Livreto Com Estudos Variados - Estudos Bíblicos

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Estudos Bíblicos
Pr. Jorge Albertacci
Levantai os vossos olhos para as terras que já estão brancas para a colheita. (João 4:35)
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Livreto Com Estudos Variados

TEOLOGIA DO OBREIRO > Estudos Bíblicos II
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I

A REVELAÇÃO DA MULTIFORME GRAÇA DE DEUS PELA PALAVRA
 
(2 Timóteo 3:16-17)
 
TEXTO BÍBLICO
 
“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.”
 
PALAVRA INTRODUTÓRIA
 
Cremos na inspiração plenária da Bíblia Sagrada. Cremos na multiforme sabedoria de Deus (Efésios 3:10). Cremos que Deus fala com os homens pela Palavra escrita (João 5:39). Ele fala através do Filho (Hebreus 1:1). Ele fala pelo Seu Santo Espírito, mas o Espírito usa a Palavra escrita como veículo de revelação, pois Ele é o verdadeiro Inspirador - o verdadeiro Autor das Santas Escrituras.
 
O FUNDAMENTO DA NOSSA FÉ
 
A fé dos santos do Senhor deriva da Bíblia Sagrada. Nela está o fundamento, não somente da fé, mas também da justificação, da regeneração, da salvação e da santificação. Ela é o guia do caráter e conduta de todos os salvos por Cristo. “Lâmpada para os meus pés é tua Palavra e luz, para o meu caminho” (Salmo 119:105).  A revelação de Deus e Sua vontade para com os homens são adequadas e completas na Bíblia Sagrada.

A TAREFA DA IGREJA DO SENHOR

A grande tarefa da Igreja é comunicar o conhecimento da Palavra, iluminar os olhos do entendimento, despertar a fé e aclarar a consciência para que os homens aprendam uma vida de renúncia  à impiedade e às concupiscências mundanas. Para que aprendam a viver neste presente século, de forma sóbria, justa, e piamente; aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo (Tito 2:12,13).  Este processo conduz à posse da “herança que é incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus” (Tito 2:12; 1 Pedro 1:4).

CONCLUSÃO

Glórias sejam tributadas a Deus, Pai, ao Deus Filho, Jesus, e ao Deus Espírito Santo, o Consolador! Amém!
 
Pastor Jorge Albertacci
Coadjuvado pela Missionária Alcenir Albertassi e Albertacci

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II

O PERIGO DE PRESSIONAR O OBREIRO DO SENHOR
 
(Êxodo 32:4-5)
 
"Ele os tomou das suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, apregoando disse: Amanhã será festa ao Senhor."

O que nos mostra a história do povo de Israel em sua caminhada do Egito para Canaã?  
Quando os israelitas acamparam junto ao Monte Sinai, Moisés subiu ao Monte para receber a Lei da parte de Deus. A demora de Moisés despertou no povo o desejo de promover uma festa. Arão foi consultado e, depois de concordar, ele próprio coletou os objetos de ouro entre o povo e fabricou um bezerro com esse material.  Qual foi o resultado dessa festa fora do contexto ao tributar honras à idolatria? Deus os puniu severamente (Êx 32:19-20; 27).
 
Se não puderes ajudar o seu pastor, não requeira dele o impossível. Não sejas capciosos. Faça com eficiência o que é da tua competência e coopere para que ele faça a dele. Trabalhe, mas, trabalhe para o Reino de Deus!
 
Jorge Albertacci Alcenir Albertacci
 
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III

NOSSA CONFIANÇA
 
(Salmos 121:1).
 
TEXTO BÍBLICO
 
“Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?”

INTRODUÇÃO
 
O teor deste versículo, deve neste dia e sempre, ser o cântico das nossas almas pela segurança que temos no Senhor. Nossa esperança à segurança deve estar sempre de acordo com os versículos subsequentes:
 
2 - O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra.

3 - Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.

4 - Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.

5 - O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita.
 
6 - O sol não te molestará de dia, nem a lua, de noite.

7 - O SENHOR te guardará de todo mal; ele guardará a tua alma.

8 - O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.
 
Que o Deus de paz, dê um tempo de sossego verdadeiro a todos os que esperam Nele. Que todos, os meus irmãos, e companheiros nas liças do Senhor da Seara,  mantenham seus olhos, suas mentes e tudo quanto envolve suas vidas, voltado para cima, porque é de cima que virá a nossa redenção (Lucas 21:28). Nunca olhando para as fétidas e contaminadas sarjetas e lamaçais, mas, para os montes! Interessado em saber: de onde me virá o socorro?

Pr. Jorge Albertacci – em 09/04/2014

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IV

OS TEMPOS TRABALHOSOS

2 Timóteo 3.1-4,14-16
 
1. NOS ÚLTIMOS DIAS (v.1). Paulo inicia o capítulo três falando a respeito da extrema corrupção dos últimos dias. O termo “últimos dias” não se refere somente ao fim dos tempos escatológicos, mas faz referência ao ataque gnóstico sobre a Igreja. O apóstolo mostra a Timóteo o grande desafio que é permanecer fiel ao Senhor em tempos difíceis, quando os falsos mestres parecem se multiplicar. Ele faz uma lista com as características dos falsos mestres, homens sem Deus. Vejamos algumas:
 
a)AMANTES DE SI MESMOS. São homens que buscam os seus interesses em primeiro lugar, antes de valorizarem os outros e a obra do Senhor. Eles não têm amor, pois o verdadeiro amor “não busca seus interesses” (1Co 13.5).
 
b)AVARENTOS. São amantes do dinheiro, fruto do seu egoísmo. Hoje, há falsos obreiros, que só pregam ou fazem a obra de Deus esperando receber bens materiais (1Tm 6.10).
 
c)PRESUNÇOSOS, SOBERBOS. São homens cheios de orgulho, de arrogância, que se julgam superiores aos outros. Sabemos que Deus abomina a altivez e que a “soberba precede a ruína” (Pv 6.16,17).
 
d) BLASFEMOS. Blasfêmia é ofensa verbal a Deus, porém, ela não se limita às palavras. Jesus ensinou que para a blasfêmia contra o Espírito Santo não haverá perdão (Mt 12.31).
 
e) DESOBEDIENTES A PAIS E MÃES E INGRATOS. São péssimos exemplos na família, pois não honram seus pais e mães (cf. Êx 20.12). São ingratos com Deus, os pais, os amigos, à igreja e todo ministério.
 
f) PROFANOS E SEM AFETO NATURAL. São homens que não sabem amar, por isso não respeitam as coisas sagradas (Lv 19.8,12).
 
g)IRRECONCILIÁVEIS, CALUNIADORES, INCONTINENTES E CRUÉIS. Nunca estão dispostos a perdoar e se reconciliarem. Cometem o crime de calúnia. Nas igrejas, esse crime é ignorado. Raramente se pune um caluniador. Não sabem conter-se, não tem autocontrole, nem domínio próprio. São pessoas impiedosas, desumanas.
 
2. FALSA APARÊNCIA (v.5). Muitos vão à igreja, tem o linguajar de crente, se vestem como crentes, porém suas atitudes não condizem com a Palavra de Deus. Paulo adverte quanto a estes que querem viver apenas de aparência, enganando e sendo enganados. Porém, haverá um dia em que eles terão que prestar contas ao Senhor. Estes podem enganar a liderança e os crentes, mas jamais enganam a Deus. O Senhor conhece aqueles que são seus. 
 
O ENSINO DA PALAVRA DE DEUS EM TEMPOS DIFÍCEIS
 
1. O VALOR DO ENSINO BÍBLICO. Na atualidade é imprescindível que os líderes invistam recursos e tempo no ensino da Palavra de Deus. Somente o ensino bíblico ortodoxo conduz o homem à santidade e à santificação (Sl 119.105; Rm 15.4; 1 Co 4.17). O ensino da Palavra de Deus é instrução que leva o homem a viver de modo justo e digno. Nesses tempos difíceis em que estamos vivendo necessitamos de líderes dedicados ao estudo e ensino das Escrituras Sagradas.
 
2. COMBATENDO O “ESPÍRITO DO ANTICRISTO” COM A PALAVRA DE DEUS. Vivemos tempos difíceis, porém, sabemos que o Anticristo ainda não está no mundo, mas muito de seus seguidores já se encontram em plena atividade, inclusive realizando sua obra satânica de oposição a Cristo e a sua Igreja. Assevera-nos a Bíblia: “Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos [...]” (1Jo 2.18). Observe alguns dos “instrumentos” utilizados por Satanás nesses últimos dias contra o rebanho do Senhor:
 
a) O relativismo. O relativismo moral domina o pensamento na atualidade. Em nome de um falso pluralismo, e do “respeito às diferenças”, o Diabo vem convencendo as pessoas de que nada é errado, tudo é relativo.
b) Leis infames. Leis que criminalizam e preveem a prisão daqueles que usam textos da Bíblia para falar contra o homossexualismo. Leis que querem legalizar o uso de drogas e a prática do aborto.
 
3. A PALAVRA DE DEUS E SEUS REFERENCIAS ÉTICOS. As leis de muitos países favorecem a imoralidade e a falta de ética na sociedade. Muitas delas são estabelecidas sob a égide de filosofias materialistas, relativistas e pluralistas. A Palavra de Deus, todavia, trás em seu âmago referenciais éticos e morais para a plena felicidade das famílias em qualquer civilização. Os que rejeitam esses referenciais ficarão perdidos, inseguros, sem rumo e orientação. O resultado disso é a tragédia moral que vem se abatendo, especialmente sobre a família, e a sociedade como um todo.

Pastor Jorge Albertacci
 
Lições Bíblicas CPAD

 Lições EBD - CPAD - Adultos   
3º Trimestre de 2015

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V

TOMEMOS ISTO POR LIÇÃO

A mais importante experiência que uma pessoa pode adquirir neste mundo é a experiência de que em tudo sua vida depende de Deus. Tanto no lado espiritual como no material. Todo mortal está subordinado a Deus em todos os aspectos, tanto na vida como na morte. Jesus Cristo, nosso Senhor, está no comando de todas as coisas, no Céu, na terra e no inferno. Nem sempre as coisas que pretendemos estão em conformidade com os Seus desígnios. Nem sempre o que pleiteamos é o que necessitamos. Logo, nosso dever é voltar a orar, orar e orar, e concordar que em todas as coisas a prevalência está sujeita à vontade do Senhor.
 
Às vezes oramos, pedimos, clamamos e até mesmo choramos, mas, não contamos com a resposta. Neste caso, devemos tomar por lição as palavras de Tiago 4:3 "Pedis e não recebeis, porque pedis mal."
 
Temos que entender ainda que o brocardo jurídico: vox populi, vox Dei, só reflete a verdade quando dito ao contrário: vox populi, vox populi - vox Dei, vox Dei.

Ao homem de bom senso cabe se esforçar para alcançar sua meta, mas, quando esta não é atingida é porque Deus não quis assim. Toda reclamação inconsequente, pode sim, caracterizar insubordinação à vontade de Deus. A ira provoca nas pessoas uma reação egoísta de se autodefender de tudo e de todos. A ira não provém de Deus, notemos que ela aparece entre os aspectos da obra da carne: Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus (Gálatas 5:19-21).
 
Quantas vezes nosso travesseiro recolheu nossas lágrimas? Lágrimas quentes, que só nós mesmos e Deus as conheceu. E quantas vezes já choramos até mesmo sem motivo? Por quantas vezes nossos joelhos ficaram marcados por conta daqueles momentos em que nos encontramos em nosso quarto clamando por um socorro, e que esse socorro somente chegou quando não esperávamos mais. Mas, só assim que entendemos a vontade de Deus, quando compreendemos que o socorro chegou na hora certa.
 
Se não aproveitarmos o máximo que pudermos o tempo da nossa intrepidez, podemos ser surpreendidos quando a noite do cansaço e do desânimo chegar.
"Perturbai-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama, e calai-vos." 
(Salmo 4:4)

Pastor Jorge Albertacci

Volta Redonda/RJ - 30/10/2014

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VI

PREPARAÇÃO - VEJA BEM!

Jesus recomendou aos Seus discípulos: E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder (Lc 24:49). O precípuo objetivo do Mestre Divino, foi o de tê-los preparados para a evangelização tão logo ocorresse a Festa de Pentecostes. O que aconteceu, conforme pré-agendado desde os primórdios para o 50º dia após a realização da Festa da Páscoa.

E cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem" At 2:1-4).

Foi nesse dia festivo que Pedro despertou da indolência e partiu para uma pregação dinâmica de forma a convencer de uma só vez cerca de 3.000 almas para o Reino de Deus. Esse foi o objeto do Senhor: ter nos Seus discípulos alguém que Lhe representasse em meio a tanta incredulidade.

Até mesmo, o agora, intrépido Pedro, que o havia negado três vezes consecutivas não muitos dias antes desse episódio se encontrava, agora, capacitado par levar as Boas Novas do céu onde necessário fosse.

No Dia de Pentecostes o Senhor homologou de forma peremptória a Carta Magna da Nova Aliança estabelecida há dias antes no Alto do Calvário, no Monte Caveira de onde ainda hoje ressoa o Grito de Salvação do Nosso Deus! Esse ressoar se evidencia muito, com o comparecimento de pessoas de todo mundo nos arredores de Jerusalém, que de uma forma ou de outra se convergem para lá atraídos, uns pelo fato histórico e outros para expressar sua fé.

Hoje, todos os crentes estão convocados por Deus para partirem para o trabalho - saírem impolutos e encrespados para o exercício da evangelização. Para que essa obra fosse, ou seja, levada a efeito a tempo e fora dele, Jesus os encorajou dizendo: "Eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!" Mt 20:20 - e disse mais o Senhor: "Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum" (Lucas 10:19).  Não há nem agora e nem perante o Tribunal de Cristo alguma coisa que nos fornece fulcro para escusas, para desculpas incabíveis. Por que, diferente de nós, existe meios de armazenar dados PROTEGIDO POR DEUS!


Pr. Jorge Albertacci e Alcenir Albertacci
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VII

UM VIDA EXEMPLO A SER SEGUIDO

Lucas 3:7-9

"Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai, porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão. E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo"
 
INTRODUÇÃO
 
O texto bíblico em epígrafe traduz a forma pela qual o precursor do Senhor Jesus, João Batista, chamava a turba que se achegava a ele para ouvir sua pregação e ser por ele batizada nas águas do Rio Jordão, à responsabilidade.
 
 COMENTÁRIO

Como precursor do divino Mestre, a priori, o que parece, é que João Batista era meio “durão” e não tinha suas palavras temperadas com sal conforme recomendou Paulo em sua Carta aos Colossenses 4:6.
 
Entretanto, ressalto que, quando João Batista exerceu o ministério que Deus lhe confiou, a Igreja, ainda não havia sido estabelecida neste mundo. A humanidade estava como uma verdadeira pedreira, encravada na religiosidade de então, apegada aos rituais mortos, costumes que em nada coadunava com os preceitos estabelecidos por Deus. Os que se apresentavam como religiosos, eram legalistas que ostentavam a santidade através dos seus filactérios.
 
João veio para abrir a picada sobre os pedregais e matagais que até então se apresentavam como inacessível à maravilhosa graça. Sua pregação austera advinha do seu caráter foi a mensagem de Deus para o mundo de então. João foi um homem intransigente com o pecado. Ele pregava firme e seu compromisso era unicamente com o Reino de Deus.
 
Diferente de nós, ele pregava o Cristo que viria estabelecer o Seu ministério, enquanto que nós pregamos o Cristo que virá estabelecer o Seu Reino. Através do profeta Isaías, o Senhor anunciou a vinda do precursor de Jesus, dizendo: “Preparai o caminho do Senhor...” (Is 40:3). João Batista, que nasceria meses antes de Cristo, foi o enviado de Deus para proclamar acerca do Cordeiro de Deus que posteriormente ele mesmo teve o privilégio apresentar com o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29).

As palavras “duras” de João eram reconhecidas e aceitas pelo povo, porque ele se mantinha firme no que por Deus fora estabelecido para ele fazer. Sua regra de conduta inspirava respeito, ou seja, ele tinha moral para pregar. Não uma moral imposta, mas, adquirida. Adquirida, porque ele conseguiu: a) – convencer o povo de que eles eram pecadores; b) – convencer o povo de que Jesus Cristo era o Salvador; c) – convencer o povo de que ele (João) era o pregador.
 
O PROFETA JOÃO BATISTA
 
 Mateus 3:1-6, 13-17
 
1. João, o batista (vv.1,2). “Batista” significa “aquele que batiza”. João era chamado de “Batista” porque batizava no deserto da Judéia, nas águas do rio Jordão (Mt 3:1,6; Mc 1:4,5; 6:14). Ele fora escolhido por Deus desde o ventre de sua mãe para realizar uma obra muito especial (Lc 1:15-17): pregar “o batismo de arrependimento, para remissão de pecados” (Mc 1:4), e ordenar a todos que produzissem “frutos dignos de arrependimento” (Mt 3:8). João promovera em seu tempo, em pleno deserto, uma campanha nacional de arrependimento e confissão de pecados.
 
2. O precursor do Messias (v.3). João estava consciente de sua chamada, missão e identidade (Mt 3:11; Jo 1:33; 3:28). Fora ele enviado por Deus para anunciar a chegada do Messias e “testificar a respeito da Luz” (Jo 1:7, 8; Mc 1:2,3): “Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias... E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus” (Jo 1:27,34). O testemunho de João atestava a infinita superioridade de Jesus.
 
3. Sua mensagem (vv.2-5). A mensagem de João tinha por objetivo convencer o povo de seus pecados e os líderes judeus de sua hipocrisia religiosa (Mt 3:7-12). Homens e mulheres eram batizados e instados a produzirem frutos “dignos de arrependimento” (Mt 3:8). Muitos provenientes de Jerusalém, da Judéia e das províncias adjacentes ao Jordão, caminhavam quilômetros atraídos pelo ardor da mensagem do contundente profeta (v.5). João era admirado e reconhecido pelo povo (Mc 11:32), porém, tenazmente odiado pela classe dominante (Mc 6:14-29; Rm 10:21).
 
Estas qualificações conferiam as autênticas credenciais de João. Ele não tinha uma cédula de identidade assinada por Deus de que ele era realmente o precursor do Messias. A única coisa que ele tinha de diferente, era seu modo de vida, seu comportamento, sua fidelidade a Deus, seu comprometimento com o santo ministério e sua forma de tratar o pecador.
 
João não intervia na vida particular das pessoas, mas combatia o pecado como que se fosse a lepra. As pessoas ele as batizava, enquanto que o pecado ele abominava. Finalmente, João encerrou seu ministério, sendo decapitado por denunciar o pecado (Marcos 6:19-24).

Como já estava preestabelecido, Jesus veio, convidando e amando os pecadores, mas, sempre os recomendando depois de haverem se convertido: vá, e não peques mais.
 
CONCLUSÃO

O ministério exercido por João Batista, que pregava o Cristo que viria, deve ser um exemplo a ser seguido pelos obreiros da Nova Aliança, que pregam o Cristo que virá.

Pastor Jorge Albertacci

Às 22 horas do dia 28-03-2014
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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