trono, teve que primeiro passar pela cruz.

Pr. Jorge Albertacci
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VI

APRENDEMOS COM OS PATRIARCAS
 
SACERDÓCIO NO LAR: Noé na condição de marido e pai exercia o seu sacerdócio numa estreita e constante relação com Deus;
 
COMUNHÃO COM DEUS: Noé como sacerdote do lar era um elo entre Deus e sua família. Assim Deus falou com o patriarca a fim de que este convocasse a família para entrar na arca;
 
EXEMPLO MORAL: Com a sua conduta, inspirava a confiança dos filhos, sem a qual eles não teriam entrado na arca.
 
PAIS CONSCIENTES DO SEU DEVER
 
1. Adão. Quando os filhos de Adão ofereceram ao Senhor as primícias do seu trabalho (Gn 4.3,4), demonstraram haver recebido de seus pais conceitos sólidos sobre Deus e seu relacionamento com o homem. Isto significa que Adão e Eva faziam o culto doméstico com os seus filhos; doutra forma: como poderiam eles saber acerca do culto ao verdadeiro Deus?

2. Noé. Por ocasião do encontro de Deus com Noé, ordenou-lhe o Senhor: “Entrarás na arca, tu e os teus filhos, e a tua mulher, e as mulheres de teus filhos contigo” (Gn 6.18). Conclui-se, pois, que se Noé não houvesse ensinado os seus filhos a obedecerem a Deus, eles não teriam entrado na arca com o pai.
 
3. Abraão. O próprio Deus dá este testemunho de Abraão: “Pois eu o escolhi para que ele ordene a seus filhos ... para que guardem o caminho do Senhor; deste modo o Senhor realizará para Abraão o que lhe prometeu” (Gn 18.19 — A Bíblia de Jerusalém).
Esta passagem assinala a responsabilidade que Deus confia ao sacerdote do lar. Temos por dever ensinar aos filhos os preceitos da vida espiritual e ter a percepção da vontade divina para a vida de cada membro da família, a fim de que Deus encontre lugar neles para os seus propósitos.
 
4. Os pais de Moisés. As atitudes de Moisés (Hb 11.24-27) denotam a diligência dos seus pais na transmissão do conhecimento de Deus no âmbito doméstico.
Moisés passou muito mais tempo sob a influência da cultura egípcia, no palácio de Faraó, do que com os seus pais. Todavia, o curto período em que estivera na casa paterna foi suficiente para que a sua fé em Deus fosse devidamente estruturada. Este exemplo é apropriado para a vida moderna. Hoje as crianças permanecem mais com os de fora do que com os pais. Por isto todo o tempo de convívio com a família deve ser sabiamente administrado pelos pais para imprimir e reforçar os valores espirituais indispensáveis à vida de seus filhos.
 
5. Eunice e Lóide. O ministério de Timóteo tinha como base o conhecimento adquirido em três fontes: os rabinos que o instruíram na sinagoga; os mestres cristãos, entre eles, Paulo; e, principalmente, sua família — sua mãe e sua avó. Em 2 Timóteo 3.15, Paulo faz-nos entender que o conhecimento secular torna o homem culto, ao passo que o conhecimento e a prática (Mt 7.24) das Sagradas Letras faz o homem sábio. Eunice é lembrada como a mãe piedosa e dedicada à instrução espiritual de seu filho. É o modelo para todas as mães cristãs.
 
EXPERIÊNCIA PELA COMUNHÃO COM DEUS
 
O povo de Deus é sábio. Reúne condições de cuidar prioritariamente de sua vida espiritual, pois tem nas mãos a Bíblia, a fonte da sabedoria e das revelações divinas, que ‘o tesouro mais precioso que conquistamos. A maioria dos crentes pratica o culto doméstico — um exercício espiritual que tantos benefícios têm trazido aos filhos de Deus, à igreja e ao mundo. Sem prolongados comentários, anotemos três das razões que justificam a importância do culto doméstico:
 
1. É uma obra sagrada. A leitura bíblica e a oração envolvem a todos, tornando o ambiente familiar mais doce. Além disso, contribuem para estruturar a comunhão entre os membros da família... É fator de harmonia. Estabelecer uma convivência digna de Deus, contribuindo para evitar as desavenças e a desunião no lar, pois é um exercício espiritual.
 
2. Produz despertamento. Estimula os filhos na caminhada com Cristo, por tratar-se de um recurso eficaz que lhe desperta a vocação cristã. Estabelece relação com o futuro dos púlpitos e determina o bem-estar dos filhos nesta vida e na eternidade.
 
3. Proporciona melhores condições espirituais. Habilita toda a família para servir melhor a Deus e glorificá-lo. Em qualquer situação, mesmo as mais difíceis, as condições espirituais produzem no servo do Senhor a confiança” (...E Fez Deus a Família. CPAD, pp.192,193).
 
CONCLUSÃO
 
A falta de tempo para se refletir na Palavra de Deus, em família, é uma ameaça contra a estabilidade espiritual dos filhos e dos cônjuges. Levemos em conta que os dias atuais são mui difíceis, em virtude de seus perversos ensinos tentarem neutralizar os valores bíblicos e espirituais que devem nortear a casa e a igreja.

O mundo impõe um padrão de conduta que nada tem a ver com o do cristão. É no lar que a criança deve adquirir convicções que a tornem capaz de resistir aos valores deturpados do mundo. Portanto, muito cuidado! Se o culto doméstico e o ensino sistemático da Palavra forem negligenciados pelos pais, a família estará fadada ao fracasso, às vezes, irreversível.
 

Bibliografia
Bíblia (ARC) Edição 1995 - CPAD
Lições Bíblicas CPAD
20 de Junho de 2004

Jorge Albertacci
Pastor Emérito
Da Assembleia de Deus do Retiro
Volta Redonda – Rio de Janeiro
E-mail: prjorgealbertacci@yahoo.com.br

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VII

PROSPERIDADE

Salmos 73:1-3,5,16-20,26-28

(Mt 6:33)

“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”

INTRODUÇÃO

A verdadeira prosperidade consiste em ter a Deus como o nosso Supremo Bem, como nosso Criador, Salvador e Senhor.

Os textos bíblicos em epígrafe deixa claro a existência da falsa prosperidade. O que se apregoa hoje em muitos púlpitos sobre as riquezas materiais nada tem a ver com os ensinamentos bíblicos acerca do tema. Não obstante haver riquezas legítimas e honestas (Pv 13:11b; Sl 112:1-3; Ec 5.19), há também as fraudulentas e desonestas (Pv 16.8b; Jr 17:11; Tg 5.1-3). Afinal, o que é a verdadeira prosperidade?

COMENTÁRIO

O Salmo 73 retrata o incômodo que a prosperidade dos ímpios traz ao crente que possui uma visão distorcida do sucesso alheio. Somente uma compreensão correta da natureza e autoridade divinas é capaz de fazê-lo olhar na direção certa.

O salmista Asafe afirma que reversamente aos ímpios, ele está de contínuo com Deus por quem é permanentemente guiado, para, ao fim, ser por Ele recebido em glória. Haverá maior riqueza do que esta? Afirma ele: “tu me seguraste pela mão direita”, e não pela mão esquerda, afirmando com esta figura de linguagem que Deus sempre nos conduz de maneira certa e pelos lugares certos (Sl 23:1-3).

Que outro bem maior pode o homem ter além de Deus? Deus é a fonte da verdadeira prosperidade. Tudo começa e termina em Deus, pois fomos criados para a sua glória! Tudo pode faltar, a vida esvair-se, mas Deus é a nossa herança para sempre. Ele é a fonte da verdadeira prosperidade!

Assim, tudo o que temos precisa constituir-se em motivo para que o nome de Deus seja exaltado   (1 Co 10:31). Este é o verdadeiro foco. Deus acima de todas as coisas. Podemos até desfrutar das riquezas materiais  como fruto da capacidade que Deus dá a todos para administração da sua vida, mas tudo se restringirá às coisas terrenas (Dt 8:18).

O significado da verdadeira prosperidade é o próprio Senhor. Deus é o Supremo Bem que o crente deve anelar acima de todas as coisas. A prosperidade material além de não ser o alvo da fé cristã, não ratifica a espiritualidade do crente. Alcançamos, portanto, a verdadeira felicidade quando Deus é o nosso Supremo Bem, “pois nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

O que a Palavra de Deus diz sobre prosperidade? Mesmo sendo um assunto presente em toda a Bíblia, vamos apenas citar alguns exemplos para a fundamentação do nosso argumento.

No Salmo 1, seriam bem-aventurados não apenas aqueles que não fossem influenciados pelo ‘sindicato da maldade’ (v.1), mas também os que tivessem o seu prazer na lei do Senhor e, por ela, moldassem à sua maneira de pensar e de viver. O resultado seria uma vida frutífera, uma existência profundamente significativa, uma alegria de viver contagiante e, sobretudo, a promessa de que tudo quanto fizesse seria bem-sucedido (v.3). Tudo - no grego, no hebraico, e também aqui no português - quer dizer exatamente TUDO! Inclui negócios, projetos, relacionamentos, tudo, enfim. Isso é sucesso na acepção do termo! Isso é inegavelmente prosperidade!

Quando Deus falou a Josué com o intuito de animá-lo para a árdua tarefa de comandar o povo de Israel na conquista da terra de Canaã, Ele recomendou que tivesse coragem de fazer o que estava escrito na Lei. Deus também o animou a falar do livro da Lei e a meditar na sua Palavra de dia e de noite, e o incentivou novamente a fazer tudo quanto estava escrito no livro da Lei”.


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As riquezas mundanas nada valem pra mim;
Quero ir para o reino onde há vida sem fim.
Sim, no livro da vida, que é escrito por ti,
Certo estou, ó meu mestre, tens o meu nome aí.

Coro:
Foi escrito por ti o meu nome no céu;
Sim, no livro da vida, foi escrito por ti.

Meus pecados são muitos, como areia do mar;
Mas Jesus me revela caridade em par.
Veio para salvar-me, o seu sangue verteu,
E as delícias eternas, ele a mim prometeu.

Oh, cidade festiva, refulgente de luz!
Doce lar dos remidos e fiéis de Jesus!
Só verá tua glória o que crê no senhor,
Cujo nome já esteja com o seu redentor.


CONCLUSÃO

A capacidade do homem natural nada pode dimensiona-la quando este é capaz de concentrar seu potencial no que pode ser o melhor para sua vida. Com suas filosofias, sendo muitas delas orientais ele é capaz de introduzir-se à mundividência e descobrir o cosmos alinhados mediante o desvendar da ciência. Isto envolve, além das suas intuições naturais, o seu lado espiritual também. Embora, atribuir os sucessos alcançados à sua pessoa. Sua vontade, sua capacidade natural e seu esforço em buscar o bem, não somente para si, mas, para seus semelhantes também. A afabilidade passa a figurar-se intrinsecamente à vida de quem estes princípios adotam. Só que quando voltamos para a Palavra de Deus, encontramos a mesma força propulsora, aplicada a Deus. Biblicamente neste aspecto o “eu” desaparece e toda esta capacidade se torna refutável, atribuindo todo poder, toda honra e toda glória a Deus, na Pessoa de Jesus Cristo, nosso Senhor, Salvador, Consumador da nossa fé e Provedor de todas as coisas. A Bíblia é clara em esclarecer que sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11:6). Mas, é incisiva quando recomenda o homem confiar somente nele (Salmos 37:5; João 15:5).

O homem verdadeiramente próspero é como a “árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará” (Sl 1.3). O termo hebraico traduzido pela palavra "prosperar" é tsālēach, isto é, “ter sucesso”, “dar bom resultado”, “experimentar abundância” e “fecundidade”. A última frase do versículo pode ser traduzida como: “...tudo quanto fizer terá sucesso... terá em abundância... terá bom resultado.”  A verdadeira prosperidade é uma consequência da obediência do homem a Deus. O crente próspero, segundo o salmista, é alguém que não se compraz com a companhia dos ímpios, mas tem satisfação em obedecer a Escritura. Portanto, abandone o pecado e afaste-se do ímpio. Ame incondicionalmente as Sagradas Escrituras. Obedeça os ditames da Palavra do Senhor, e terás cumprido os primeiros passos à verdadeira prosperidade.

Pr. Jorge Albertacci
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Bibliografia
Bíblia Sagrada (ARC) 1995 – CPAD
Rio de Janeiro
Lições Bíblicas CPAD
4º Trimestre de 2007
18 de Novembro de 2007






 
 
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