Nos Moldes da Igreja Primitiva - Estudos Bíblicos

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Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
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Nos Moldes da Igreja Primitiva

Igreja
 NOS MOLDES DA IGREJA PRIMITIVA
Atos 2:37-47
 
INTRUDUÇÃO 

Quando a Igreja do Senhor Jesus volta aos moldes da Igreja Primitiva, ela pode se preparar para crescer, crescer e crescer, não somente no quantitativo, mas, acima de tudo no qualitativo também. A Igreja quando parte para o trabalho: cuidando dos necessitados, visitando, evangelizando, orando pelos que estão presos, pelos enfermos e problemáticos e discipulando os novos convertidos, nada é capaz de deter o seu crescimento nos dois aspectos citados acima.

DE ONDE VEM O EFEITO
 
Nada é capaz de interromper seu propósito. Quando a Igreja trabalha segundo a orientação  do Espírito Santo, os crentes ficam diferentes de tudo neste mundo. Mesmo sem ele fazer qualquer semblante de quebrantamento e santidade forçada, o povo vê e passa a crer quando se tornam patentes as indeléveis marcas de Cristo na vida de cada um: No falar: (1Co 15:33) – no fugir da roda dos escarnecedores: (Sl 1) – na aparência física: (Jo 18:16) – no olhar: (Mt 5:28) – na língua: (Tg 3:6-8). Se o servo de Cristo não conseguir exteriorizar a santidade nele produzida pelos efeitos da cruz de Cristo, e se igualar aos incrédulos na vestimenta, na aparência física, no modo de proceder, nos lugares que frequenta, na más conversações. Esse até que pode trazer em seu corpo muitas marcas, menos a da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo. E sem este diferencial, o Fruto do Espírito, sua presença no Corpo de Cristo será perniciosa.
 
NA IGREJA PRIMITIVA
 
Os crentes eram: consolados, unidos em amor, enriquecidos da plenitude da inteligência, tinham conhecimento do mistério de Deus — Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. (Colossenses 2:2-3).

COOPERADORES

Não havia entre eles necessitado algum: eram todos contribuintes, possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha. Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da Consolação), levita, natural de Chipre,  possuindo uma herança, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos. (Atos 4:34-37). Na Igreja Primitiva os crentes não se conformam  em contribuir somente com o dízimo - eles entregavam tudo aos apóstolos.
 
FÉ E UNIÃO
 
E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. (Atos 4:31-33). A comunhão de todos fazia da Igreja uma unidade! Entre eles não havia questiúnculas, pelo que Paulo recomendou: Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós. Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. (Efésios 4:1-7).
 
JESUS CUROU E DEU AUTORIDADE PARA CURAR
 
A doutrina da cura divina como provisão de Deus à trágica queda do homem no Éden, baseia-se em várias partes das Escrituras: foi estabelecida e tipificada por Deus no Antigo Testamento. (Êx 15:26; Nm 21:6-9); anunciada pelos profetas (Is 53:4-5) e exercida por Cristo em seu tríplice ministério terreno. Jesus ensinava, pregava e curava.
 
Nosso Senhor cumpriu este ministério de curas pelo motivo de pura compaixão, em cumprimento da profecia, e assim evidenciou suas credenciais como o Messias, pois, a respeito dele disse o profeta Isaías: “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças”. Portanto, é da natureza e propósito de Deus curar todos os que estão enfermos e oprimidos pelo Diabo.

DELEGANDO AUTORIDADE AOS DISCÍPULOS
 
Dentre as consequências da entrada do pecado no mundo, certamente as enfermidades são as que mais perturbam as pessoas. Até mesmo os crentes em Jesus são acometidos de doenças, muitas vezes graves, que os levam à morte. Entretanto, o Senhor Jesus Cristo deu à sua Igreja a autoridade para curar enfermos em seu nome.
 
1. Poder para curar. Preparando os seus discípulos para a missão de evangelizar, Jesus “deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal (Mt 10:1). Isso é maravilhoso. Os crentes em Jesus têm autoridade para orar pelos enfermos de todo o tipo, seja a enfermidade espiritual, emocional ou física. Na mesma ocasião, ele disse: “Curai os enfermos, limpai os leprosos, de graça recebestes, de graça dai” (Mt 10:8). No envio dos 70, ele mandou curar os enfermos (Lc 10:9). Em suas últimas palavras, antes de ser assunto aos céus, Jesus garantiu o seu poder, para que em seu nome os enfermos fossem curados (Mc 16:18).

2. A imposição das mãos. Jesus ensinou que os seus servos “imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”. Trata-se de um ato de fé, numa demonstração de que o poder de Deus no crente envolve o seu interior e o exterior. Assim como do corpo de Jesus saiu virtude (Mc 5:30), esta pode, da parte de Deus, fluir do crente para o enfermo e este receber a cura, não por causa das mãos de quem ora, mas pelo poder no nome de Jesus. Além da imposição de mãos, o crente pode ser curado através da oração da fé com unção com óleo (Tg 5:14-16) ou através dos dons de curar (1Co 12:9).

O CRESCIMENTO MEDIANTE A PREGAÇÃO DE PEDRO

E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar. E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. (Atos 2:37-47).

CONCLUSÃO

A Igreja cresce pela misericórdia de Deus, mediante a aplicação da palavra com poder e demonstração da presença do Fruto do Espírito na vida do pregador. Deus constitui obreiros com vista ao crescimento da Igreja. Ele mesmo prepara, Ele mesmo dá o obreiro para a Igreja, e ele mesmo provê todos os recursos necessários. Da mesma forma que nos dias que Jesus exercia o seu ministério terreno, a Igreja precisa de obreiros destimidos - preparados material e espiritualmente - E dizia-lhes: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. (Lucas 10:2) 
 

Pastor Jorge Albertacci
www.jorgealbertacci.com.br
E-mail: prjorgealbertacci@yahoo.com.br

 
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