Ana, Uma Mulher de Oração e Ação de Graças
TEOLOGIA DO OBREIRO > Estudos Bíblicos II
ANA,
UMA MULHER DE ORAÇÃO
1Sm 1:1-19
INTRODUÇÃO
A
Oração de Ana – O Ministério de Samuel – A Queda do Sacerdote
A
ANGÚSTIA DE ANA
1. Orou ao Senhor (v10).
“Com amargura de alma, chorou
abundantemente” Ana, além de sincera era fervorosa (vv 13, 15) – Às vezes temos que chorar
como Ana para recebermos a resposta de Deus.
2. Amargura, com aflição pediu um filho:
Com Agar e Léia também não foi
diferente Gn 16:11; 29-32. Hoje muitas evitam, escolhem o tempo que querem,
como também abortam inescrupulosamente.
3. A de oração Ana não era vingativa:
Penina tinha muitos filhos e escarnecia de Ana e a irritava (v 6), mas Ana não
pediu vingança contra ela. Ana preferiu falar com Deus somente sobre o seu
problema.
4. Sua oração foi definida e clara:
Ana não perdeu tempo com pedidos confusos. Foi uma oração, segundo a vontade
de Deus, simples, mas, objetiva (v11).
ANA PEDIU
UMA SÓ COISA: UM FILHO
5. Não foi uma oração interesseira:
Pediu um filho para consagrá-lo ao
Senhor. O objetivo de Ana era gerar em seu ventre um filho, para em seguida
entrega-los a Deus! (v11).
6. Ana pediu Samuel a Deus, e ele livrou seu povo da decadência espiritual.
7. Com três anos de idade, Samuel já adorava a Deus (vv28-19).
8. Na adolescência já era sacerdote (1Sm 2:18-19).
9. Oração perseverante (v12) – Não desanimava do propósito.
A
ALEGRIA E GRATIDÃO DE ANA
1. Ana creu antes de ver o milagre acontecer (v18). “E o seu semblante já não era triste” - (Mc 11:24) “tudo o que pedirdes, crede que recebereis e tê-lo-eis.
2. Ana
cumpre o voto (vv 24-28) – apenas desmamou o menino e o entregou ao Senhor “Quando a Deus fizerdes um voto, não tarde
em cumpri-lo” (Ec 5:4-5). E foi assim que Ana fez!
3. Ação
de Graças (1Sm 2:11) – a partir de então, a oração de Ana, não era de aflição, mas de
gratidão. Não era mais de pedido, mas, de Ação de Graças pelo reconhecimento do que Deus fizera em sua vida!
4. Deus
deu à Ana, além de Samuel, mais três filhos e duas filhas (1Sm 2:21).
5. Ana entregou
Samuel a Deus. Aquilo que lhe era mais
precioso na vida. Que exemplo esse de Ana para os nossos dias, quando egoisticamente
se pede tudo e quando recebe não se lembra de render Ação de Graças ao Pai
Celestial. Mas não se esquece de uma festa com os mesmos arranjos dos que não
aprenderam servir a Deus. É normal não se lê sequer um versículo na Palavra de Deus. Nos aniversários de crianças não é lembrado o dom da vida concedido pelo Criador. Os personagens exaltados são idealizados por incrédulos e forjados nos bastidores da televisão. Diferente de quando as famílias agradeciam a Deus, era lido o Salmo 103 e outros. Eram entoados louvores ao Criador e explanação da Palavra de Deus.
Os
filhos do próprio sacerdote eram rebeldes: (Hofni e Finéias). A impiedade
deles: (1Sm 2:12-17, 22).
1. Eles
foram culpados por impiedade (2:12,17).
2. Eles foram culpados por intimidação (2:13-16)
3. Eles
foram culpados por imoralidade (2:22)
4. Foram
corrigidos pelo pai quando já era tarde (1Sm 2:23-25).
5. Finalmente junto com o pai, foram corrigidos pelo profeta (1Sm 2:27-36).
Ato
contínuo, morre o sacerdote e seus filhos, e Samuel o filho de Ana o substitui.
As Derrotas, que são duas: 1Sm 4:1-11
1. Os filisteus matam 4.000 israelitas.
2. Em
seguida os israelitas levam a Arca; os filisteus matam 30.000 incluindo os
filhos de Eli e ainda confiscam a Arca.
O Sacerdote recebe a notícia, cai da cadeira, quebra o pescoço e morre.
A esposa de Hofni entra em trabalho de parto, dá à luz e morre.
A esposa de Finéias pouco antes de sua morte dá a seu filho e dá-lhe o nome de ICABÔ – (1Sm 4:21-22).
CONCLUSÃO
Pela
fidelidade e persistência, Deus honrou a humilde Ana. Mulher de oração, mulher
de determinação, mulher que não tinha egoísmo. Mulher que reconhecia que Deus
merecia o melhor da sua vida. Ana não se desesperava, antes, derramava sua alma
nos pés do Senhor. Quieta, não se descabelava, mas orava baixinho, demostrando
que realmente mantinha uma estreita comunhão com Deus, e tinha.
Ana
serve de exemplo não somente para as mulheres, mas também para muitos obreiros
que lutam e lutam e permanecem infrutíferos. Tudo quanto vai fazer dá errado.
Não realizam batismos, não ganham almas. Este é o momento em que o obreiro deve
correr para a amurada do barco (no caso do obreiro, a amurada do altar do
Senhor) e banha-la de lágrimas quentes, vertidas entre sussurros inefáveis com
Deus. Clamando, Senhor: dai-me almas, dai-me filhos na fé, dai-me dom do céu.
Senhor, que eu tenha palavras temperadas com sal; que eu possa falar inspirado
não por sabedoria secular, mas pela do Espírito.
Pastor
Jorge Albertacci
Assembleia de Deus - Volta Redonda - Rio de Janeiro
E-mail.: prjorgealbertacci@yahoo.com.br