Origem do Dia das Mães - Estudos Bíblicos

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur ad elit.
Morbi tincidunt libero ac ante accumsan.
Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
Ir para o conteúdo

Origem do Dia das Mães

TEOLOGIA DO OBREIRO > Artigos
 
A Origem do Dia das Mães
_________________________

Miss Anna M. Jarvis
 
A idealizadora do "Dia das Mães", Miss Anna M. Jarvis, nasceu em Webster, West Virginia, nos E.U.A., A 1º de Maio de 1864, filha de Anna Reeves Jarvis e Granville E. Jarvis. Recebeu educação primária em Gafton, West Virgínia e completou seus estudos secundários e superiores na Faculdade Feminina de Augusta, no estado de Virginia, em 1881. Fez, a seguir, uma série de estudos especiais que incluíram Literatura inglesa, Psicologia, Filosofia, Latim, Alemão, Matemática e Música. Após esses estudos, regressou a Grafton, onde foi nomeada professora da Escola Estadual, Lecionando por sete anos seguidos. William Tapp, superintendente escolar, disse dela o seguinte: - "Em toda minha larga experiência de professor e como superintendente escolar, não conheci professora tão capaz, eficiente e culta. Mulher de visão, espírito combativo, idealista, foi uma oradora fluente, lógica e convincente.

O nascimento e concretização da ideia
 
Em princípios de 1900, Anna Jarvis e sua família transferem residência para Filadélfia, onde sua mãe falece a 09 de maio de 1905 e seu pai a 31 de dezembro de 1905.  Com a morte de sua mãe, tão próxima a do seu progenitor, Anna Jarvis sofreu muitíssimo, pois desde menina era conhecida como raro exemplo de amor filial.  Foi no segundo Domingo de maio de 1907 que se realizou a primeira celebração de "Dia das Mães", em uma reunião privada, em homenagem à progenitora de Anna Jarvis. Entretanto, a primeira celebração pública deu-se a 10 de maio de 1908, conforme consta da placa comemorativa que se encontra na Igreja Metodista de Grafton, West Virgínia.
 
SOBRE A PLACA COMEMORATIVA
 
Eis a inscrição ali existente:
 
"IGREJA METODISTA EPISCOPAL DE ANDREWS - IGREJA MÃE DO "DIA DAS MÃES" - PRIMEIRA CELEBRAÇÃO DO "DIA DAS MÃES", 10 DE MAIO DE 1908 - FUNDADORA: ANNA JARVIS - MINISTRO: DR. H. C. HOWARD - SUPTE. DA ESCOLA DA IGREJA: L. L. LOAR"
 
Até há bem pouco tempo tinha-se como certo o Segundo Domingo de 1912, como a data da primeira comemoração do "Dia das Mães", entretanto, através de verificações recentes e do testemunho da placa citada, 10 de maio de 1908 é a data correta.  Oficialização Em maio de 1910, o Governador do estado de West Virgínia, William E. Glasscock, decretou a primeira comemoração oficial do "Dia das Mães" e em maio de 1914, por proposta do deputado Heflin, de Alabama e do senador Sheppard, de Texas, o "Dia das Mães" foi incluído no calendário federal dos Estados Unidos. O decreto foi assinado pelo Presidente Woodrow Wilson na presença de Anna Jarvis, do Secretário de Estado William Jennings Bryan e daqueles parlamentares. Entre outras resoluções, diz o decreto: "No segundo Domingo do mês de maio, o pavilhão nacional deverá flutuar em todos os edifícios governamentais dos Estados Unidos e suas possessões". O deputado Heflin disse, no ato: "Nunca uma bandeira nacional foi usada para festejar tão bela quanto sagrada comemoração, Mães da América."  Não passou muito tempo e a data foi aceita pela maioria dos povos cristãos, vindo a cumprir-se dessa forma, o sonho de Anna Jarvis.
 
NO BRASIL
 
Em São Paulo no Brasil coube à Associação Cristã de Moços introduzir a comemoração do "Dia das Mães".
 
Em recentes pesquisas, feitas pela A.C.M. paulista, verificou-se que o "Dia das Mães" foi introduzido pela sua congênere de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 12 de maio de 1918, em solenidade presidida pelo escritor Álvaro Moreira, sendo oficial a poetisa Júlia Lopes de Almeida. No ano seguinte, a associação Cristã de Moços do Rio de Janeiro, até então considerada a introdutora do "Dia das Mães" no Brasil, realizou a primeira festividade na capital federal, também com a colaboração de Júlia Lopes de Almeida.
 
Em São Paulo a efeméride foi celebrada, também, por iniciativa da A.C.M. em maio de 1921. A oficialização no Brasil A oficialização do "Dia das Mães", no Brasil, partiu da iniciativa da Sra. Alice de Toledo Tibiriçá, que na qualidade de presidente do 2º congresso internacional Feminista, em junho de 1931, se dirigiu ao, então chefe do Governo Provisório, Sr. Getúlio Vargas, nos seguintes termos: "As mulheres do Brasil, reunidas por um alto ideal de confraternização feminina, para trabalhar pelo progresso do país e da sociedade, desejam homenagear as mães brasileiras - o maior fator de nosso aperfeiçoamento moral - pedindo através desta mensagem a oficialização do "Dia das Mães", no segundo Domingo mês de maio, a exemplo do que já se fez nos Estados Unidos da América do Norte."
 
Mais tarde, uma comissão do Congresso Feminista, composta das Sras. Berta Lutz, Carmem Velasco Portinho, Maria Eugênia Cellso Carneiro de Mendonça, Stela Guerra Duval, Alice Pinheiro Coimbra, Inês Mattihiesen, Marina Bandeira de Oliveira, Georgina Barbosa Viana, Edith Fraenkel, Orminda Bastos e Adelaide Cortes, visitaram o chefe do Governo Provisório, reforçando a pedido feito através da mensagem transcrita. Atendendo àquela solicitação, o Governo Provisório promulgou o decreto n.º 21366, de 5 maio de 1932, instituindo oficialmente o "Dia das Mães", no segundo Domingo de maio.
 
Ampliam-se as comemorações Em 1947, por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Jaime Câmara, o "Dia das Mães", no segundo Domingo do mês de maio, foi incluído no calendário oficial da igreja Católica. O gesto do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro foi recebido com viva simpatia pelos círculos religiosos e sociais do país. Daí para cá, vem intensificando-se as comemorações em torno do "Dia das Mães", destacando-se entre elas as organizadas pela confederação das famílias Cristãs, Rótari Clube, SESI, SESC e outros.
 
Pouco a pouco foi germinando a semente lançada entre nós pela Associação Cristã de Moços. Hoje, graças à compreensão de todos os cristãos, acima de credos e divisões eclesiásticas, o "Dia das Mães" é uma realidade no Brasil.


 
 
A Tradição dos Cravos Partiu de Anna Jarvis, também, a delicada ideia dos dois cravos: vermelho e branco. Ficou estabelecido que os filhos cujas mães estivessem vivas deveriam apresentar-se com um cravo vermelho na lapela e aqueles que fossem órfãos, um cravo branco. A sugestão foi bem acolhida e generalizou-se imediatamente.
 
NOTA DA REDAÇÃO
 
Os dados constantes desta nota são o resumos de um trabalho de investigações feito pala Associação Cristã de Moços de São Paulo, de Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, em combinação com o "National Council of the young Men's Christian Associations of U.S.A.". "The Philadelphia Inquirere", de Philadelphia e "Adrews Methodist Church" de Grafton, West Virgínia, E.U.A. Neste local, Grafton, foi onde se celebrou o primeiro "Dia das Mães".
 
FONTES DE PESQUISAS
 
VOZ MISSIONÁRIA, 195;
 
Visão Missionária - UFMB - Ano 72 - N.º 2 - 2T94 Órgão da Convenção Batista Brasileira - impressão e distribuída pela JUERP.
 
APÊNDICE
 
MÃE, Mãe é aquela sublime criatura que, percebendo que há 4 fatias de torta na mesa, para 5 familiares, apressa-se logo a declarar que nunca gostou de torta  -  (Herbert V. Prochnow)

Há muitas maravilhas no Universo, mas a obra-prima da criação é, ainda, o coração de uma mãe  -  (Bersot)
 
O colar mais precioso com que se orna uma mãe, são os braços de seu filho  -  (G. C. Matos)
 
Se você deseja reformar o mundo dos seus erros e vícios, comece engajando as mães nesta luta  -  (C. Simmons).
 
ESPERAREI POR ELE
 
Quem pode entender a profundidade do amor de Deus? E quem pode compreender a extensão do amor materno? Um pastor relatou recentemente, em uma reunião que se promovia em sua igreja no Dias das Mães, uma experiência enternecedora: Ele vira uma rústica casinha construída nos arredores das muralhas da penitenciária Fortmadison (EUA). Era ocupada por uma modesta mulher cujo filho cumpriria a pena de prisão perpétua naquela instituição. Ela procurava ficar tão próxima quanto possível do seu desventurado filho, afirmando sempre com amargura e doce esperança: "Esperarei pelo meu querido filho até que ele seja liberto!"
 
(Walter B. Knight).
MÃE EXEMPLAR
 
"Sou missionária de Deus entre meus filhos", afirmou uma mãe crente. "Seis pares de olhos pequenos e vivos me vigiam, constantemente, e seis pares de ouvidos escutam atentamente, as minhas palavras; e desejo que meus filhos jamais vejam em mim qualquer má ação ou conduta duvidosa, que lhes possa influenciar de maneira negativa!!!"
 
INESPLICÁVEL AMOR DE MÃE
 
Lembramos, na oportunidade, os episódios dramáticos ocorridos durante a II Guerra Mundial, quando as mães se recusam a abandonar os filhinhos, e eram atiradas juntamente com eles nas câmaras de gás dos horripilantes campos de concentração. O eminente autor que descreveu quadros tão lancinantes, ressaltando o heroísmo dessas mães anônimas, lembra as emocionantes palavras de Cantares de Salomão (8:7): "As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios afoga-lo!"  (M.M.O)
 
"DEUS É AMOR". Esta expressão é o resultado da experiência pessoal de João. Como os primeiros dos mártires do Cristianismo ele aprendeu que a coragem não ser frustrada. O segredo do destemor em face da perseguição e da morte era seu sincero amor pelo salvador.
 
AMOR DE MÃE, UM AMOR À PROVA DE FOGO
 
Um dia uma casa incendiou. Muitas pessoas acorreram para ver o fogo. Sabiam que havia umas crianças presas no interior da casa em chamas, mas ninguém se animava a entrar na casa para salva-las. Chegou, pois, a mãe das crianças e, sem detença penetrou no meio das chamas, buscando salvar seus filhos. Era uma mulher tímida, mais no momento em que soube que seus filhos periclitavam, o amor materno lançou fora o temor instantaneamente, perdeu o medo de todo o perigo e salvou os seus filhos. Estamos vivendo numa época de grandes perigos. É só o amor por nosso Salvador que pode lançar fora todo o nosso temor. Somos nós destemidas testemunhas de Cristo, num mundo cheio de pecados e injustiças?  (Chew Hock Hin (Malaísia).

BIBLIOGRAFIA
 
 
Sete Mil IlustraçõesMoysés - Marinho de Oliveira - JUERP;
 
 
lustrações para todas as horas - Moysés Marinho de Oliveira – JUERP;
 
 
Coletânia de Ilustrações Natanael de Barros Almeida - Edição Vida Nova;
 
 
Visão Missionária - UFMB - Ano 72 - N.º 2 - 2T94 Órgão da Convenção Batista Brasileira - impressão e distribuída pela JUERP.
_________________________

Jorge Altartacci
Pastor Emérito da  Assembleia de Deus do Retiro
 
Volta Redonda - Rio de Janeiro
E-mail - prjorgealbertacci@yahoo.com.br
 

Voltar para o conteúdo