Santificação, sem a qual ninguém verá a Deus - Estudos Bíblicos

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur ad elit.
Morbi tincidunt libero ac ante accumsan.
Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
Ir para o conteúdo

Santificação, sem a qual ninguém verá a Deus

TEOLOGIA DO OBREIRO > Artigos
Levítico 20:7; 1 Pedro 1:16
 
 "Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus"
 
 INTRODUÇÃO
 
A santificação é o ato de separar-se do que é impuro e pecaminoso, e dedicar-se a Deus, somente a Ele. As Escrituras ensinam uma vida de santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, ninguém verá a Deus. Somente através do poder do Espírito Santo é que somos capazes de obedecer o mandamento do Senhor quando disse: Sede santo, porque Eu Sou santo, e assim termos a santidade em nós também.
 
PROCESSO DA SANTIFICAÇÃO
 
A santificação é realizada no crente pelo reconhecimento da identificação com Cristo em Sua morte e ressurreição. Quando nós nos convertemos ao Senhorio de Cristo, nascemos de novo, somos libertados das correntes do pecado, somos revestidos de um novo homem.  Não somos mais portadores daquela velha natureza. Conforme declara Pedro em sua primeira carta 1:13-17: - Portanto cingido os vossos lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo. Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância. Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.
 
REFERÊNCIA NO ANTIGO TESTAMENTO
 
Ao escrever este texto, o apóstolo Pedro aludia sobre a passagem do capítulo 20:7 do livro de Levítico no Antigo Testamento, onde Deus manda que haja santidade no meio do Seu povo. Em todas as dispensações, inclusive na que vivemos nela, ou seja, a da graça, Deus sempre contou com pessoas que não tenha nenhum vínculo com satanás e com nenhum de seus emissários. Pedro enfatiza ainda na sua segunda Carta 3:2: -  Para que vos lembreis das palavras que “primeiramente foram ditas pelos santos profetas” e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos. O conceito central do termo santificação é separação. Assim santificar-se é separar-se, separar-se do pecado, a fim de separar-se para Deus, e somente para Ele.
 
Temos uma rica tipologia no sacerdócio Levítico do Antigo Testamento, bem como nas cerimônias associadas ao Tabernáculo e mais tarde ao Templo. Tudo o que era oferecido a Deus deveria ser separado de modo especial, enfatizando a santidade daquele que recebia a adoração, Deus.  Essa dedicação positiva a Deus é sempre a ênfase principal dos que um dia morarão na eternidade com Cristo.
 
Para exemplificar, os vasos usados no Tabernáculo e no Templo, eram separados do uso comum, ordinário. Não podiam ser usados noutro lugar. Mas não era isso que os tornava santos. Só se tornavam santos ao serem levados ao Tabernáculo ou ao Templo e usados na adoração ao Senhor. Mediante o uso desses utensílios no Tabernáculo ou no Templo é que os mesmo eram qualificados como santos.  Uma vez santificados esses utensílios não mais poderiam ser profanados. Um exemplo disto temos na atitude de Belsazar, filho e sucessor de Nabucodonozor no reinado na Babilônia, que em uma festa nefanda, usou os utensílios sagrados que seu pai havia levado do Templo em Jerusalém pelo desleixo de Jeoaquim, então rei de Judá (Daniel 1:1-8; 5:3-4).
 
A SANTIDADE NUNCA É CONDICIONADA A CONCEITOS HUMANOS
 
Cada crente, quer seja adolescente, adulto ou idoso, deve ter sua vida estritamente reservada para o Senhor. Não há essa desculpa: ah! É jovem, então tem que tolerar tudo! Foi por este motivo que Paulo recomendou os Tessalonicenses, em sua Primeira Carta 4:3-4: “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra”. O corpo do crente em Jesus, é um vaso, e tudo deste vaso deve ser usado somente para Deus; até mesmo porque no coração do crente é o Templo do Espírito Santo.
 
Quando aparece há necessidade de se adequar algo na Igreja para agradar e segurar alguém, que seja jovem, velhos, empresários, ou quem quer que seja, é porque estes não querem a Jesus, e uma vez, a pessoa não querendo Jesus, ou mesmo querendo de forma condicionada, nunca esta pessoa será santa, mas, um insubordinado aos conceitos de Deus.
 
Piadas, jogos, brincadeiras, chocarrices, diversões na Igreja, obscenidade, promiscuidade, enfim, como afirma Paulo em sua Primeira Carta aos Coríntios 6:10  “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.”
 
CONCLUSÃO

Nesse caso, o “pensamento”, a voz, os pés, as mãos, a boca, os olhos, os ouvidos, o sexo, tudo enfim na vida do crente em Cristo deve ser exclusivamente para Deus. Fora disto, o indivíduo pode até ser crente, membro da Igreja, estar com tudo em dia junto à secretaria, ser contribuinte assíduo, participar das atividades da Igreja, todavia, não pode ser santo, e uma vez não sendo santo, nada a ver ele tem com Deus. Assim sendo, este crente faz parte do tão propalado rol dos que noite e dia correm atrás de encontros e mais encontros, buscando libertação de tudo quanto é tipo de maldição, obra do mal, e o pior é que se Jesus vier nesse tempo, ele fica.
 
E Deus te quer santo, prezado leitor, Ele precisa de você, mas com uma vida santa, irrepreensível, dedicada somente a Ele. Adore a Ele neste momento, busque-o em oração que Ele cumprirá o desejo do seu coração. Deixe um espaço no teu coração para Jesus habitar.
 
Pastor Jorge Albertacci - Ano de 1998
 
Voltar para o conteúdo