A parábola das dez virgens - Estudos Bíblicos

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Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
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A parábola das dez virgens

Escatologia Bíblica
Mateus 25:1-13
 
INTRODUÇÃO
 
Jesus para falar aos homens sobre o Seu Reino, fez alusão às coisas e fatos vividos no dia a dia da humanidade dos Seus dias. Para que assim Sua mensagem fosse melhor entendida por todas as pessoas, dos mais diferentes meios, tais como: pescadores, funcionários públicos, pastores de ovelhas, escrivães, doutores, como médicos e outros; lavradores, donas de casa, prostitutas, avarentos, ricos, pobres, religiosos, homossexuais, ladrões, leprosos, judeus e samaritanos, enfim, Seu falar era acessível a todas e quaisquer pessoas.
 
SUA EXPOSIÇÃO   
 
QUANDO ELE QUIS DAR UMA EXPLICAÇÃO SOBRE SUA VOLTA PARA BUSCAR A IGREJA, Ele usou uma festa de casamento, o que Mateus reportou no Evangelho que escreveu, nos versículos 1 ao 13 do capítulo 25. Onde por parábola ou de forma alegórica, deu ênfase ao assunto em epígrafe, falando das dez virgens que normalmente acompanhavam todo cortejo matrimonial, comparando assim, Seu encontro com a Igreja, no caso, Sua noiva, onde essas virgens estariam juntas até a conclusão de todo processo nupcial.
 
O DESCUIDO
 
Só que, entre as dez virgens mencionadas por Jesus, cinco eram prudentes, que estavam devidamente trajadas e preparadas para acompanhar todo o cerimonial, enquanto que as outras cinco eram néscias.
 
Nesse episódio citado por Jesus, o novo atrasou, e com isto as moças cochilaram e dormiram, mas à meia noite, o alarme: O NOIVO CHEGOU! Para as prudentes foi motivo de grande alegria a chegada do Noivo, mas para as néscias não. Elas aparentemente haviam preparado tudo, mas esqueceram do principal: O AZEITE PARA AS LAMPARINAS.
 
A DIFICULDADE ENFRENTADA PELAS DESCUIDADAS
 
Claro que de última hora, à meia noite, não se consegue mais nada com facilidade. Foi o que aconteceu com essas cinco néscias, que depois da tentativa frustrada de tomar emprestado das prudentes, saíram para comprar, mas quando voltaram, já era tarde demais: A PORTA JÁ ESTAVA FECHADA! - (Mt 25:8-9).
 
AS OPORTUNIDADES PARA TODOS NÓS
 
Uma porta oferece a oportunidade de entrar ou ficar de fora. Jesus mesmo se autodenominou de “A PORTA” Ele é a porta pela qual devemos entrar - (Jo 10:9). Esta porta encontra-se aberta para todos que quiserem entrar, assim como nos tempos de Noé, a porta da arca se manteve aberta o tempo necessário para que todos entrassem a tempo - (Gn 7:1). O pecador deve entrar agora por esta porta, antes que ela se feche – para que assim esteja livre da perdição - (Jo 3:36) – para que participe do perdão do Senhor, com regozijo eterno - (Ef 1:7; Sl 40:2) – Para atender o Pai que com amor, espera por Seu filho - (Lc 15:20) - e assim possa participar da glória futura - (Jo 17:24) – para que não seja necessário escusas de última hora -  (Hb - 3:7) - porque todos ouviram Jesus batendo à porta -  (Ap 3:20). Atualmente  há duas portas abertas, e a escolha é nossa, é estritamente pessoal - (Mt 7:13-14).
 
Vale entretanto, ressaltar que as virgens loucas portavam todos os paramentos necessários para o ato. Olhando para elas, ninguém notaria o que estava faltando. Pois para o azeite, elas tinham o recipiente, só que vazio, e lamparina sem azeite não acende, e se acender, sua chama não passa de um ligeiro borrão e fumaça.
 
CONCLUSÃO
 
Para as virgens despreparadas, pior do que a porta fechada, foi a resposta do Noivo: E, depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, senhor, abre-nos a porta!  E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.  Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir” - (Mt 25:11-13). A porta não foi fechada antes da hora (Mt 25:5). Ela permaneceu aberta, como ainda hoje permanece aberta a porta da graça, aberta por Jesus, lá na cruz do Calvário. Com muito sacrifício, Ele abriu a porta para todos os pecadores que se encontravam destituídos da graça de Deus. Irremediavelmente perdidos e sem condição para soerguerem até mesmo para serem inseridos no convívio da sociedade de então.

FONTE DE PESQUISA
 
Bíblia Sagrada 3.0 – RC/1995 – SBB – Rio de Janeiro.
 
Pastor Jorge Albertacci
Assembleia de Deus do Retiro
Volta Redonda – Rio de Janeiro
 
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