Salvação ou condenação eterna?
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MENSAGEM RADIOFÔNICA PREGADA EM - 25/01/98 - EDITADA EM 28/04/2016
Nos versículos 1 ao 3 do capítulo 2 da epístola aos Hebreus, o autor faz a seguinte declaração: “Portanto convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas. Porque se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição. Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação?”
Notamos no texto em apreço, a preocupação do escritor no que diz respeito as coisas ouvidas da parte do Senhor, e ele expressa: “Portanto convém-nos atentar com mais diligência para estas coisas.”
Por certo, nos seus dias já acontecia o que é comum nos dias de hoje: Pessoas preocupadas para descobrir, ou mesmo preservar tantas coisas, que acabam se esquecendo do que é mais importante, que é esta tão grande salvação! Providência de Deus para a humanidade perdida, humanidade que se lembra de tudo, mas que, esquece do Reino dos Céus, esquecem da sã doutrina, enfim se esquecem da Palavra de Deus.
E no terceiro versículo, ele, o escritor aos Hebreus até questiona: Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação? A expressão “tão grande” traduz uma salvação, não somente direcionada a esse ou aquele povo, e nem tão pouco a determinado número de pessoas, mas, este termo traduz uma salvação extensiva a todas as pessoas, a todas as nações da terra, desde que essas pessoas, essas nações aceitem o Senhor Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador. E não volte mais a se descuidar em momento algum, das recomendações contidas nas Sagradas Escrituras; dos preceitos exarados no santo Livro do Senhor. Da sã doutrina, dos bons princípios, dos bons costumes, do bom senso, do respeito mútuo, da santidade, da vaidade, da demagogia, da degradação total, na qual este mundo está envolvido.
O desleixo de quem quer que seja, no que diz respeito a esta tão grande salvação, jamais irá diminuí-la, minguá-la, torná-la pequena e limitada, neste caso o prejuízo é para o descuidado, é para aquele que faz pouco caso do sacrifício do Senhor Jesus na cruz.
Salvação não é alguma coisa pode ser deixada para depois, salvação não é para ser deixada para segundo plano, salvação não é para ser negligenciada.
Salvação é para ser abraçada, acatada, aceita, até mesmo porque, salvação não é plano de homem comum, que falha, e que se corrompe facilmente. Salvação é plano de Deus, salvação não custou dinheiro, o preço da nossa salvação foi o sangue de Jesus Cristo. Que foi vertido na cruz.
Salvação não significa simplesmente ser curado no sentido físico, ou psíquico, Salvação significa ter espírito, alma e corpo, curados, sarados e preservados para Deus. Salvação é o inverso de condenação. Diz a Bíblia que este mundo jaz no maligno. E que o único meio de ficarmos libertos das artimanhas desse maligno e estarmos aptos, preparados para habitar às mansões celestiais, é aceitar o Senhor Jesus como único e suficiente salvador das nossas almas.
Salvação não consiste em mérito de ninguém. Salvação adveio de um sacrifício da parte de Deus Pai, o Criador de todas as coisas para resgatar a humanidade que se encontrava perdida, sem meios para soerguer dentre um charco de lodo horrível e reconstituir o homem em seu estado primitivo: criado, conforme a imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26).
Para que este ato salvífico da parte de Deus fosse levado a efeito, Ele, como amoroso Pai, entregou Seu Único Filho, Jesus, para descer às partes mais baixas da terra (1Pedro 3:18-20) para como Bom Pastor, juntar o povo que extraviado andava desgarrado como ovelhas que não têm pastor (Mateus 9:36).
E foi exatamente isto que que aconteceu: Jesus veio, nasceu como homem, viveu e depois de exercer Seu Ministério terreno, foi pregado na cruz, de onde proferiu as sete palavras que concretizou de forma cabal o dito ato salvífico de Deus.
Concluo o presente assunto com as Sete Palavras da Cruz:
1) A palavra do perdão - "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem".
2) A palavra da salvação - "Hoje mesmo estarás comigo no paraíso".
3) A palavra do cuidado - "Filho, eis aí tua mãe".
4) A palavra da agonia - "Tenho sede".
5) A palavra do desamparo - "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"
6) A palavra da vitória - "Está consumado".
7) A palavra de rendição - "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
Pr. Jorge Albertacci