Uma Tarefa sob Nossas Responsabilidades
TEOLOGIA DO OBREIRO > Teologia do Obreiro
UMA TAREFA NOSSA
INTRODUÇÃO
Evangelizar é a tarefa suprema
da Igreja do Senhor Jesus. Foi Ele mesmo quem comissionou os Seus primeiros discípulos
a irem por todo o mundo e pregar o evangelho – Mc 16:15. A tendência do homem,
é querer escusar-se de compromisso com o mandado do Senhor: Lc 14:17-24; At
17:32; 24:25; 26:24-30.
APARENTE INSIGNIFICÂNCIA
Às vezes parece perda de
tempo andar no sol causticante conversando com pessoas aparentemente
desprezíveis aos olhos da humanidade, mas que na verdade não são. Com certeza
esses tempos são os mais proveitosos nas nossas vidas.
Quando nós tiramos um
tempinho deste grande espaço de tempo que Ele nos confiou como mordomos. Para
falar às pessoas, do Seu amor, do sacrifício que Ele mesmo suportou, não pela
minoria e nem pelos que se julgam mais privilegiados, mas, para todos e de
todas as camadas da sociedade – estamos cumprindo com o nosso dever supremo. Que
não sejas por isto, mas, fazendo assim, estamos buscando o Seu Reino como Ele
mesmo disse em Mateus
6:33:
“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.”
ASSUMINDO COMO COMPROMISSO
Quando cumprimos com o nosso compromisso com
Jesus. Ele nos ajuda, concedendo-nos além da saúde, acrescentando-nos os nossos
dias na face da terra – e por fim, ainda podemos testemunhar assim como fez
Davi: “Fui moço e agora sou velho; mas
nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão” –
(Salmos 37:25). Para
viver em sociedade, é necessário que o homem comungue a bilateralidade atributiva. Todos têm direito, e
deveres a cumprir, ou que a seu favor seja cumprido. Mas, sobre todos, como
crentes em Cristo, cada um que vive sob essa bilateralidade lhe é atribuída a obrigação maior
cumprir o duplo imperativo de Jesus; Ide e pregai e Ide e Ensinai.
AS RECOMPENSAS
E OS CASTIGOS
No
Livro dos Provérbios 11:24-31, o Espírito Santo
nos revela um relevante assunto sobre a importância da nossa influência entre o
homem generoso e o avarento, comparando-os da seguinte forma: A alma generosa engordará (25; “enriquecerá”). Jesus disse: “Dai, e ser-vos-á dado”
(Lc 6:38). A pessoa avarenta retém
o trigo (V26) quando o povo precisa
dele. Hoje aplicaríamos esta ideia ao homem envolvido no mercado negro. Uma
pessoa consegue aquilo que busca na vida, seja bem ou mal (V27). O erro do avarento, no
entanto, não é ter riquezas, mas confiar nelas (V28). O avarento cria perturbação na sua
própria casa e pode ser reduzido à escravidão (V29).
A
expressão árvore de vida (V30) significa que o homem justo não somente escolhe o
caminho da vida, mas também exerce uma influência geradora de vida sobre
outros. O que ganha almas é literalmente “um que toma ou adquire almas.” O significado
é o de “capturar” outros com ideias ou influência.
Jesus
disse aos discípulos para que fossem pescadores de homens (Lc 5:10). Jones e
Walls dizem: “O significado certamente é que o sábio ganhe a vida de outras
pessoas por meio do seu exemplo, da mesma forma que a sua justiça seja uma árvore de vida para
outros como também para si mesmo.” Nem o
justo nem o ímpio devem pecar sem ser punidos (31; cf. Jr 25.29; Ez 18:24; 1Pe
4.12-19). Comentário Beacon Vol. III – CPAD.
CONCLUSÃO
Se convertemos ao Senhor,
foi porque Ele mesmo determinou alguém para nos levar a mensagem. Alguém que
empregou parte do seu tempo para fazer-nos conhecer o Reino de Deus. Alguém que
não permitiu que a chama do Espírito fosse apagada do seu coração. Isto não
pode ser considerado de perda de tempo. Isto é ser obediente à voz celestial. É
não deixar por fazer o que Deus confiou como prioridade em sua vida. Isto é
viver sob a bilateralidade, e por nossa felicidade, com Jesus. A vontade do
diabo é que deixemos sempre para depois. Depois, depois e depois. O que finalmente
acaba ficando mesmo para depois. Depois da morte quando já não dá para se fazer
mais nada. Destarte, devemos viver afinados com o Espírito, como no recomenda a
Palavra: “Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz,
não endureçais o vosso coração, como na provocação” – (Hebreus 3:15). “Por
que ele é o nosso Deus, e nós,
povo do seu pasto e ovelhas da sua mão. Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais o coração, como em Meribá e como no dia da tentação no deserto,
quando vossos pais me tentaram; provaram-me e viram a minha obra” - (Salmo 95:8-9).
_________________________________________________________________________________________
Jorge Albertacci
Pastor Emerito da Catedral das Assembleias de Deus do Retiro
Volta Redonda - Rio de Janeiro
E-mail.: prjorgealbertacci@yahoo.com.br