Namoro segundo a vontade de Deus - Estudos Bíblicos

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Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
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Namoro segundo a vontade de Deus

Família
Gênesis 24
 
INTRODUÇÃO
 
Embora nos dias atuais, em muitos casos, o namoro não tem como objetivo o casamento, sugerindo inclusive, uma conotação obscura ao termo namorar. São namoros liberais e as relações tendem a serem mais abertas. Diferente dos tempos em que o namoro expressava o ato de cortejar a pessoa desejada sem implicar qualquer tipo de intimidade, pretendo sob a inspiração do Santo Espírito do Senhor, discorrer sobre como devem se comportar os jovens quando pretendem se casar, na presença do Senhor, perante às autoridades civis, perante à família, à comunidade em geral e à Igreja de Cristo.
 
“E disse: Ó SENHOR, Deus de meu senhor Abraão, dá-me, hoje, bom encontro e faze beneficência ao meu senhor Abraão!”
(Gênesis 24:12)
 
Considerando ser a família uma instituição divina e que à luz da Palavra de Deus, esta somente se forma através do casamento de um homem com uma mulher e que o casamento se inicia com o namoro de um casal de jovens ou de pessoas de qualquer idade, desde que livre e desembaraçado perante a lei. Deve então, o namoro, sempre ser na presença do Senhor; segundo a vontade do Senhor, por ser o começo de uma família, que é a célula mãe da sociedade e o prosseguimento de tão nobre instituição, por Deus celebrada ainda no Éden.
 
O casamento é providência divina, é Deus completando a vida de um no outro. O próprio Deus, após haver criado os céus; a terra; os mares e tudo que neles há, achou que tudo quanto havia feito era bom, mas de uma coisa Deus não gostou. Deus não gostou de que o homem estivesse só. Deus o criador, conhece cada necessidade do homem, por isso disse: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18)
 
ESPERANDO NO SENHOR EM ORAÇÃO

Namorados segundo a vontade do Senhor, são àqueles que buscam primeiramente em Deus e esperam inteiramente nele, até que tudo aconteça segundo a Sua santa vontade. Sem desespero, sem precipitação, vigiando em todo tempo. Sem dar lugar à carne, o mundo e consequentemente ao diabo.
 
O namoro é uma fase de conhecimento para o casamento; por isto precisam estarem os namorados sempre na presença do Senhor, mantendo seus corpos em santidade assim como recomendou o apóstolo Paulo em 1Ts 4:4:
 
”Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra” 
 
Recomenda ainda o mesmo apóstolo em sua Primeira Carta aos Coríntios 6:18-20:
 
“Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”
 
Está comprovado de que os padrões sexuais eram extremamente baixos no Império Romano, e hoje em muitas sociedades, não são muito mais altos do que àqueles. A tentação de se envolver em uma relação sexual fora do casamento sempre foi poderosa. Ceder a esta tentação pode trazer resultados desastrosos.
 
Os pecados sexuais sempre ferem alguém, como: indivíduos, famílias, negócios, e a própria Igreja. Além das consequências físicas, há também as consequências espirituais. Os desejos e as atividades sexuais devem ser colocados sobre o controle de Cristo. É normal que esta prática pecaminosa pode ferir também o próprio casal de namorados, a não ser que estes não estão dispostos a servir a Deus em espírito e em verdade, como recomenda a Palavra. E nem tão pouco a terem uma família estruturada.
 
Deus criou o sexo para a procriação e o prazer, e como uma expressão de amor entre o marido e a mulher, devendo sempre ser acompanhado do respeito mútuo. A experiência sexual deve ser limitada ao casamento para evitar que provoquemos danos a nós mesmos, ao nosso relacionamento com Deus e ao nosso relacionamento com as outras pessoas.
 
O MESMO QUE PROVIDENCIOU UM CORDEIRO PARA LIVRAR ISAQUE DA MORTE, LHE PROVIDENCIOU TAMBÉM SUA ESPOSA
 
Um exemplo digno de ser seguido, uma boa experiência para um casal de namorados que querem viver na presença do Senhor, temos em Isaque e Rebeca (Gn 24).
 
Quando Abraão sendo já avançado em idade, entendeu que seu filho Isaque estava pronto para se casar. Abraão incumbiu a Eliezer, o homem de maior confiança em seu reinado, a responsabilidade de prover uma que fosse a esposa de Isaque; e para tanto, Eliezer teve que firmar contrato sério com Abraão que não traria mulher estranha para ser sua nora, mas, àquela que tivesse as prerrogativas de uma serva de Deus, pura, santa e com compromisso familiar.
 
Diante de tamanha responsabilidade, Eliezer apelou para o rei a permissão para que Isaque fosse junto, afinal de contas, a mulher seria para ele, ao que Abraão não permitiu. Abraão foi incisivo em indeferir a solicitação feita pelo seu servo maior, Eliezer (Gn 24:7-8).
 
“Disse Abraão a Eliezer: o Senhor, Deus dos céus, que me tomou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, e que me falou, e que me jurou dizendo: À tua semente darei esta terra; Ele enviará o Seu anjo adiante da tua face, para que tomes mulher de lá para meu filho, se a mulher, porém, não quiser seguir-te, serás livre deste meu juramento; somente não faças lá tornar a meu filho”
 
PARTE ENTÃO ELIEZER PARA A MISSÃO QUE SEU SENHOR DESIGNOU
 
Sai enfim Eliezer para essa tão nobre missão. Chegando à terra onde seu senhor lhe mandara, Eliezer não se hesitou; foi para o lugar certo: Junto à Fonte! E ali, como não poderia ser diferente, fez uma oração a Deus nos seguintes termos:
 
“E disse: Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão! Dá-me hoje bom encontro, e faze beneficência ao meu Senhor Abraão!  Eis que eu estou em pé junto à fonte de água, e as filhas dos varões desta cidade saem para tirar água; Seja, pois, que a donzela a quem eu disser: abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos, esta seja a quem designaste ao teu servo Isaque; e que eu conheça nisso que fizeste beneficência a meu senhor”  - (Gn 24:12-14)
 
Eliezer, de forma muito respeitosa, pediu a Deus um sinal! Que exemplo para se esperar em Deus e ter um casamento feliz!
 
Em atenção ao seu pedido, Deus lhe mandou o sinal imediatamente, antes mesmo dele terminar a oração, demonstrando assim, que Deus também teve pressa em atendê-lo, vejamos nos versículos a seguir:
 
“E sucedeu que, antes que ele acabasse de falar, eis que Rebeca, que havia nascido a Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão, saía com o seu cântaro sobre o seu ombro.  E a donzela era mui formosa à vista, virgem, a quem varão não havia conhecido; e desceu à fonte, e encheu o seu cântaro, e subiu.  Então, o servo correu-lhe ao encontro e disse: Ora, deixa-me beber um pouco de água do teu cântaro.  E ela disse: Bebe, meu senhor. E apressou-se, e abaixou o seu cântaro sobre a sua mão, e deu-lhe de beber. E, acabando ela de lhe dar de beber, disse: Tirarei também água para os teus camelos, até que acabem de beber.  E apressou-se, e vazou o seu cântaro na pia, e correu outra vez ao poço para tirar água, e tirou para todos os seus camelos” - Gênesis 24:15-20
 
Claro que esse casamento iria dar certo em tudo! Jamais seria objeto de processo que tramitaria nos foros para separação, porque o que Deus ajunta, o homem não separa (Mateus 19:6). E nesse caso quem estava ajuntando não era Abraão, o pai; como não era Sara, a mãe; não era Eliezer, o enviado; não era Rebeca, a jovem, bem como, não era nem mesmo o próprio Isaque, o jovem! Se fosse qualquer um dos citados acima, até que poderia dar problema, mas não, eles de comum acordo submeteram essa união somente a Deus. Quanto a estrutura da família formada nestes moldes entre Isaque e Rebeca, podemos resumir tudo na posteridade de Abraão. E podemos até entender ainda, a inserção do pai, do filho e do neto neste rol, Atos 3:13:
 
O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto”
 
CONTEXTUALIZAR (ADEQUAR) SEM SE CORROMPER
 
É claro que os tempos mudaram, mas a Palavra de Deus não mudou, os costumes agora são outros, mas a família permanece como instituição divina.
 
O Namoro na Presença de Deus é Constituído de Amor, não é fornicação; não é flerte; não é passatempo; não é brincadeira; não é engano; não são mentiras; não é aventura; não é nada iniciado por erotização, não, não é. Mas, é sinceridade, é respeito, é produto da oração de jovens tementes, com boas intenções, que buscaram no Senhor. Jovens que entregaram suas decisões a serem norteadas somente pelo Espírito Santo de Deus (Sl 37:5). Jovens que já aprenderam a se respeitarem mutuamente. Que aprenderam com Jesus o verdadeiro sentido do AMOR. Jovens que aprenderam inclusive, que, uma vez casados jamais estariam nas portas das delegacias reclamando um do outro.
 
DOIS NUMA SÓ CARNE

“E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?  Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”  -  (Mateus 19:5-6) 
 
DEFINIÇÃO GREGA DA PALAVRA AMOR
 
Segundo a definição grega, há quatro tipos de amor, a saber: EROS, STORGE, PHILEO e ÁGAPE
 
EROS
EROS é o amor instintivo, é o mesmo que paixão; é totalmente centralizado no corpo físico, na aparência física; é erótico, voltado para o pecado, é interesseiro, leviano, descontrolado, irresponsável, é um amor alimentado só de sensações e emoções. EROS, é o amor que esteve presente na época do Antigo Testamento e que predomina nos dias de hoje. Um Exemplo do Amor EROS: Ao contrário do bom exemplo que nos deixou os servos de Senhor, Isaque e Rebeca, conforme citamos acima, temos na Bíblia o exemplo de Amnom: (2Sm 13:1).
 
“E aconteceu, depois disso, que, tendo Absalão, filho de Davi, uma irmã formosa, cujo nome era Tamar, Amnom, filho de Davi, amou-a” Amnon até que poderia por meios legais, segundo o costume em Israel, casar-se com Tamar, conforme podemos ler em 2Samuel 13:12-13:
 
“Porém ela lhe disse: Não, irmão meu, não me forces, porque não se faz assim em Israel; não faças tal loucura. Porque, aonde iria eu com a minha vergonha? E tu serias como um dos loucos de Israel. Agora, pois, peço-te que fales ao rei, porque não me negará a ti”
 
Mas ele estava possesso desse amor carnal e egoísta, queria apenas saciar seu instinto pecaminoso e porque não dizer: violento. Esse ato, como não poderia ser diferente, o que o levou a sofrer consequências drásticas - (2Sm 13:14-15).
 
“Porém ele não quis dar ouvidos à sua voz; antes, sendo mais forte do que ela, a forçou e se deitou com ela. Depois, Amnom a aborreceu com grandíssimo aborrecimento, porque maior era o aborrecimento com que a aborrecia do que o amor com que a amara. E disse-lhe Amnom: Levanta-te e vai-te”
 
Assim tem sido com muitos e muitas nos dias de hoje, que não pedem direção a Deus para suas vidas, não se colocam diante do Senhor. Perdem o temor a Deus que é o princípio da sabedoria, para depois sofrerem as duras consequências.
 
STORGE
Este é o amor afetivo, familiar, é o amor conjugal, almas unidas, vidas unidas, corações unidos; e não apenas corpos. Este é o amor realista, responsável, leal, baseado na confiança e no respeito mútuo. O amor afetivo envolve respeito para o ser amado.
 
PHILEO
Phileo, é o amor fraterno, é amizade, é afeição, é o amor solidário, filantrópico, social. Phileo, é o amor comunitário, vejamos Cantares 5:1:
 
“Já vim para o meu jardim, irmã minha, minha esposa; colhi a minha mirra com a minha especiaria, comi o meu favo com o meu mel, bebi o meu vinho com o meu leite. Comei amigos, bebei (ou bebei abundantemente do amor) abundantemente, ó amados”
 
O esposo trata a esposa, chamando-a de minha irmã, isto é “amor fraternal”, isto é amor na presença de Deus, isto é amor de quem pretende ir até o fim.
 
ÁGAPE
Ágape, é o amor divino, este é o amor que procede de Deus, e Deus é a personificação deste amor. Amor Ágape é amar sem esperar ser amado 1Coríntios 13:4-7:
 
“A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.
 
Lar Embrionário Conforme já mencionei acima, o namoro é a base, é o alicerce de um lar constituído por Deus. É o início de uma família, sendo assim, não deve começar errado, por isto é que os namorados precisam estar constantemente na presença do Senhor, em uma convivência santa, pura e agradável a Deus - Sl 111:10.
 
“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; bom entendimento tem todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre”
 
ULTRAJE À INSTITUIÇÃO DIVINA
 
Não são poucos os que confundem namoro com liberdade para as carícias, confundem carinho por carícias. Carícias envolve manuseio. Carícia no namoro é prostituição - Ez 23:3:
 
“Estas prostituíram-se no Egito; prostituíram-se na sua mocidade; ali foram apertados os seus peitos, e ali foram apalpados os seios da sua virgindade”
 
Os jovens devem evitar carícias - 2Tm 2:22:
 
“Foge, também, dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, a (ou o amor) caridade e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor”
 
Com esta prática, os jovens saem da presença de Deus; a moça ganha má fama; perde a comunhão com o Espírito Santo - 1Ts 5:23:  “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”
 
Os moços devem dominar seus próprios impulsos e não dar lugar para o pecado - 1Co 6:12:
 
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”
 
Aqueles que namoram avançadamente, não querem uma esposa que lhe respeite, e que sirva ao Senhor com ele, mas sim uma prostituta. Porque a prostituta vive o seu momento de leviandade, quase nunca reivindica para si o respeito, mas a esposa é dada por Deus - Gn 2:23:
 
“E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada”
 
Conservando o Vaso em Santificação e Honra - (1Ts 4:4):
 
Nos dias em que vivemos, para que os namorados permaneçam em plena comunhão com o Espírito Santo, é necessário que os mesmos, tenham sempre uma ocupação na Obra do Senhor (na Igreja). Que sejam frequentadores assíduos dos cultos de adoração ao Senhor, de oração, das ações evangelísticas, da Escola Bíblica Dominical, enfim, de todos as atividades da Igreja, para que não se corrompam com este mundo deteriorado pelo pecado; que vive na era do sexocentrismo, onde as conversas só tem graça se forem sobre sexo, onde só se ri, se as piadas forem sobre sexo. As literaturas somente são consideradas boas se tratarem deste assunto, os programas de rádio e televisão só dão ibope se investirem na pornografia. Até mesmo em locais que se chamam de “igrejas evangélicas” apresentam cantores (hoje, denominados de artistas) promovendo a sensualidade; a sexualidade promíscua, precoce e indecente. Induzindo as crianças à anomalia do namoro precoce.
 
É comum hoje, meninos e meninas de 10, 11, 12; 13 anos flertando; isto está comum hoje, isto é anomalia. É notório que muitas adolescentes começam suas atividades sexuais antes da primeira menstruação.
 
Todo namoro deve ter um objetivo, que é o casamento. Fora disto é corromper o vaso, é não conservá-lo em santificação e honra - 1Ts 4:3-5:
 
“Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra, não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus”
 
RESPEITO
 
Namorados na presença do Senhor, são àqueles que evitam ficar sozinhos quando os pais não estão em casa, são àqueles que têm cuidado com as provas de amor, são àqueles que fogem depressa da moça ou do moço que acha que o que prima pelo respeito, que é espiritual,  seja bobo, ou boba. São os que fogem dos maus conselhos, preferindo que a luz do evangelho de Cristo resplandeça em suas vidas.
 
Nunca vai faltar um Jonadabe para aconselhar os jovens, da maneira que Amnon foi aconselhado (2Sm 15:5). Esse conselho até que parecia bom, mas custou-lhe a vida, deixando inclusive, marcas indeléveis de sangue na casa de Davi, o pai.
 
JUGO DESIGUAL
 
Em sua segunda carta aos 2Co 6:14-16, temos a seguinte recomendação da parte do apóstolo do Senhor, Paulo: 
 
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu
 povo”
 
Agora nas palavras de Tiago 4:4-5:

“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?”
 
Deus tem zelo dos Seus filhos, por isso não quer que nenhum deles se misturem (Dt 7:3-4). A mistura gera consequências lamentáveis, porque na mistura quem ganha é o mundo do maligno -  Exemplo Gn 6:1-2.
 
Quantas moças criadas na presença do Senhor, e para se casar, sai da presença dele para viver na presença de um que na hora da refeição ao invés de fazer uma oração como acontecia na casa de seus pais, lhe pedirá: traga minha cerveja, traga também minha carteira de cigarros - além dos palavrões que são próprios da boca daqueles que não conhecem, ou não respeitam a Deus.
 
Da mesma forma o rapaz que se mistura com moça incrédula, com o modo de vida completamente diferente do que aprendera com seus pais. Dificilmente esse rapaz conseguirá levar essa moça à Igreja, porque ela não aprendeu assim - o jugo desigual é muito prejudicial à família cristã.
 
Ainda mais que atualmente, os que mais se projetam para a sociedade, adquirem fama também pelo número de vezes que se casaram, que se deram à prostituição, ao adultério, à fornicação.
 
Há os que se casaram 6, 8, 10 ou mais vezes; geraram filhos, com os cônjuges que já tinham filhos também, confundindo assim, o fim para o qual Deus instituiu a família, e com isto, os jovens que ao invés de partirem para a oração ou um estudo na Palavra de Deus, atravessam a noite assistindo essas aberrações e com certeza no dia seguinte, com as mentes deturpadas, estão prontos para seguir os passos de seus ídolos inescrupulosos.
 
Quantos Jonadabes que existem ainda nos dias de hoje, levando moços e moças para o abismo. As alegrias proporcionadas fora da presença do Senhor se tornarão em lágrimas de dores, depressão; mulheres moças correndo com filho nos braços atrás de pensão de quem não tem nada, nem para ele mesmo, a não ser um exíguo espaço da cadeia.
 
No aspecto bíblico, a família tem o mais pleno apoio da parte de Deus, que cuida, zela, provê recursos, atende as orações, por ser a instituição maior do mundo.
 
ASPECTO JURÍDICO

Referendando a isto, temos o lado social e jurídico que não fogem aos termos estatuídos na Palavra de Deus. Nos Códigos Civil mais antigos sempre foi assegurado o direito pleno à família e no atual, instituído pela Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, esta proteção à família foi ainda ampliada. Inclusive o Novo Código Civil absorveu com pouquíssimas alterações na sua redação, a Lei 60.015 de 26 de dezembro de 1977 que corrobora a instituição familiar. Nossa Constituição Federal de 1988 em seu 226 ainda proporciona uma saída para os que se encontram irregular matrimonialmente, assim como Jesus regularizou a situação da mulher samaritana (Jo 4:16-21).
 
Como que se não bastasse as recomendações bíblicas em Ef 5:22-33, temos hoje a Lei Maria da Penha, temos a DEAM, a Casa da Mulher e muitas outras instituições governamentais ou não governamentais para amparar a família, marido, mulher e filhos.
 
CONCLUSÃO
 
É muito normal os legisladores ficarem contentes quando em um projeto de lei apresentado para a assembleia, tenha este, o apoio de todos os demais companheiros. Isto não acontece somente com os legisladores, mas, todos nós quando temos nossas ideias acatadas pelas pessoas, ficamos, por demais gratos e disposto a retribuirmos com o mesmo apoio. Da mesma forma é Deus, o Criador, quando recebe apoio, e vê o respeito para com a instituição por Ele formada no princípio. Claro, que o desejo de Deus, é sempre o de nos retribuir com as mais ricas bênçãos celestiais.
 
Pastor Jorge Albertacci
Atualmente Jubilado da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Retiro - Volta Redonda - Rio de Janeiro
 
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