Matemática da Evangelização
Evangelismo e Missões
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MATEMÁTICA PARA OS QUE SENTEM O PESO DA OBRA DEUS
Deuteronômio 25:4; Lucas 9:62; 1Coríntios 9:7-11; 2 Coríntios 9:1-15; 1 Timóteo 5:18
INTRODUÇÃO
O texto abaixo não se trata de uma antipatia a quem não comungar esta apologia comigo, mas, é simplesmente uma demonstração do que podemos fazer, muito mais, além do que já fazemos. Tão simplesmente isto, tendo em vista a carência de Evangelistas e Missionários, onde dificilmente se tem, se vê, ou se ouve pelo menos um pouquinho da Palavra de Deus.
Graças a Deus, assim como eram os Estados Unidos há algumas décadas passadas, hoje o Brasil é um celeiro de Pastores, Bispos, Evangelistas, Missionários e muitos outros, tanto homens como mulheres dispostos a se entregarem de corpo e alma para a evangelização do mundo. São muitos os Obreiros, Pregadores e Pregadoras, mas, poucos são os que pregam com o eco do som voltado para FORA, isto mesmo, voltado para FORA – por falta de vontade, ou por preguiça? Não! De jeito nenhum! Não pregam para fora, por falta de condições financeiras. Este ponto negativo decorre do crescimento quantitativo dos mercenários no Brasil. Os mercenários fazem das tripas coração para convencer aos incautos a contribuírem, mas, para eles, motivo pelo qual, as pessoas têm receio de contribuir, por saber que sua contribuição pode não ser usada como devia ser. Com isto, a obra de Deus sofre detrimento, porque o mercenário não quer saber se está pregando para dentro ou para fora desde que o numerário esteja entrando para o seu bolso. Mas, é bom saber, que assim como a Igreja do Senhor, os mercenários também prestarão contas ao Senhor da ceifa.
A QUEM INTERESSAR POSSA
Como súditos do Reino de Deus, somos devedores, não somente do dízimo do dinheiro, mas também do tempo que Deus nos deu, do qual não passamos de meros subservientes, cujo dízimo, é de 2 horas e 24 minutos por dia, a matemática é esta: 8h para dormir + 8 para trabalhar + 2 para o almoço + 2 para o jantar + 1:36 para lazer + 2:24 que é o dízimo = 24 horas. À medida em que investirmos nos projetos de Deus, Ele investe nos nossos, com certeza.
CONCLUSÃO
Não há mais tempo a perder! A ordem imperativa de Jesus para a Sua Igreja consiste em levar o Evangelho ao mundo e fazer discípulos. Esta é a comissão dada à Igreja, não por ênfases em nós mesmos para obter alguma coisa. “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.” (Atos 20:35).
Deus não aceitou o antigo sistema de colocar o boçal na boca do boi quando este debulhava o grão, o que é mencionado pela primeira vez em Deuteronômio 25:4. Esta prática foi proibida por Deus e Ele mesmo enfatizou que o boi precisa de sustento para realizar esse trabalho, por isso a alimentação deve ser permitida na medida em que trabalha, censurando a miserabilidade com a qual esses animais eram tratados, tendo seu direito à alimentação tolhido.
No Novo Testamento, esse mesmo princípio foi mencionado pelo apóstolo Paulo para ensinar que o ministro do evangelho tem o direito de esperar a compensação daqueles que se beneficiam do seu ministério, direta ou indiretamente. Em todos os tempos da Igreja, Evangelistas e Missionários foram sustentados pelas ofertas do povo de Deus.
Mas nestes últimos dias, algo deprimente está acontecendo e que é completamente ultrajante e nunca deve ser tolerado por aqueles que reivindicam o Santo nome de Jesus Cristo. Como é triste saber que um missionário tenha que sentar na cozinha de sua casa e chorar pela forma como está sendo tratado. Depois de anos de trabalho no campo missionário, sobre o que é sem sombra de dúvida um dos trabalhos mais difícil; termine arrasado porque lhe faltou o sustento necessário. Faltaram as contribuições dos irmãos, e não havendo contribuição, consequentemente não tem como sustentar os Evangelistas e Missionários que como Sal da Terra e Luz do Mundo, se gastam fazendo a obra de Deus. É bom mencionar que estes Obreiros sofrem sem reclamar, doam a vida e seu tempo integral para o ministério, e eu particularmente nestes 59 anos (março de 1958 a março de 2017) nunca vi um destes obreiros ficarem ricos, bem como, nunca vi um que se tornasse mercenário. A única coisa que eles adquirem são almas para o Senhor e experiência ministerial e com Deus.
A recomendação bíblica é para que todos os cristãos cooperem de forma sistemática: "cada um de vós ponha de parte, conforme a sua prosperidade" (1Coríntios 16:02). Inclusive, o termo usado: “conforme a sua prosperidade” sugere porcentagem. A contribuição dos irmãos provém de um desejo incontido que nasce no momento em que a chama missionária começa a arder no seu coração. Não provém de uma cobrança do pastor, mas, da ardente chama que arde no peito. Não provém do desejo de barganhar com Deus, bênção em troca de dinheiro, mas, do convencimento do Espírito Santo. A Igreja, na pessoa do seu pastor pode e deve até orientar os irmãos a contribuírem, mas, nunca obriga-los como é o costume de muitos nestes tempos pós-modernos! Um conselho: Se meu amado irmão ou irmã reprovar o termo “dízimo” dê outro título à sua contribuição, mas, não a negligencie. Enquanto que algum faz do Santo Evangelho de Cristo um meio de comércio, os santos usam do bom senso e assim podemos ganhar muitas almas para JESUS. Eu me sinto muito alegre quando encontro obreiros e obreiras mnistrando a Palavra pela Internet, através de Site, Blog, Facebook, WhatsApp, E-mail e outros. Que Deus Pai, Filho e o Espírito Santo abençoe todos os Ministros do Evangelho. Quer sejam Apóstolos, Bispos, Anciães, Pastores, Missionários, Evangelistas, Presbiteros, Pregadores Locais e Itinerantes, Diáconos, Auxiliares, homens e mulheres com fé, sabedoria, e a inspiração do Espírito do Senhor.
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Pr. Jorge Albertacci
Assembleia de Deus do Retiro
Volta Redonda – RJ
E-mail.: prjorgealbertacci@yahoo.com.br